A tecnologia chegou para transformar a educação, proporcionando novas formas de aprendizado, comunicação e interação. Ao adotar novas ferramentas digitais, os educadores têm a chance de preparar os alunos para os desafios do futuro, tornando o aprendizado mais acessível, personalizado e envolvente.
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Celebrar a infância com afeto e respeito
Celebrar o Dia das Crianças é reconhecer o valor do respeito, do cuidado e do brincar como pilares do desenvolvimento. Esses elementos são tão importantes quanto a alimentação e o sono, pois moldam o corpo, a mente e as relações sociais das crianças. Reconhecer essa fase como única significa entender que cada uma tem um ritmo próprio, com necessidades específicas de afeto, movimento e aprendizado. O ato de brincar vai muito além do lazer. É por meio dele que a criança organiza o pensamento, cria repertório emocional e aprende a se relacionar. Quando improvisa um jogo, negocia regras ou constrói histórias no faz de conta, ela está desenvolvendo habilidades sociais, cognitivas e motoras. Jogar bola no quintal, montar blocos, inventar personagens ou até mesmo transformar objetos comuns em brinquedos ensina sobre limites, empatia, cooperação e criatividade. Brincadeiras aparentemente simples oferecem oportunidades de aprendizado complexas. Em uma disputa de tabuleiro, a criança aprende a lidar com vitórias e derrotas. Em um teatrinho improvisado, exercita a imaginação e a empatia. Em cada atividade, existe uma chance de elaborar sentimentos, encontrar soluções e entender o mundo. Respeito e escuta genuína Respeitar a infância significa também saber ouvir. Crianças nem sempre expressam sentimentos com palavras, muitas vezes usam gestos, birras ou silêncios. O adulto que observa e escuta com atenção consegue traduzir sinais e dar respostas firmes e acolhedoras. Isso cria confiança, elemento essencial para que regras e limites façam sentido. “Escutar a criança sem pressa e com interesse real é um dos maiores gestos de respeito que podemos oferecer”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo (SP). Essa escuta não elimina a necessidade de regras, mas garante que elas sejam compreendidas e vividas de forma significativa. Limites claros e consistentes organizam a rotina e dão segurança. É importante que a criança participe da construção de combinados, seja em casa ou na escola. Pequenos acordos, como guardar os brinquedos antes do banho ou esperar a vez em um jogo, ensinam responsabilidade e respeito mútuo. Afeto aliado à firmeza Nenhuma regra funciona sem afeto. A presença cuidadosa, o abraço após o choro e a atenção ao desenho mostrado com orgulho fortalecem o vínculo entre criança e adulto. Mas só o afeto, sem orientação, não dá conta de organizar o comportamento. O equilíbrio entre carinho e firmeza ensina a esperar, a reparar quando erra e a sustentar esforços. Firmeza, no entanto, não deve ser confundida com autoritarismo. Enquanto o autoritarismo assusta e cala, a firmeza mostra o caminho com clareza e acolhimento. Dizer “vamos tentar de novo juntos” ou “se você bater, precisamos conversar sobre outra forma de resolver” transmite regras sem romper a confiança. A importância da rotina e do tempo livre Infâncias sobrecarregadas de compromissos perdem espaço para o silêncio criativo e a invenção. A rotina previsível, que inclui momentos de descanso e de ócio, ajuda na concentração, no humor e no aprendizado. Crianças precisam de tempo para observar, experimentar e até se entediar — é desse tédio que muitas vezes nascem brincadeiras inventivas e descobertas pessoais. A presença do adulto, mais do que física, deve ser atenta. Conversar olhando nos olhos, descrever o que acontece, oferecer ajuda sem tirar a autonomia da criança: esses gestos nutrem segurança e confiança. Brincadeiras que ensinam a conviver O Dia das Crianças também lembra a importância da convivência. Jogos coletivos ensinam a lidar com frustrações, a esperar a vez e a compartilhar. Disputas inevitáveis por brinquedos ou discordâncias nas regras são oportunidades de mediação. Em vez de resolver tudo no lugar da criança, o adulto pode propor alternativas, como dividir o tempo de uso ou criar uma nova dinâmica. Esse processo ensina negociação, paciência e responsabilidade. As brincadeiras de faz de conta ainda oferecem a chance de experimentar papéis sociais. Fingir ser professora, médico ou astronauta amplia horizontes, ajuda a elaborar medos e incentiva a empatia. Nessas experiências, a criança percebe como o outro sente e aprende a respeitar diferentes perspectivas. Emoções e aprendizados Nomear sentimentos ajuda na autorregulação emocional. Quando o adulto diz “parece que você ficou triste porque a torre caiu”, dá contorno ao que a criança sente. Isso facilita pensar em alternativas, como reconstruir ou pedir ajuda. Essa prática também ensina que emoções não precisam ser escondidas ou temidas, mas reconhecidas e atravessadas. Brincadeiras simples podem apoiar esse processo. Criar um “canto da calma” com objetos sensoriais, utilizar músicas para transições de atividades ou contar histórias com personagens que enfrentam dificuldades mostra caminhos práticos para lidar com frustrações e desafios. Presença da família e parceria com a escola O desenvolvimento infantil se fortalece quando família e escola caminham juntas. Quando a criança percebe que os adultos de referência estão alinhados, sente estabilidade e confiança. Trocas respeitosas entre pais e educadores, reuniões para compartilhar observações e abertura para ajustar rotinas fazem toda a diferença. “A parceria entre família e escola ajuda a criança a se sentir segura e amparada, tanto nos desafios quanto nas conquistas”, reforça Katia Jardim. Esse alinhamento favorece intervenções coerentes e eficientes, ampliando o repertório de apoio disponível para o crescimento da criança. Celebração que vai além da data O Dia das Crianças não precisa se resumir a presentes. Pode ser celebrado com experiências que criam memórias afetivas: um piquenique no quintal, uma tarde de jogos de tabuleiro, um passeio ao ar livre ou até um teatro improvisado em casa. O valor está na presença e no tempo compartilhado, não no consumo. Respeitar a infância é reconhecer que cada criança é única, com ritmos, emoções e modos de aprender próprios. O Dia das Crianças lembra a todos — pais, educadores e sociedade — que a melhor homenagem é transformar esse respeito em rotina.
06 de outubro, 2025
Estímulo à criatividade ajuda no desenvolvimento infantil
A criatividade é um dos pilares do desenvolvimento infantil, não apenas em áreas ligadas às artes, mas em todas as dimensões da vida. Quando estimulada desde cedo, contribui para que meninos e meninas aprendam a lidar com situações novas, construam soluções próprias e expressem emoções de forma saudável. Essa habilidade é cultivada em ambientes que oferecem liberdade, estímulos variados e incentivo à experimentação. Crianças criativas apresentam maior flexibilidade de pensamento, conseguem buscar alternativas para resolver problemas e se mostram mais resilientes diante de frustrações. Isso significa que, ao enfrentar obstáculos, tendem a reagir com estratégias construtivas, entendendo o erro como parte do processo de aprendizado. Outro ponto importante é o impacto emocional. A criatividade abre espaço para que as crianças expressem sentimentos, organizem suas ideias e encontrem conforto em momentos de tensão. Atividades simples como desenhar, inventar histórias ou brincar de faz de conta ajudam a canalizar emoções, fortalecendo a saúde mental. Além disso, pesquisas indicam que a criatividade tem relação direta com a felicidade e o sucesso na vida adulta, muitas vezes até maior do que o próprio quociente de inteligência. Esse dado reforça a necessidade de que pais e educadores incentivem constantemente a imaginação e a liberdade de expressão. Como os pais podem incentivar a criatividade em casa O ambiente familiar exerce influência decisiva nesse processo. Pequenas atitudes do dia a dia já são suficientes para despertar novas ideias e formas de expressão. Brincadeiras livres, sem regras rígidas, são oportunidades para que a criança crie narrativas próprias, invente personagens e explore diferentes papéis. Histórias também cumprem um papel essencial. Ler em conjunto, ouvir contos e inventar finais diferentes para os enredos estimula o repertório criativo. A diversidade de livros e narrativas amplia o olhar da criança para culturas, valores e perspectivas variadas. Oferecer materiais simples, como papéis, tintas, argila ou objetos recicláveis, contribui para o surgimento de novas ideias. O importante é valorizar o processo e não o resultado final. Quando o adulto reconhece o esforço e a originalidade da criança, a confiança cresce, e a motivação para continuar criando se fortalece. A importância do incentivo ao questionamento Muitas vezes, os adultos esperam respostas rápidas e objetivas das crianças, mas abrir espaço para perguntas e reflexões é essencial para a criatividade. Perguntar “como você faria diferente?” ou “o que aconteceria se mudássemos isso?” são formas de estimular a curiosidade e o raciocínio divergente. “É no questionamento e na liberdade de imaginar que as crianças encontram as bases para a criatividade, e esse processo deve ser estimulado desde cedo”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Ao ouvir a criança, os pais demonstram que sua opinião tem valor, o que gera mais segurança para que ela explore novas ideias. O diálogo aberto, com escuta atenta, fortalece vínculos e contribui para o desenvolvimento emocional. Atividades que fortalecem o pensamento criativo Não é necessário recorrer a métodos sofisticados para cultivar a criatividade. Atividades simples já oferecem resultados significativos. Jogos de construção, como blocos ou peças de encaixe, desenvolvem a capacidade de criar estruturas e experimentar possibilidades. Música e dança são igualmente poderosas. Além de proporcionarem momentos de alegria, ajudam a criança a se expressar por meio do corpo, explorando ritmos e movimentos. A criatividade também floresce no contato com a natureza: observar plantas, brincar em parques e experimentar diferentes texturas ao ar livre oferecem estímulos sensoriais únicos. As artes visuais, por sua vez, permitem explorar cores, formas e materiais variados. Nesse tipo de atividade, a experimentação deve ser valorizada mais do que a estética final. Quando a criança percebe que pode arriscar sem medo de críticas, sente-se encorajada a continuar tentando. Criatividade e aprendizagem escolar Os efeitos da criatividade também aparecem no desempenho escolar. Crianças incentivadas a pensar de forma original demonstram maior engajamento nas atividades e apresentam facilidade para estabelecer conexões entre conteúdos de diferentes disciplinas. O pensamento criativo favorece o raciocínio lógico e crítico, permitindo que a criança busque soluções inovadoras para problemas cotidianos. Além disso, o aprendizado se torna mais prazeroso, já que a criança enxerga o conhecimento como parte de sua própria construção, e não como algo imposto de fora para dentro. “O incentivo à criatividade não é apenas uma forma de tornar o aprendizado mais divertido, mas também de preparar os estudantes para lidar com os desafios da vida adulta”, destaca Katia Jardim. O papel dos adultos nesse processo Pais, familiares e educadores compartilham a responsabilidade de criar ambientes que valorizem a imaginação e a liberdade de expressão. Mais do que oferecer recursos, o essencial é adotar uma postura de incentivo, evitando críticas excessivas e comparações que inibem a criança. Criatividade não significa ausência de limites. Pelo contrário, as crianças precisam de orientação para transformar suas ideias em algo viável e construtivo. O equilíbrio entre liberdade e direcionamento contribui para o amadurecimento, ensinando a importância de persistir nos projetos e respeitar o tempo de desenvolvimento de cada um. Incentivar a criatividade infantil é um investimento no futuro das crianças. Ao brincar, imaginar, experimentar e questionar, elas aprendem a se expressar, a lidar com frustrações e a encontrar caminhos próprios para resolver desafios. Esse processo fortalece tanto o desenvolvimento cognitivo quanto o emocional, preparando meninos e meninas para uma vida mais plena, autônoma e resiliente. Para saber mais sobre criatividade, visite https://leiturinha.com.br/blog/ideias-para-estimular-a-criatividade/ e https://www.dentrodahistoria.com.br/blog/familia/desenvolvimento-infantil/estimular-criatividade-criancas/
03 de outubro, 2025
Guia rápido para pais e responsáveis
O corpo reage aos remédios de formas diferentes e algumas crianças podem apresentar alergia medicamentosa mesmo após doses pequenas. Reconhecer cedo mudanças na pele, no jeito de respirar, no comportamento e no trato gastrointestinal reduz riscos e orienta a decisão de suspender o fármaco e buscar avaliação médica. O ponto de partida é simples: observar com atenção nas primeiras horas após cada nova medicação, principalmente quando é a primeira vez que a criança usa aquela substância. Sinais imediatos que pedem atenção Coceira súbita, placas avermelhadas que surgem e somem em minutos, inchaço de lábios ou pálpebras e chiado no peito sinalizam possível hipersensibilidade. Alguns quadros aparecem poucos minutos após a dose; outros levam uma a duas horas. Se a criança começa a tossir de forma diferente, muda o tom da voz, reclama de “aperto” na garganta ou respira mais rápido, o cuidado precisa ser redobrado. Vômitos repetidos logo depois da ingestão também podem se associar a reações alérgicas, especialmente quando vêm junto de alterações na pele. Em quadros mais intensos, a pressão pode cair e a criança ficar pálida ou sonolenta, com sensação de desmaio. Nessa situação, a orientação é suspender o remédio e procurar atendimento imediatamente. Mesmo quando os sinais passam, vale registrar o que aconteceu, o horário, a dose e o nome comercial e genérico do medicamento. “Observação atenta nas primeiras doses é uma medida simples que faz diferença. Se algo sair do padrão — pele, respiração, comportamento — é prudente interromper e conversar com o pediatra”, orienta Mariana Ribeiro, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais da Escola Moura Jardim, de São Paulo (SP). Sintomas tardios e o papel do histórico Nem toda alergia aparece na hora. Há reações que surgem após um dia ou mais, como manchas persistentes, descamação leve, coceira que não melhora e febre baixa sem outra causa evidente. Em crianças, o histórico familiar de alergias, asma ou rinite pode indicar maior sensibilidade, mas não determina obrigatoriamente que haverá reação. Por isso, cada episódio precisa ser avaliado com base no contexto: qual remédio foi usado, qual foi a dose, se houve exposição prévia, como estava a saúde da criança antes e quais sintomas acompanharam. O histórico pessoal é ferramenta de segurança. Manter uma anotação com medicamentos já utilizados, eventuais reações, datas e condutas tomadas evita reexposição inadvertida. Quando a família leva essa informação ao médico, o profissional consegue escolher alternativas mais seguras e orientar possíveis testes futuros, quando apropriado. Alergia não é o mesmo que efeito colateral Diferenciar alergia de efeito colateral ajuda a decidir os próximos passos. Alergias, em geral, envolvem pele, mucosas e sistema respiratório, podendo evoluir rapidamente e exigir suspensão imediata. Efeitos colaterais costumam ser previsíveis para cada fármaco — como sonolência com alguns antialérgicos, dor de estômago com certos anti-inflamatórios ou alteração do paladar com antibióticos — e, embora incômodos, não têm o mesmo padrão de risco. Se a criança apresenta apenas um sintoma típico de efeito colateral e está estável, cabe discutir com o pediatra ajustes de dose, troca de apresentação ou mudança de horário. Mas se houver combinação de sinais de hipersensibilidade — pele e respiração, por exemplo — a prudência orienta interromper o remédio e buscar avaliação. O objetivo é proteger a criança, evitando que um quadro leve evolua. “Quando os adultos entendem a diferença entre alergia e efeito colateral, evitam alarmes desnecessários e, ao mesmo tempo, não ignoram sinais importantes”, completa Mariana Ribeiro. “O caminho é informação clara e comunicação rápida com o pediatra”. Como agir diante de uma suspeita Ao perceber um sinal sugestivo, pare o medicamento e observe a evolução por alguns minutos. Se houver dificuldade para respirar, inchaço de face, lábios ou língua, sonolência excessiva ou desmaio, procure atendimento de urgência. Em situações leves, sem comprometimento respiratório nem sinais sistêmicos, registre os sintomas, fotografe as lesões cutâneas para comparação e entre em contato com o médico que acompanha a criança. Reintroduzir por conta própria o mesmo princípio ativo não é indicado; repetir a exposição pode agravar a resposta do organismo. A escolha de alternativas depende do quadro e da avaliação profissional. Às vezes, há opções dentro da mesma classe farmacológica com perfil de segurança melhor para aquela criança; em outras, é necessário mudar a estratégia terapêutica. Quando o pediatra suspeita de alergia verdadeira a um princípio ativo específico, pode orientar encaminhamento a especialista para estudo mais detalhado e plano de prevenção, principalmente se o remédio for de uso frequente. Prevenção começa antes da primeira dose Informar ao médico alergias já conhecidas e reações anteriores é o primeiro passo. Conferir cuidadosamente o rótulo e a bula, verificando o princípio ativo e excipientes mais comuns que causam sensibilidade — como certos corantes e conservantes — ajuda a evitar surpresas. Em casa, medir corretamente a dose com seringa dosadora e respeitar o intervalo entre as administrações reduz o risco de efeitos indesejados confundirem o quadro. Guardar remédios fora do alcance das crianças e longe de alimentos previne ingestões acidentais, que podem gerar sintomas intensos em pouco tempo. Em viagens ou finais de semana, manter um cartão com informações básicas — nome da criança, possíveis alergias, medicamentos em uso e contato do pediatra — agiliza decisões em imprevistos. A escola como parceira de segurança Quando a criança inicia um tratamento, avisar a escola reforça a rede de cuidado. Informar o nome do remédio, o horário provável em que a dose fará efeito e quais sinais merecem atenção permite que a equipe identifique mudanças atípicas. Se houver histórico de alergia, vale alinhar previamente como proceder e quem contatar. Essa integração evita ruídos e acelera o apoio em caso de necessidade. Em atividades externas, como passeios ou eventos, a comunicação prévia se torna ainda mais importante. A escola acompanha dezenas de alunos e, com informação organizada, consegue agir com rapidez se algo ocorrer. Um cuidado que se aprende no cotidiano Identificar alergia a remédios é parte de um conjunto de hábitos: observar, registrar e comunicar. Pais e responsáveis que adotam essa postura protegem a criança nas situações comuns e também nos imprevistos. O objetivo não é gerar medo de medicar, mas usar com responsabilidade, seguindo prescrição, dosagem correta e retorno marcado para avaliar a resposta. Ao longo do tempo, a família acumula conhecimento sobre o que funciona, o que precisa de atenção e como agir diante de sinais inesperados. A infância é uma fase de descobertas — inclusive do ponto de vista clínico. Com informação objetiva, diálogo com o pediatra e rede de adultos alinhados, é possível tratar doenças com segurança, minimizar reações e garantir que a saúde siga no centro das decisões.Para saber mais sobre remédios para crianças, visite https://oglobo.globo.com/saude/saiba-quais-sao-os-riscos-de-usar-remedios-em-criancas-sem-orientacao-pediatrica-5106276 e https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/perigos-da-automedicacao-em-criancas.htm
01 de outubro, 2025
Exploração sensorial ao ar livre encantam os alunos
Em um dia iluminado, os alunos do G4 da Escola Moura Jardim participaram de uma proposta encantadora: explorar o jardim da escola com atenção aos mínimos detalhes. Com olhos curiosos, caminharam entre as plantas, tocaram folhas, observaram flores e descobriram como o ambiente natural pode ser um grande professor. A atividade surpreendeu desde os primeiros momentos. Cada aluno encontrou algo único: uma cor diferente, uma textura inusitada, um formato curioso. Ao se aproximarem das plantas, os pequenos sentiram perfumes sutis e perceberam como cada elemento carrega uma beleza especial. A brincadeira virou investigação e, pouco a pouco, o jardim se transformou em sala de aula viva. Transformar o olhar em descoberta Durante a exploração, os estudantes compararam tonalidades, identificaram formas e distinguiram tamanhos com entusiasmo. Sem o uso de materiais tradicionais, aprenderam com o que viam e os olhos se tornaram instrumentos de pesquisa. Ao analisar cada flor, os pequenos interpretaram o que viam com base na experiência direta. Algumas pétalas eram largas, outras finas como papel. Havia folhas lisas, outras com recortes marcantes. Essa observação desenvolveu o senso crítico e a atenção aos detalhes. Eles também perceberam diferenças na altura das plantas, na espessura dos caules, na quantidade de ramos. Cada aluno, ao seu modo, fez descobertas que ampliaram o entendimento sobre diversidade natural e despertaram a curiosidade para aprender mais. Aprender por meio dos sentidos Os momentos vividos no jardim envolveram também outros sentidos. O toque ajudou a distinguir o macio do áspero, o flexível do rígido. O olfato identificou aromas suaves vindos das flores. O som do vento entre as folhas também chamou atenção, trazendo uma percepção de movimento constante no espaço verde. Essas vivências aguçaram a sensibilidade dos alunos. Ao interagirem com a natureza, desenvolveram escuta ativa, concentração e interesse por fenômenos que antes passavam despercebidos. Essa conexão fortaleceu a relação com o ambiente, promovendo respeito e cuidado com o que está vivo ao redor. Com perguntas provocativas feitas pela educadora, os alunos refletiram e a troca entre colegas também foi essencial para ampliar as interpretações e valorizar o ponto de vista de cada um. Valorizar o protagonismo infantil Ao investigarem livremente, os estudantes exercitaram autonomia e iniciativa. A atividade contribuiu ainda para fortalecer a autoestima das crianças. Quando percebem que suas opiniões são levadas em conta, sentem-se importantes no processo de aprendizagem. Essas experiências também plantam sementes de consciência ambiental. Ao conviver com a natureza, os alunos entendem que pequenos gestos, como não arrancar uma flor ou evitar pisar em determinado espaço, fazem diferença. A iniciativa mostra como é possível transformar momentos simples em oportunidades de crescimento. Na Escola Moura Jardim, a aprendizagem vai além da sala de aula e encontra, na natureza, um terreno fértil para despertar a curiosidade, desenvolver habilidades e valorizar cada aluno como parte ativa do processo.
29 de setembro, 2025
Entenda a fobia
Fobia não é timidez, birra ou falta de coragem. Trata-se de um medo intenso, persistente e desproporcional diante de situações, objetos ou ambientes que, em condições comuns, não oferecem risco real. Em crianças e adolescentes, esse medo costuma vir acompanhado de taquicardia, tremores, sudorese, sensação de aperto no peito e um impulso forte de evitar o que assusta. Quando se repete, interfere no sono, no convívio com colegas e no rendimento escolar, gerando sofrimento e limitações que tendem a se perpetuar sem orientação adequada. Medos fazem parte do desenvolvimento e, em geral, diminuem com a maturidade emocional. O temor de escuro em crianças pequenas, a insegurança diante de pessoas desconhecidas ou o receio de separação dos pais são exemplos previsíveis para certas idades. A fobia se distingue pela intensidade e pela duração: o corpo reage como se houvesse perigo iminente, mesmo quando a razão diz o contrário. O estudante evita elevadores por semanas, recusa atividades que envolvem exposição social, prefere faltar nos dias de apresentação oral ou entra em pânico ao perceber que a casa escureceu com a queda de luz. Essa combinação de medo antecipatório e evitação sistemática desgasta a rotina e afeta objetivos simples, como dormir, participar de uma saída pedagógica ou falar em público. A literatura clínica descreve fobias específicas, associadas a estímulos bem definidos, como animais, alturas, tempestades, sangue ou injeções, e descreve também a fobia social, quando o medo se concentra nas situações de interação e avaliação por outras pessoas. Em ambos os casos, a antecipação do encontro com o estímulo é suficiente para disparar ansiedade, e a organização do dia começa a girar em torno do que é preciso evitar. Sinais que pedem atenção de pais e educadores O ponto de virada ocorre quando a criança ou o adolescente não consegue fazer o que fazia antes, quando a evitação se amplia para áreas sem relação direta com o medo original ou quando as queixas físicas aparecem na véspera de situações temidas. Dor de estômago antes da aula de apresentação, dor de cabeça recorrente antes de uma atividade coletiva ou relatos de aperto na garganta são pistas frequentes. O estudante usa frases como “vou passar mal”, “vão rir de mim” ou “não consigo respirar”, e, ao escapar da situação, sente alívio momentâneo. Esse alívio reforça a fuga, e, sem perceber, a família entra num ciclo em que adapta toda a rotina para afastar o estímulo, o que mantém a fobia ativa. Registrar quando os episódios começaram, quanto tempo duram, o que piora ou alivia e quais áreas da vida foram impactadas ajuda na avaliação. Detalhes objetivos, como horários, contextos e estratégias que funcionaram mesmo parcialmente, tornam a conversa com profissionais mais assertiva e reduzem interpretações equivocadas, como rotular o estudante de “preguiçoso” ou “manhoso”. “Quando adultos reconhecem o medo e oferecem um plano simples, a criança percebe que não está sozinha e começa a ganhar confiança para avançar”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo (SP). Nomear a experiência, sem ridicularizar nem dramatizar, organiza a emoção e abre espaço para escolhas possíveis. Por que a fobia se instala e se mantém O mecanismo central é o condicionamento. Ao evitar o que assusta, a ansiedade cai rapidamente, e o cérebro registra a fuga como solução. Na próxima oportunidade, evitar de novo parece a melhor saída, e o ciclo se fortalece. Em paralelo, pensamentos catastróficos fazem a ansiedade crescer: o coração acelera e é interpretado como prova de que “algo terrível vai acontecer”; a sensação de calor vira sinal de que “vou desmaiar”; um silêncio breve numa conversa vira “certeza” de que “vão me julgar”.Em crianças, experiências negativas anteriores, histórias amedrontadoras repetidas ou a observação de reações de pânico em adultos de referência também atuam como gatilhos. Em adolescentes, a importância do olhar do outro intensifica o receio de exposição. Interromper esse circuito exige novas experiências emocionais com o mesmo estímulo, desta vez graduadas, controladas e seguras. Em linguagem simples, é ensinar o cérebro, passo a passo, que a catástrofe esperada não acontece, que a ansiedade sobe e depois desce, e que é possível permanecer o suficiente para concluir a tarefa. O que fazer em casa sem transformar a rotina em campo minado Acolhimento e método andam juntos. Em vez de negar o medo ou forçar de uma vez, vale construir uma escada de avanços. Na nictofobia, uma sequência viável pode começar com o estudante adormecendo com abajur e porta entreaberta; em seguida, reduzir a luminosidade por alguns minutos; depois, treinar adormecer com o responsável fora do quarto por um curto período; por fim, conquistar autonomia crescente. No caso da fobia social, preparar exposições com antecedência ajuda: treinar a fala, gravar, assistir, ajustar pausas, simular perguntas e combinar pequenas metas para cada apresentação. Técnicas simples, como respiração diafragmática lenta, diminuem os sinais físicos que alimentam a preocupação. Frases realistas de enfrentamento — “posso estar nervoso e, ainda assim, consigo terminar”, “meu coração acelera e depois volta ao normal” — substituem pensamentos de tudo ou nada. O elogio deve recair sobre o esforço e a permanência, não apenas sobre um resultado perfeito, para que o cérebro associe avanço à tentativa, e não à fuga. Quando e por que buscar ajuda profissional Persistência, intensidade e prejuízo funcional são guias práticos. Se a fobia atrapalha o sono, a socialização, as atividades escolares ou o humor, uma avaliação com psicólogo especializado em infância e adolescência se torna recomendável. A terapia cognitivo-comportamental é a abordagem com melhor evidência para fobias. O trabalho combina psicoeducação, identificação de pensamentos automáticos, treino de habilidades e exposição gradual ao estímulo, sempre com plano estruturado e metas factíveis. Em fobia social, o treino de habilidades sociais complementa a exposição: iniciar e encerrar conversas, pedir ajuda, sustentar contato visual, lidar com silêncios e retomar o fio da fala diante de uma interrupção. Em alguns casos, especialmente quando há outros transtornos associados, como ansiedade generalizada, depressão ou ataques de pânico, a avaliação psiquiátrica considera o uso de medicação por período determinado, em conjunto com a psicoterapia. Cada decisão é compartilhada com a família, e ajustes temporários podem ser combinados para facilitar as primeiras exposições, sem personalizar o currículo nem criar rótulos. “Buscar ajuda qualificada não é sinal de fraqueza, é um gesto de cuidado que devolve autonomia e qualidade de vida ao estudante”, reforça Katia Jardim. A clareza sobre o objetivo de reduzir o sofrimento orienta o caminho e evita promessas irreais. Cooperação entre família e escola Sem descrever programas específicos, é possível alinhar expectativas de forma prática. Comunicar à equipe pedagógica que o estudante está em tratamento, indicar o que ajuda e o que atrapalha e propor acomodações temporárias favorece a continuidade escolar. Se o aluno treina apresentações, por exemplo, iniciar com tempos mais curtos, permitir recurso de apoio e ajustar a ordem de fala pode reduzir a ansiedade nas primeiras tentativas. O objetivo não é facilitar indefinidamente, e sim criar rampas que permitam experiências de sucesso, até que o padrão habitual seja retomado sem prejuízo acadêmico. O ambiente de sala também faz diferença. Regras claras de convivência, mediação de conflitos e valorização do esforço diminuem a possibilidade de chacotas. Quando o adulto modela respeito e encoraja a participação, o estudante com fobia reinterpreta a escola como espaço seguro para experimentar novas respostas. Exemplos frequentes e como desenhar o primeiro passo Na nictofobia, a escada de exposição transita de um quarto iluminado para luz reduzida e, depois, para adormecer com pouca luz por períodos progressivamente maiores. Em fobias relacionadas a procedimentos médicos, combinar distração, respiração e, quando indicado, manobras de contração muscular melhora a tolerância a exames e vacinas. Em acrofobia, começar por locais baixos, aproximar-se de janelas com proteção e ampliar gradualmente a altura compõem uma trajetória segura. Em fobia social, as metas podem ir de responder a uma pergunta prevista em sala a apresentar um trecho curto, depois um trabalho em dupla, seguindo para exposições mais longas. Erros que prolongam o problema Forçar de uma vez, ironizar, punir por medo ou recompensar apenas grandes feitos aumenta a evitação. O outro extremo — eliminar toda e qualquer exposição por tempo indeterminado — também mantém a fobia. O caminho mais efetivo equilibra acolhimento e desafio gradual, com metas claras, acompanhamento próximo e revisão das estratégias ao longo do processo. Fobia tem tratamento e costuma responder bem a intervenções precoces. Observar, registrar episódios, conversar com a criança ou o adolescente sem rótulos e buscar avaliação qualificada são passos que devolvem previsibilidade ao cotidiano. Para saber mais sobre fobia, visite https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/noticia/2021/08/o-que-e-nictofobia-5-pontos-para-entender-o-medo-do-escuro.html e https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2013/09/seu-filho-tem-medo-do-escuro.html
26 de setembro, 2025
Impactos da seletividade na infância
Preferir poucos alimentos, rejeitar texturas específicas e recusar novidades formam um padrão que limita nutrientes essenciais e altera a rotina da criança. A chamada seletividade alimentar não se resume ao momento da refeição: interfere no crescimento, no comportamento, no sono, nas relações sociais e até na aprendizagem. Para muitas famílias, o desafio aparece já na educação infantil e pode se prolongar se não houver uma abordagem consistente em casa e, quando indicado, acompanhamento profissional. Quando a criança aceita sempre as mesmas opções, o cardápio tende a ser pobre em fibras, ferro, cálcio, vitaminas do complexo B e vitamina C. Isso pode significar maior cansaço, queda na imunidade, constipação e dificuldades de concentração. Em paralelo, a monotonia alimentar costuma vir acompanhada de rituais muito rígidos — talheres “preferidos”, pratos específicos, alimentos que “não podem encostar” — que tornam o ato de comer mais tenso do que prazeroso. A seletividade também cria atritos na convivência. Festas, passeios e refeições fora de casa passam a exigir “planos de contingência” para garantir algo que a criança aceite. A família, então, adapta a rotina ao repertório restrito, o que reforça o ciclo de evitação. Em algumas situações, a pressão para “comer só uma colherada” aumenta a ansiedade e provoca reações como náusea ou choro. Esse ambiente emocional, repetido, faz a criança associar a refeição ao estresse, reduzindo ainda mais a abertura para experimentar. “O início da mudança acontece quando o momento da refeição deixa de ser disputa e vira treino, com pequenas exposições a novos alimentos e respeito ao tempo da criança”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Seletividade x neofobia: diferenças que importam Neofobia alimentar descreve o medo de provar o que é novo. É comum em fases do desenvolvimento e pode diminuir com a maturidade, desde que a criança siga exposta, de forma gradual e segura, a sabores e texturas. Já a seletividade é mais ampla: envolve apego a um conjunto muito pequeno de alimentos, forte recusa a variações e manutenção desse padrão por meses ou anos. Entender essa diferença ajuda na estratégia. Se o comportamento é principalmente neofóbico, a criança até tolera ver o alimento novo no prato, cheirar, tocar, lamber e, depois, dar pequenas mordidas. Quando há seletividade consolidada, o trabalho costuma ser mais lento e requer rotina previsível, regras claras e um plano de ampliação do repertório com foco em textura, cor e preparo — sempre em passos pequenos e repetidos. Aspectos sensoriais têm peso. Algumas crianças são hipersensíveis a crocância, à sensação “puxenta” de certos queijos, ao cheiro intenso de ovos ou ao “barulho” que a comida faz na boca. Outras rejeitam misturas e preferem os itens separados. Em todos os casos, a experiência sensorial orienta a aceitação mais do que a lógica do “faz bem”. Impactos na saúde, no sono e na escola O efeito mais visível é nutricional, mas não é o único. Baixa ingestão de ferro pode aparecer como palidez, apatia e menor resistência física; pouca fibra e água favorecem constipação e dor abdominal; déficit de cálcio e vitamina D compromete saúde óssea. Dieta com excesso de ultraprocessados, rica em açúcar e sódio, altera saciedade, humor e qualidade do sono. A sala de aula também sente. Crianças que chegam com fome ou que ingerem grande carga de açúcar antes das atividades tendem a oscilar entre euforia e irritação, com picos de desatenção. Um repertório limitado reduz oportunidades de vivências sociais ligadas à comida — piqueniques, oficinas culinárias em família, experiências culturais — que são, para a infância, caminhos de aprendizagem. Fatores de risco e sinais de alerta Alguns caminhos favorecem a seletividade. Introdução alimentar apressada, pouca exposição a texturas diversas na primeira infância, experiências negativas como refluxo, engasgos e alergias, e modelagem familiar em que adultos também apresentam repertório estreito. Genética e perfil sensorial contam: há crianças naturalmente mais cautelosas com o novo. Sinais que pedem atenção dos pais incluem repertório muito pequeno por vários meses, retração social em eventos com comida, desconforto ou vômito frente a tentativas de experimentar e impacto percebido no crescimento, nos exames de rotina ou no comportamento. Quando esses elementos se acumulam, vale buscar avaliação com pediatra, nutricionista e, se indicado, terapeuta ocupacional e psicólogo. A ideia é descartar causas orgânicas, mapear o perfil sensorial e construir um plano viável para a família. Estratégias práticas para casa Pequenas mudanças, mantidas com consistência, costumam gerar bons resultados. Abaixo, um conjunto de princípios que orientam o cotidiano sem transformar a refeição em negociação permanente. Ambiente e rotina: Defina horários, reduza telas, prepare a mesa de modo previsível. Crianças aceitam melhor quando sabem o que esperar. Porções pequenas diminuem a pressão; repetir a porção é melhor do que começar com um prato cheio. Exposição gradual: A regra é “primeiro ver, depois tocar, cheirar, lamber e, por fim, morder”. Propor um “microdesafio” por refeição, como encostar a língua, vale mais do que insistir em colheradas inteiras. A repetição — muitas apresentações do mesmo alimento em dias diferentes — aumenta a chance de aceitação. Textura antes do sabor: Se a rejeição é ao tomate cru, o molho bem batido em preparo suave pode ser um passo intermediário. Se a crocância incomoda, cozinhar um pouco mais; se a maciez “puxenta” desagrada, assar ou tostar levemente. Participação: Envolver a criança na escolha de uma receita simples, lavar folhas, misturar ingredientes e montar o prato cria sensação de controle e curiosidade. Plantar ervas em casa e usá-las na comida fortalece vínculo com o preparo. Regras claras para lanches: Quando o apetite chega já “ocupado” por bebidas açucaradas e snacks, qualquer novidade perde chance. Oferecer água regularmente e priorizar lanches simples, com fruta, iogurte natural ou pão com proteína, preserva fome adequada para o almoço e o jantar. Modelo dos adultos: Crianças observam. Comer em família, com os adultos provando legumes e comentando sensações de forma neutra (“está mais macio hoje”, “o cheiro lembra o do pão tostado”), ensina sem palestrar. Comunicação sem pressão: Evite frases como “se não comer, não brinca”. Troque por convites objetivos: “hoje a missão é cheirar e dar uma lambida”. E reconheça os passos, não só a “mordida grande”. O reforço positivo reduz a resistência. Quando procurar apoio profissional Persistência da seletividade com impacto no crescimento, sinais de deficiência nutricional, recusa muito ampla de grupos alimentares, sofrimento emocional intenso diante da comida e suspeita de condições associadas (alergias, refluxo, alterações sensoriais marcantes) justificam avaliação. O pediatra coordena os encaminhamentos; a nutricionista ajusta o plano alimentar, oferecendo alternativas equivalentes em nutrientes e construindo sequências de exposições; a terapia ocupacional trabalha processamento sensorial e habilidades orais; a psicologia apoia a regulação emocional e as dinâmicas familiares que se instalam ao redor das refeições. O tratamento é gradual, não milagroso. A meta não é “comer de tudo” em poucas semanas, mas ampliar o repertório de maneira estável, respeitando limites e celebrando cada avanço. Em muitos casos, substituir o conflito por rotina previsível já melhora o humor da criança, o apetite e o clima da casa. É útil manter expectativas realistas. Algumas crianças levarão meses para incorporar um novo vegetal; outras aceitarão versões picadas antes de morder pedaços maiores. O que guia o processo é a consistência: mesma mensagem, mesmo tom, mesmas oportunidades de treinar. Observações importantes para os pais: sinais persistentes de recusa ampla, perda de peso, estagnação de crescimento, dor recorrente ao comer ou sintomas após alimentos específicos pedem avaliação com profissionais de saúde. Para saber mais sobre seletividade alimentar, visite https://www.educarenutrir.com.br/blog/16/seletividade-alimentar-na-infancia-como-tratar e https://www.ipgs.com.br/seletividade-e-neofobia-alimentar-na-infancia/
24 de setembro, 2025
Aprender sobre o planeta amplia horizontes
Na Escola Moura Jardim as aulas práticas são parte do cotidiano, preparando os estudantes para pensar e compreender o planeta em toda sua complexidade. Recentemente, o 3º ano do Ensino Fundamental vivenciou uma atividade especial para explorar os continentes e o planisfério. Durante a atividade, os alunos foram convidados a conhecer o planisfério, identificando os continentes e os principais oceanos que compõem o mundo em que vivem. Observando um grande mapa colorido, a turma mergulhou no estudo das formas, localizações e características que definem as regiões do globo terrestre. Essa abordagem prática contribui para consolidar o entendimento e, ao mesmo tempo, estimula o pensamento crítico e a curiosidade natural das crianças. Metodologias ativas Em um cenário educacional, os pais têm um papel fundamental na escolha de instituições que valorizem metodologias ativas de ensino. Esses modelos priorizam o protagonismo do estudante, a investigação e a construção do conhecimento a partir da experiência direta. Diferente do ensino tradicional, em que o professor é o centro das atenções, as metodologias ativas colocam o aluno no comando do próprio aprendizado, permitindo que ele formule hipóteses, busque respostas e relacione o conteúdo com sua realidade. Essa forma de ensino proporciona uma visão ampliada do mundo e fortalece competências essenciais, como pensamento crítico, resolução de problemas e colaboração. Ao explorar o planisfério de modo prático, os estudantes não apenas decoram nomes e posições, mas começam a entender como os continentes interagem, quais são suas peculiaridades culturais, sociais e ambientais, e qual é a importância da geografia para a vida cotidiana. Investir em educação é buscar um futuro promissor Para quem busca uma instituição que valorize o desenvolvimento integral, a Moura Jardim se destaca como uma escolha acertada. Com uma proposta pedagógica que integra teoria e prática, a escola oferece um ambiente que estimula o raciocínio e a criatividade. Conhecer o planeta de forma prática é muito mais que uma atividade escolar: é um convite para pensar o mundo, entender suas diversidades e ampliar a visão de mundo dos estudantes.
22 de setembro, 2025
Organização infantil de forma leve
Ensinar organização para crianças significa muito mais do que manter os brinquedos guardados ou a mochila arrumada. Esse hábito ajuda a desenvolver disciplina, autonomia, autoestima e responsabilidade desde cedo. Quando a criança entende que cada objeto tem seu lugar e que cuidar do ambiente ao redor faz parte do dia a dia, ela começa a construir competências que levará para a vida adulta. A infância é uma fase de descobertas, e o ambiente ao redor da criança exerce influência direta sobre seu comportamento e desenvolvimento. Um espaço organizado ajuda a reduzir distrações e facilita a concentração em brincadeiras, estudos e tarefas. Além disso, proporciona segurança emocional, pois a criança sabe onde encontrar seus pertences e entende como funcionam as rotinas. Pais e cuidadores que estimulam hábitos de organização contribuem para que os pequenos aprendam a planejar melhor o tempo e as atividades. Com isso, a rotina fica mais leve e previsível, diminuindo conflitos e estresse no dia a dia.Esse aprendizado também fortalece a independência, pois as crianças percebem que são capazes de cuidar de si mesmas e do ambiente em que vivem. “Quando a organização se torna um hábito natural na infância, ela acompanha a criança ao longo da vida, ajudando na formação de adultos mais responsáveis e seguros”, explica Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo (SP). Como introduzir hábitos de organização Os primeiros contatos com a organização devem ser simples e adequados à idade. Para crianças pequenas, a ideia é apresentar o conceito de forma lúdica, sem transformar a tarefa em algo pesado ou punitivo. Por exemplo, guardar os brinquedos pode se tornar uma brincadeira com música ou pequenos desafios cronometrados. À medida que a criança cresce, novas responsabilidades podem ser introduzidas, como arrumar a cama, organizar o material escolar ou ajudar a separar as roupas limpas. O objetivo não é criar um ambiente de cobranças, mas mostrar que a organização facilita a vida e traz benefícios diretos, como encontrar tudo mais rápido e manter o espaço agradável. A participação ativa dos pais faz toda a diferença. Crianças aprendem muito mais observando do que apenas ouvindo instruções. Quando veem os adultos cuidando da própria casa, mantendo os armários arrumados e valorizando a disciplina, elas tendem a reproduzir esse comportamento espontaneamente. Reforço positivo e valorização dos esforços Elogiar a criança quando ela realiza uma tarefa corretamente ajuda a transformar a organização em hábito. Frases como “você guardou todos os brinquedos, parabéns!” ou “ficou ótimo o jeito que você arrumou sua mochila” reforçam a ideia de que o esforço foi reconhecido e valorizado. Esse tipo de incentivo aumenta a autoestima e motiva a criança a repetir a ação. Por outro lado, críticas constantes ou comparações com outras crianças podem gerar frustração e resistência. É importante lembrar que aprender a se organizar é um processo gradual, e cada criança tem seu próprio ritmo. Estudos na área de educação infantil mostram que o reforço positivo contribui para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como responsabilidade e empatia. Ao perceber que suas atitudes têm impacto no ambiente e nas pessoas ao redor, a criança aprende sobre colaboração e respeito. Organização e autonomia caminham juntas Ao ensinar organização para crianças, os pais também estão incentivando a autonomia. Tarefas simples, como separar o uniforme do dia seguinte ou organizar o material escolar, fazem a criança sentir-se capaz e responsável por parte da própria rotina. Com o tempo, essa autonomia se estende para outros aspectos da vida, como planejar horários de estudo ou lembrar-se de compromissos importantes. Essas habilidades serão fundamentais na adolescência e na vida adulta, quando será necessário gerenciar o próprio tempo e cumprir responsabilidades sem supervisão constante. “Quando a criança percebe que é capaz de cuidar das próprias coisas, ela desenvolve uma autoestima mais sólida e aprende a valorizar o esforço envolvido em cada tarefa”, afirma Katia Jardim. A importância da constância e do exemplo Manter a regularidade é essencial para que a organização se torne parte natural da vida da criança. Não basta incentivar a arrumação apenas em momentos de bagunça extrema. Pequenas ações diárias, repetidas de forma consistente, ajudam a consolidar o hábito sem que pareça uma obrigação imposta. O exemplo dos adultos também é decisivo. Crianças que vivem em ambientes caóticos ou desorganizados podem ter mais dificuldade para compreender a importância desse hábito. Por isso, quando os pais demonstram na prática que a organização faz parte da rotina, a mensagem se torna mais clara e coerente. Criar uma rotina previsível, com horários definidos para refeições, estudos e lazer, também facilita o processo. A criança aprende a associar cada momento a determinadas responsabilidades, entendendo que há tempo para brincar, arrumar e descansar. Benefícios que vão além da infância Aprender organização na infância traz reflexos positivos que se estendem por toda a vida. Jovens e adultos que cresceram com esse hábito tendem a ter mais facilidade para cumprir prazos, lidar com imprevistos e manter a concentração em tarefas importantes. Além disso, a organização contribui para a saúde mental, já que ambientes arrumados reduzem a sensação de sobrecarga e favorecem o bem-estar emocional. Crianças que aprendem a lidar com a própria rotina de forma equilibrada também desenvolvem maior resiliência diante de desafios e frustrações. A longo prazo, esse aprendizado influencia diretamente a vida acadêmica e profissional, pois estimula disciplina, planejamento e responsabilidade — competências cada vez mais valorizadas em diferentes áreas. O processo de ensinar organização para crianças não precisa ser complicado. Com paciência, incentivo e bons exemplos, é possível transformar esse aprendizado em uma experiência positiva e enriquecedora. O segredo está em começar cedo, respeitar o ritmo da criança e valorizar cada pequeno progresso. Para saber mais sobre organização para crianças, visite https://revistacasaejardim.globo.com/dicas/organizacao/noticia/2022/10/12-dicas-para-ensinar-criancas-sobre-organizacao.ghtml e https://gamarevista.uol.com.br/semana/como-organizar-a-vida/como-ensinar-organizacao-para-criancas/
19 de setembro, 2025
Planejamento e metas para o futuro dos estudantes
O projeto de vida ajuda crianças e adolescentes a desenvolverem a capacidade de refletir sobre quem são, o que valorizam e o que desejam para o futuro. Ao elaborar um plano com metas pessoais e profissionais, os jovens aprendem a tomar decisões mais conscientes e alinhadas com seus interesses e habilidades. Esse processo de planejamento é fundamental para reduzir incertezas, aumentar a motivação e criar um senso de direção que contribui para o crescimento acadêmico, emocional e social. Mais do que pensar em uma carreira, o projeto de vida estimula os estudantes a explorarem diferentes dimensões da existência, incluindo saúde, relacionamentos, valores pessoais e sonhos individuais. Ao analisar cada uma dessas áreas, eles conseguem estabelecer metas que reflitam não apenas ambições profissionais, mas também bem-estar e equilíbrio em diversas esferas da vida. Habilidades desenvolvidas com o projeto de vida O projeto de vida tem como um dos principais objetivos ajudar os alunos a se conhecerem melhor. Esse autoconhecimento permite identificar habilidades, interesses e valores pessoais, além de estimular a percepção sobre pontos fortes e aspectos que precisam ser desenvolvidos. Com essa base, os estudantes passam a definir metas mais realistas e alcançáveis. Essa prática ensina habilidades como: Organização e planejamento: criar um plano estruturado para alcançar objetivos de curto, médio e longo prazo. Tomada de decisão: avaliar alternativas e escolher caminhos com maior consciência. Resiliência e adaptação: compreender que imprevistos fazem parte da vida e que ajustes podem ser necessários ao longo do percurso. Trabalho em equipe e comunicação: aprender a compartilhar ideias, ouvir opiniões diferentes e buscar apoio quando necessário. Ao longo do processo, os alunos também desenvolvem senso de responsabilidade e autonomia, tornando-se protagonistas na construção do próprio futuro. Etapas do projeto de vida O projeto de vida normalmente segue algumas etapas que ajudam os estudantes a transformar sonhos em objetivos concretos. A sequência pode variar, mas costuma incluir: Autoconhecimento: identificar interesses, talentos, valores e objetivos pessoais. Definição de metas: estabelecer objetivos claros para diferentes áreas da vida, como educação, carreira, saúde e relacionamentos. Planejamento estratégico: criar um plano de ação com prazos, recursos necessários e possíveis alternativas para lidar com imprevistos. Execução e acompanhamento: colocar o plano em prática e revisar o progresso periodicamente para fazer ajustes quando necessário. “Essas etapas ensinam aos estudantes que o sucesso é resultado de planejamento, dedicação e capacidade de adaptação diante dos desafios”, explica Marília Lima, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Importância da definição de metas Definir metas é uma habilidade que beneficia os estudantes em várias áreas. Ao aprenderem a dividir grandes objetivos em passos menores, eles percebem que conquistas importantes podem ser alcançadas com esforço contínuo e bem direcionado. Por exemplo, quem sonha com uma carreira específica pode começar definindo metas de desempenho acadêmico, leitura complementar e participação em atividades que desenvolvam competências necessárias para essa área. Esse processo torna o caminho mais claro e menos assustador, já que grandes sonhos são transformados em etapas tangíveis. Além disso, aprender a monitorar o próprio progresso aumenta a motivação e reforça a sensação de controle sobre o futuro. Os alunos entendem que podem ajustar metas e estratégias sempre que necessário, mantendo a flexibilidade sem perder o foco principal. Desenvolvimento socioemocional O projeto de vida não trata apenas de objetivos acadêmicos e profissionais. Ele também tem impacto direto no desenvolvimento socioemocional dos estudantes. Ao refletirem sobre valores pessoais e sobre a importância das relações interpessoais, os jovens aprendem empatia, comunicação e colaboração — competências cada vez mais valorizadas na vida adulta. A construção de um projeto de vida ajuda os estudantes a compreenderem melhor as próprias emoções e a lidarem com frustrações e conquistas de forma equilibrada. Esse processo contribui para a formação de pessoas mais resilientes e preparadas para os desafios da vida cotidiana. Marília Lima reforça: “Quando os alunos entendem quem são e o que valorizam, conseguem lidar melhor com pressões externas e tomar decisões mais alinhadas com seus objetivos e princípios”. Benefícios para o desempenho escolar e pessoal Estudos indicam que alunos que têm metas claras tendem a apresentar maior engajamento e melhores resultados acadêmicos. Isso acontece porque o projeto de vida cria um propósito para os estudos, mostrando a importância de cada etapa para a realização de objetivos maiores. No âmbito pessoal, a prática contribui para a autoestima e para a motivação. Alunos que reconhecem suas conquistas e percebem seu progresso desenvolvem mais confiança para enfrentar desafios futuros. Esse sentimento de competência e realização acompanha o estudante dentro e fora da escola, refletindo em relações mais saudáveis e escolhas mais conscientes. Preparação para a vida adulta Um dos principais objetivos do projeto de vida é preparar os jovens para as transições que enfrentarão ao longo da vida. A escolha de uma carreira, a entrada no ensino superior e os desafios do mercado de trabalho exigem clareza de propósito e capacidade de planejamento. Ao aprenderem a estabelecer metas, criar planos de ação e avaliar resultados, os estudantes chegam à fase adulta mais preparados para lidar com responsabilidades e tomar decisões importantes. Esse processo reduz a ansiedade diante das incertezas e aumenta a autonomia, pois eles já desenvolveram ferramentas para analisar situações e buscar soluções. Relação com a cidadania e responsabilidade social O projeto de vida também incentiva a reflexão sobre o papel de cada indivíduo na sociedade. Ao considerar valores, princípios e objetivos pessoais, os estudantes são estimulados a pensar sobre como podem contribuir para o bem coletivo. Essa perspectiva amplia a compreensão sobre cidadania e responsabilidade social, formando jovens mais engajados e conscientes do impacto de suas ações. Assim, o projeto de vida vai além do desenvolvimento individual e contribui para a construção de uma comunidade mais colaborativa e solidária. O projeto de vida é uma ferramenta poderosa para orientar estudantes na construção de um futuro com mais clareza, propósito e equilíbrio. Ao promover autoconhecimento, definição de metas, planejamento e desenvolvimento socioemocional, ele ajuda os jovens a se tornarem protagonistas de suas escolhas e a enfrentarem os desafios da vida adulta com mais segurança. Para saber mais sobre projeto de vida, visite https://www.fabricadossonhos.net/post/aulas-de-projeto-de-vida-como-melhorar
17 de setembro, 2025
Sinais e diagnóstico da discalculia
Crianças que apresentam dificuldades persistentes para lidar com números, contar corretamente ou entender conceitos básicos de matemática podem estar enfrentando mais do que uma simples barreira de aprendizado. A discalculia é um distúrbio específico que afeta a forma como o cérebro processa informações numéricas e interfere diretamente na aprendizagem matemática. Embora muitas vezes seja confundida com desatenção ou falta de prática, trata-se de uma condição neurológica real, que exige diagnóstico adequado e estratégias específicas de apoio. O que é discalculia e por que é diferente de dificuldades comuns A discalculia é caracterizada por uma dificuldade acentuada em compreender conceitos matemáticos básicos, realizar cálculos simples e associar números a quantidades. Estudos indicam que entre 3% e 6% das crianças em idade escolar podem ser afetadas, mas o número pode ser ainda maior, já que a condição costuma ser subdiagnosticada. Enquanto dificuldades pontuais podem ser superadas com revisão de conteúdo ou mais exercícios, a discalculia está relacionada a fatores neurológicos que afetam o modo como o cérebro interpreta símbolos numéricos, sequências e relações matemáticas. Isso significa que a criança não apenas esquece a tabuada ou erra um cálculo ocasionalmente — ela encontra obstáculos para compreender a lógica por trás das operações. Com o avanço da escolaridade, os impactos podem aumentar. Crianças não diagnosticadas podem desenvolver baixa autoestima, sentir ansiedade em avaliações e até evitar situações que envolvam números, prejudicando não apenas o desempenho escolar, mas também a vida cotidiana. Principais sinais em diferentes idades Identificar a discalculia requer atenção aos sintomas, que podem variar conforme a idade e a fase escolar. Entre os sinais mais comuns estão: Na educação infantil: dificuldade para aprender a contar na ordem correta, reconhecer padrões simples ou entender o conceito de "mais" e "menos". Nos primeiros anos do ensino fundamental: problemas para memorizar a tabuada, realizar somas e subtrações básicas sem contar nos dedos ou compreender sinais como +, − e =. Nos anos finais do fundamental e ensino médio: desafios para interpretar gráficos, calcular porcentagens, entender fórmulas e lidar com conceitos abstratos, como área, volume ou velocidade. Outros sinais incluem dificuldade para estimar quantidades, comparar números, fazer cálculos mentais rápidos e compreender situações cotidianas que envolvam noções matemáticas, como dar troco ou calcular horários. “Quando a criança demonstra dificuldade persistente em compreender a lógica dos números, mesmo com apoio e revisões, os pais devem considerar a possibilidade de discalculia e buscar uma avaliação especializada”, orienta Marília Lima, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Tipos de discalculia e como se manifestam A condição pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo das áreas mais afetadas: Discalculia verbal: dificuldade para compreender conceitos matemáticos quando apresentados oralmente. Discalculia gráfica: problemas para escrever números, símbolos ou reproduzir corretamente fórmulas e expressões matemáticas. Discalculia ideognóstica: dificuldade para realizar cálculos mentais, mesmo que simples. Discalculia operacional: obstáculos para executar operações matemáticas básicas, como adição e subtração. Essas classificações ajudam os profissionais a direcionarem intervenções específicas, já que nem todas as crianças apresentam os mesmos sintomas ou limitações. Como é feito o diagnóstico O diagnóstico da discalculia é multidisciplinar e geralmente envolve psicólogos, neuropsicólogos e, em alguns casos, fonoaudiólogos e pedagogos. Ele inclui entrevistas com os pais, análise do histórico escolar e aplicação de testes que avaliam raciocínio lógico, memória, linguagem e habilidades matemáticas. É fundamental diferenciar a discalculia de outras condições, como a dislexia ou o transtorno de déficit de atenção, já que algumas dificuldades podem se sobrepor. Além disso, é preciso descartar fatores emocionais ou lacunas no aprendizado antes de confirmar o diagnóstico. “Somente uma avaliação profissional detalhada pode indicar se a criança tem discalculia e quais estratégias serão mais eficazes para seu desenvolvimento”, reforça Marília Lima, da Escola Moura Jardim, em São Paulo. Causas e fatores de risco Pesquisas apontam para uma combinação de fatores genéticos e neurológicos na origem da discalculia. Alterações em áreas do cérebro responsáveis pelo processamento numérico, como o lobo parietal, têm sido associadas ao distúrbio. Além disso, condições como prematuridade, baixo peso ao nascer e histórico familiar de dificuldades de aprendizagem podem aumentar o risco. No entanto, a presença desses fatores não significa necessariamente que a criança terá discalculia, já que o desenvolvimento infantil é influenciado por múltiplas variáveis. Impactos no aprendizado e na vida diária A discalculia não afeta apenas o desempenho em matemática. Ela pode gerar insegurança em situações do dia a dia, como calcular o tempo necessário para chegar a um local, interpretar informações numéricas em um gráfico ou lidar com dinheiro. Na escola, a dificuldade pode comprometer o aprendizado de disciplinas que dependem de conceitos matemáticos, como física e química, além de afetar o desempenho em provas e vestibulares. Fora do ambiente acadêmico, pode influenciar decisões financeiras e profissionais, tornando essencial a identificação e o tratamento precoces. Estratégias de apoio e intervenção Embora não exista cura para a discalculia, intervenções adequadas podem reduzir significativamente seus impactos. Entre as estratégias mais recomendadas estão: Uso de recursos visuais: diagramas, gráficos e objetos concretos ajudam a representar conceitos abstratos. Aprendizado passo a passo: dividir problemas complexos em etapas menores facilita a compreensão. Tecnologia educacional: aplicativos e jogos interativos podem tornar o aprendizado mais atrativo. Adaptações escolares: mais tempo para provas, uso de calculadoras e explicações individualizadas são medidas úteis. Pais e professores devem trabalhar juntos para criar um ambiente acolhedor, livre de críticas e comparações. O incentivo positivo e o reconhecimento das conquistas, por menores que sejam, ajudam a reduzir a ansiedade e fortalecem a autoestima da criança. A importância do diagnóstico precoce Quanto mais cedo a discalculia for identificada, melhores serão as chances de a criança desenvolver estratégias eficazes para lidar com suas dificuldades. Intervenções precoces evitam que os impactos acadêmicos e emocionais se acumulem, permitindo que ela acompanhe o ritmo escolar com mais confiança. Psicopedagogos e terapeutas especializados podem trabalhar habilidades específicas, enquanto professores adaptam o conteúdo para torná-lo mais acessível. O envolvimento da família, com apoio emocional e acompanhamento das atividades, também é essencial para o progresso do aluno. Convivendo com a discalculia Crianças com discalculia podem alcançar bom desempenho acadêmico e profissional quando recebem o suporte necessário. É importante destacar que a condição não está relacionada à inteligência geral, mas a uma dificuldade específica no processamento de informações matemáticas. Ao desenvolver habilidades alternativas e utilizar recursos adaptados, muitos alunos superam os obstáculos iniciais e conseguem aprender matemática de forma funcional, aplicando-a no dia a dia e em seus estudos futuros. Para saber mais sobre discalculia, visite https://institutoneurosaber.com.br/artigos/discalculia-quando-a-dificuldade-com-a-matematica-e-um-disturbio-de-aprendizagem/ e https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/criancas/discalculia-em-criancas-o-que-e-como-identificar-e-tratar,29b36ac951352311a7200862b613bdabnjifb1at.html#google_vignette
12 de setembro, 2025
A primeira infância é o tempo de descobrir quem se é
Na Escola Moura Jardim, crianças do G4 aprendem sobre identidade, diversidade e emoções em atividades que fortalecem a autoestima e o respeito. Na Educação Infantil, todo gesto comunica. Muito antes de escrever ou ler, a criança já se expressa com o corpo, a voz, o olhar, as cores que escolhe e as histórias que cria. E é justamente nessa fase que ela começa a formar a noção de quem é, o que sente e como se relaciona com o mundo ao redor. Esse processo, chamado de construção da identidade, é parte essencial do desenvolvimento infantil. Na Escola Moura Jardim, esse cuidado acontece todos os dias. As turmas do G4, que reúnem crianças de cerca de 4 anos, vivenciam atividades pensadas para valorizar sua singularidade, desenvolver a autoestima e incentivar o respeito às diferenças. Por meio de brincadeiras, leitura de livros e propostas artísticas, os pequenos são convidados a pensar sobre si mesmos e sobre os outros. “Quem sou eu?”, “Como eu me sinto hoje?”, “No que eu sou diferente ou parecido com meus amigos?” — essas perguntas, quando feitas com acolhimento, abrem portas para um aprendizado que vai muito além do conteúdo. Um livro que desperta reflexões Um dos momentos mais significativos desse trabalho aconteceu a partir da leitura do livro “A Cor Que Eu Sou”, de Nina Sabak. A história, que trata da identidade racial com leveza e sensibilidade, foi o ponto de partida para uma sequência de atividades sobre autoimagem, diversidade e respeito. Em seguida, os alunos foram convidados a desenhar e pintar a si mesmos, escolhendo com liberdade os materiais e cores. Surgiram retratos cheios de personalidade, criatividade e afeto. Cada produção mostrava não só o rosto da criança, mas de como ela se vê e de como quer ser vista. A atividade se transformou em uma pequena exposição dentro da sala, onde os próprios alunos puderam apresentar seus trabalhos uns aos outros. Foi um momento de troca, escuta e valorização da diversidade — com aprendizados que ficam na memória. Educação que forma com acolhimento A proposta da Escola Moura Jardim vai muito além de ensinar conteúdos e mostra como a escola atua como um espaço de acolhimento, formação emocional e construção de vínculos saudáveis. A criança aprende a falar sobre suas emoções, a perceber suas preferências e a reconhecer que o mundo é feito de muitas formas de ser. Durante o ano, são realizadas diversas atividades que estimulam esse tipo de consciência. Outro ponto importante é que as atividades são sempre pensadas para respeitar o ritmo e o estilo de cada criança. Algumas gostam de se expressar falando, outras desenhando, cantando ou brincando em silêncio. Na Escola Moura Jardim, há espaço para todas essas formas de ser e isso faz com que os alunos se sintam seguros para serem eles mesmos. Além disso, o projeto também promove o respeito às diferenças. A diversidade não é apenas discutida como tema — ela é vivida no dia a dia da escola. Seja nas histórias lidas, nas brincadeiras em grupo, nas músicas ou nas atividades de arte, há sempre um convite para olhar o outro com empatia, curiosidade e respeito. Aprendizado para a vida inteira A infância é um tempo curto, mas suas marcas duram para sempre. Por isso, trabalhar temas como diversidade, identidade e autoestima desde cedo é uma escolha pedagógica importante e necessária. As crianças que aprendem a se conhecer, a se valorizar e a respeitar o outro crescem com mais segurança, mais abertura e mais capacidade de lidar com os desafios da vida. Na Escola Moura Jardim, cada etapa do G4 é vivida com propósito. O brincar tem intenção. O acolhimento é real. As atividades são planejadas para que a criança se sinta vista, escutada e reconhecida. E é isso que torna o ambiente tão especial: uma escola que educa com afeto, escuta e respeito à individualidade. Ao trabalhar o projeto “A Cor Que Eu Sou”, a escola praticou o respeito e valorizou a identidade de cada aluno, em sua forma mais concreta e significativa. E é nesse tipo de vivência que se constrói uma base sólida para tudo que vem depois. Venha conhecer nosso trabalho.
10 de setembro, 2025
Linguagem corporal e a importância na infância
Um gesto, um olhar ou a maneira de se sentar transmitem mensagens poderosas sem que nenhuma palavra seja dita. A linguagem corporal representa essa comunicação silenciosa que permeia o cotidiano e, especialmente na infância e adolescência, funciona como um espelho de emoções, intenções e estados mentais. Para pais e professores, compreender esses sinais pode ser decisivo para apoiar o desenvolvimento saudável dos jovens e evitar interpretações equivocadas. As expressões faciais são o ponto de partida mais visível. Um sorriso espontâneo pode indicar alegria, enquanto sobrancelhas franzidas sugerem preocupação ou dúvida. A postura corporal também fala alto: sentar-se de forma ereta transmite confiança, ao passo que ombros caídos podem sinalizar insegurança ou cansaço. O contato visual tem papel central nesse processo. Crianças que evitam olhar nos olhos podem estar envergonhadas, ansiosas ou tentando esconder algo. Já aquelas que sustentam o olhar transmitem interesse e segurança. Os movimentos das mãos, como tamborilar os dedos ou levar repetidamente a mão ao rosto, revelam nervosismo ou inquietação. Até mesmo a distância que uma criança mantém dos outros expressa sentimentos: aproximar-se mostra confiança, enquanto afastar-se pode indicar desconforto. Durante a infância, esses sinais surgem de forma intensa, já que muitas crianças ainda não dominam a comunicação verbal. Nos adolescentes, a linguagem corporal passa a se alinhar mais ao discurso, mas continua refletindo conflitos internos típicos da fase de transição. A interpretação dos sinais no ambiente escolar No contexto escolar, a linguagem corporal influencia tanto professores quanto alunos. Educadores atentos podem perceber quando um estudante demonstra desinteresse — olhando repetidamente para o relógio ou inclinando-se para trás na cadeira — ou quando um aluno ansioso evita contato visual durante as explicações. Reconhecer esses sinais ajuda a ajustar métodos de ensino e a promover maior engajamento. Além disso, o uso consciente da linguagem corporal pelos próprios professores é uma ferramenta de acolhimento. Postura aberta, contato visual frequente e gestos de incentivo criam um ambiente mais motivador, em que os estudantes se sentem à vontade para interagir. Isso é fundamental, especialmente para crianças que enfrentam dificuldades de comunicação verbal. A linguagem corporal também se conecta à inclusão. Estudantes com autismo ou distúrbios de fala podem recorrer intensamente a expressões não verbais para se comunicar. Nesses casos, a sensibilidade do educador em interpretar gestos e expressões contribui para que esses alunos sejam compreendidos e integrados de forma justa. “Observar a linguagem corporal é enxergar além das palavras, entendendo emoções e necessidades que nem sempre são ditas”, comenta Mariana Ribeiro, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Relação entre linguagem corporal e bem-estar emocional Sinais não verbais também funcionam como indicadores precoces de dificuldades emocionais. Uma criança que se isola, evita olhares ou apresenta postura constantemente retraída pode estar passando por ansiedade, medo ou até situações de bullying. Para os pais, estar atento a esses sinais significa agir antes que o problema se agrave. Na adolescência, a linguagem corporal pode refletir contradições. O jovem pode verbalizar que “está bem”, mas cruzar os braços, evitar olhares e falar em tom hesitante. Esses contrastes evidenciam a importância de considerar não apenas o que é dito, mas também o que é transmitido pelo corpo. A atenção aos sinais deve ser acompanhada de escuta e diálogo. A interpretação isolada pode gerar equívocos; por isso, unir observação com conversas francas ajuda a compreender de forma mais completa a experiência da criança ou do adolescente. Como pais e educadores podem usar esse conhecimento A linguagem corporal pode ser uma aliada na construção de vínculos afetivos e educativos. Em casa, os pais podem identificar quando o filho precisa de apoio emocional, mesmo que ele não verbalize. Um olhar cabisbaixo à mesa do jantar ou uma postura retraída no sofá podem ser convites para uma conversa acolhedora. Na escola, educadores que desenvolvem sensibilidade para perceber sinais não verbais constroem um ambiente de confiança. Esse cuidado não exige técnicas sofisticadas, mas sim atenção, empatia e disponibilidade para compreender o que os gestos revelam. Segundo Mariana Ribeiro, “pais e professores que aprendem a interpretar a linguagem corporal conseguem se aproximar mais das crianças, fortalecendo o diálogo e a confiança”. Esse processo não elimina a necessidade de palavras, mas complementa a comunicação, tornando-a mais profunda e eficiente. Ao aprender a “ler” o corpo, pais e educadores oferecem às crianças e adolescentes um espaço em que sentimentos são respeitados e compreendidos, mesmo quando ainda não encontram forma na linguagem verbal. A linguagem corporal é uma dimensão vital da comunicação humana, especialmente em fases da vida em que as palavras nem sempre dão conta de expressar tudo. Entender gestos, posturas, olhares e expressões ajuda a identificar emoções ocultas, melhorar a convivência e apoiar o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Pais e professores que valorizam esses sinais não verbais contribuem para relações mais próximas, ambientes escolares mais inclusivos e uma infância mais bem compreendida. A mensagem silenciosa que o corpo transmite é um convite à escuta atenta — e aceitar esse convite é um passo essencial para educar com sensibilidade e humanidade. Para saber mais sobre linguagem corporal, visite https://www.sabra.org.br/site/criancas-expressao-corporal/ e https://ibrale.com.br/a-importancia-linguagem-corporal-educacao/
08 de setembro, 2025
Consequências do sedentarismo infantil
O crescimento do tempo que crianças passam em frente a telas tem alterado radicalmente sua rotina. Brincadeiras de rua, jogos de bola e corridas no quintal deram espaço para horas sentadas em frente ao celular, televisão ou videogame. Essa mudança no comportamento traz consequências sérias, pois reduz o gasto calórico, compromete o desenvolvimento motor e cria um ciclo de inatividade que tende a se repetir na adolescência e na vida adulta. Quando a criança não se movimenta, não apenas acumula energia não gasta — que se transforma em gordura corporal — como também deixa de estimular músculos, ossos e articulações. Esse processo prejudica a postura, reduz a resistência física e aumenta o risco de sobrepeso. Problemas físicos relacionados ao sedentarismo Entre os riscos mais conhecidos está a obesidade infantil, uma condição que, além de visível, está diretamente associada a complicações como diabetes tipo 2, colesterol alto e hipertensão. O excesso de peso também gera dores nos joelhos, tornozelos e coluna, já que o corpo infantil ainda está em formação e não suporta sobrecarga por longos períodos. Outro aspecto relevante é a respiração. Crianças sedentárias podem desenvolver apneia do sono, cansaço constante e dificuldades respiratórias mesmo em atividades leves. O sedentarismo também atrasa o desenvolvimento da coordenação motora, tornando atividades simples — como correr, saltar e subir escadas — mais desafiadoras. Repercussões emocionais e sociais As consequências não se limitam ao corpo. O comportamento sedentário também interfere no campo emocional. Crianças que se sentem diferentes dos colegas durante atividades físicas podem desenvolver insegurança, vergonha e retraimento social. Esses sentimentos, quando não tratados, podem evoluir para ansiedade, baixa autoestima e até depressão. A falta de movimento também reduz a produção de hormônios ligados ao bem-estar, como a endorfina, o que explica por que crianças inativas tendem a se mostrar mais irritadas ou desmotivadas. “O sedentarismo infantil compromete não apenas a saúde física, mas também o equilíbrio emocional, influenciando a forma como a criança se relaciona com o mundo”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Alimentação e estilo de vida É comum que o sedentarismo venha acompanhado de uma dieta desequilibrada. O consumo frequente de alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras e açúcares, aumenta ainda mais os riscos de ganho de peso. Quando esse padrão alimentar se alia à ausência de atividade física, o resultado é um círculo vicioso: a criança se sente cansada, evita movimentos e acaba optando por atividades passivas. O sono também entra nesse ciclo. Crianças sedentárias e com alimentação inadequada costumam dormir mal, acordar cansadas e ter dificuldades de concentração na escola, o que afeta diretamente o desempenho acadêmico. O papel da família na prevenção Pais e responsáveis são peças-chave no combate ao sedentarismo. Mais do que estabelecer regras, é preciso oferecer exemplo. Famílias que valorizam caminhadas, passeios ao ar livre e atividades esportivas transmitem para as crianças a ideia de que se movimentar faz parte da vida. Estabelecer limites claros para o uso de eletrônicos é igualmente necessário. Criar horários para jogos digitais e priorizar momentos de interação sem telas fortalece os vínculos familiares e estimula a criatividade infantil. Uma simples ida ao parque ou até brincadeiras em casa podem se transformar em experiências saudáveis quando a família participa junto. Benefícios das atividades físicas para crianças Ao contrário do que muitos pensam, não é necessário inscrever a criança em um esporte formal para que ela se beneficie da atividade física. Brincadeiras de pega-pega, esconde-esconde, pular corda ou andar de bicicleta já são suficientes para estimular músculos, coração e pulmões. Além disso, promovem habilidades de convivência, como trabalho em equipe, respeito às regras e resiliência diante de derrotas. Crianças que se movimentam com frequência apresentam mais energia, melhor concentração nos estudos e maior capacidade de lidar com frustrações. Essas vantagens ultrapassam o campo da saúde e contribuem diretamente para a formação de um indivíduo mais equilibrado. Ignorar o sedentarismo infantil é permitir que doenças crônicas apareçam cada vez mais cedo. Problemas como pressão alta, colesterol elevado e resistência à insulina, antes associados a adultos acima dos 40 anos, já são encontrados em adolescentes. Isso mostra como o estilo de vida adotado na infância define a saúde futura. A Organização Mundial da Saúde recomenda que crianças e adolescentes acumulem pelo menos 60 minutos de atividade física moderada a intensa por dia. Esse tempo pode ser distribuído em brincadeiras, esportes e movimentos naturais da rotina. O importante é que o corpo esteja em constante estímulo. Escola e comunidade como parceiras Embora a família tenha papel central, a escola e a comunidade também devem atuar na prevenção. Espaços de lazer, quadras esportivas, parques e praças são fundamentais para estimular a prática de atividades físicas. “Pais e educadores precisam valorizar a atividade física como parte essencial do desenvolvimento integral da criança”, reforça Katia Jardim. Além disso, campanhas de conscientização, projetos sociais e incentivo a atividades em grupo são estratégias que ajudam a transformar o movimento em hábito coletivo. Quanto mais oportunidades a criança tiver de brincar e se exercitar, menores serão as chances de desenvolver problemas de saúde ligados ao sedentarismo. O sedentarismo infantil não é apenas uma fase passageira: é um problema sério que compromete a saúde física, mental e social da criança. Os riscos incluem obesidade, dificuldades respiratórias, problemas ortopédicos e baixa autoestima, podendo se estender até a vida adulta. A boa notícia é que pequenas mudanças de rotina — como reduzir tempo de tela, incentivar brincadeiras ao ar livre e oferecer uma alimentação equilibrada — já produzem resultados significativos. Para saber mais sobre sedentarismo, visite https://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/obesidade-infantil.htm e https://www.pastoraldacrianca.org.br/obesidade/sedentarismo-infantil
05 de setembro, 2025
Caixa da memória promove pertencimento desde a infância
Atividade estimula o desenvolvimento socioemocional com valorização da história familiar e da escuta entre as crianças. Uma caixa, alguns objetos e muitas histórias para contar. Foi assim que as crianças do grupo 5 da Educação Infantil da Escola Moura Jardim vivenciaram uma das propostas mais significativas do semestre. A atividade chamada Caixa da Memória se transformou em um exercício de construção de identidade, vínculo afetivo e respeito à diversidade dentro da sala de aula. Cada criança trouxe de casa elementos que representam lembranças importantes e, ao partilhar com os colegas, teve a oportunidade de se reconhecer, se expressar e se sentir parte de um grupo que acolhe cada história. Realizada com alunos entre 5 e 6 anos, a proposta foi pensada com base em princípios da educação socioemocional e tem como foco fortalecer os laços entre a escola e a família, estimular a linguagem oral, desenvolver noções de tempo e valorizar a riqueza cultural presente nas vivências de cada estudante. Mais do que uma atividade de apresentação, a Caixa da Memória foi um caminho para que cada criança percebesse que sua história tem importância e merece ser contada. Fortalecer vínculos desde cedo A seleção dos itens feita em casa com o apoio da família já representa um momento de diálogo e escuta entre adultos e crianças. Cada objeto escolhido carrega sentimentos, contextos e experiências que compõem a identidade da criança. Cada um teve seu momento de fala para apresentar os itens da caixa. Sentadinhos um ao lado do outro, eles contaram histórias que fizeram parte da infância, mostraram e expressaram o que sentem ao lembrar de pessoas e situações marcantes. Além de fortalecer a linguagem oral, esse momento desenvolve a escuta ativa e o respeito às diferenças. Desenvolver a noção de tempo e identidade Aos 5 e 6 anos, a criança começa a construir a ideia de tempo e de sequência de eventos. A Caixa da Memória contribui nesse processo ao trazer elementos que ajudam a ordenar fatos e perceber mudanças. Falar sobre algo que aconteceu "quando era menor", por exemplo, exige uma organização de pensamento que conecta passado e presente. Assim, a criança vai formando a noção de que está em constante transformação, o que contribui diretamente para a construção de sua identidade pessoal e social. Valorizar a diversidade e o respeito Cada caixa revela um mundo diferente: uma fotografia de uma viagem, um brinquedo herdado, um objeto tradicional da família. Ao entrar em contato com histórias tão distintas, as crianças percebem que existem diferentes formas de viver e se relacionar. Ao entender que o colega tem uma origem diferente da sua, ela aprende desde cedo a aceitar e valorizar as diferenças como parte natural da vida. Família e escola lado a lado A participação das famílias é um dos pilares da atividade. Ao convidar os responsáveis a ajudar na seleção dos objetos e a conversar sobre o significado de cada item, a Escola Moura Jardim estreita os laços com o ambiente familiar. Esse movimento fortalece a confiança e cria um sentimento de continuidade entre o que é vivido em casa e o que é compartilhado na escola. Emoções, memórias e sentimentos Algumas crianças se alegram ao mostrar um brinquedo muito querido, outras se emocionam ao falar de um parente distante ou de uma experiência marcante. Esse contato com os próprios sentimentos é fundamental para o desenvolvimento da inteligência emocional. Nomear emoções, expressar o que se sente e acolher o que o outro traz são aprendizados que fortalecem o equilíbrio emocional desde os primeiros anos. Um ambiente que acolhe O sucesso da atividade também está no modo como é conduzida. O ambiente preparado, o ritmo respeitoso, a escuta ativa por parte dos educadores e a valorização da fala de cada criança criam uma atmosfera de acolhimento e confiança. Educação que vai além dos conteúdos A proposta se alinha à visão da Escola Moura Jardim de que educar vai muito além de transmitir conteúdos. É preciso olhar para o ser humano de forma integral, considerando suas emoções, vivências e relações. Quer saber mais sobre como a Educação Infantil pode trabalhar o socioemocional de forma prática e sensível? Veja nos links: Empatia | Escola Moura Jardim Atividade sentimentos | Escola Moura Jardim
03 de setembro, 2025
Clássicos infantis que marcam gerações
Personagens como Emília, Pedrinho e Narizinho fazem parte da memória afetiva de milhões de brasileiros. A obra de Monteiro Lobato, especialmente o universo do Sítio do Picapau Amarelo, é um exemplo de como a literatura brasileira infantil se consolidou como ferramenta de aprendizado, imaginação e preservação cultural. Ao lado dele, outros autores e títulos consagrados continuam a despertar o gosto pela leitura e a formar gerações de leitores críticos e criativos. O legado de Monteiro Lobato e seus personagens O ponto de partida para compreender os clássicos da literatura infantil brasileira é inevitavelmente Monteiro Lobato. Publicadas a partir da década de 1920, suas histórias mesclaram elementos do folclore, da cultura popular e do cotidiano em narrativas que até hoje despertam curiosidade e afeto. Emília, a boneca falante de pano, simboliza irreverência e criatividade; Dona Benta, a avó atenciosa, representa a sabedoria; enquanto Tia Nastácia transmite os valores da tradição oral brasileira. Esses personagens dialogam com o imaginário infantil e reforçam a importância de conectar crianças à própria cultura. Além de divertir, o Sítio do Picapau Amarelo também educa. As aventuras dos protagonistas abordam temas como amizade, ética, coragem e respeito ao próximo. Ler Lobato é revisitar a formação de uma identidade literária nacional voltada para crianças, que até hoje influencia novos autores. Outras obras que se tornaram clássicos Após o marco deixado por Lobato, diferentes escritores ampliaram o repertório da literatura brasileira para crianças. Entre eles, destaca-se Ana Maria Machado, autora de Menina Bonita do Laço de Fita. Publicada em 1986, a obra celebra a diversidade racial e incentiva o respeito às diferenças. O enredo delicado e simbólico é referência até hoje em escolas e famílias que buscam estimular valores de inclusão e autoestima. Outro exemplo é Lygia Bojunga, vencedora de prêmios internacionais como o Hans Christian Andersen, considerada o “Nobel da literatura infantil”. Sua obra A Bolsa Amarela aborda de forma criativa questões universais da infância, como o desejo de crescer, a busca por identidade e a valorização da imaginação. Já Pedro Bandeira, autor de grande sucesso entre crianças e adolescentes, marcou a literatura brasileira com livros como O Fantástico Mistério de Feiurinha. Além de entreter, ele instiga reflexões sobre a importância das histórias no desenvolvimento do pensamento crítico. Até mesmo o universo dos quadrinhos se transformou em um clássico. Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica, construiu personagens que acompanham as crianças desde a alfabetização. Suas histórias em quadrinhos são acessíveis, educativas e refletem temas do cotidiano infantil, o que garante sua permanência no imaginário cultural. “Clássicos infantis da literatura brasileira ajudam a criança a compreender valores, emoções e a própria identidade cultural”, afirma Mariana Ribeiro, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Mensagens e valores transmitidos pelos livros Mais do que entreter, as obras clássicas da literatura brasileira transmitem ensinamentos profundos. Menina Bonita do Laço de Fita, por exemplo, ensina o valor da diversidade, enquanto A Bolsa Amarela explora a importância da imaginação e da autonomia infantil. Ziraldo também merece destaque, com títulos como O Menino Maluquinho. Sua narrativa, divertida e poética, apresenta um protagonista que simboliza irreverência e ternura, ao mesmo tempo em que trata de temas como amizade, descobertas e amadurecimento. Essas obras contribuem para que crianças compreendam sentimentos complexos, aprendam a lidar com frustrações e descubram a importância do respeito ao próximo. O caráter formador da literatura se revela justamente nessa capacidade de unir emoção, fantasia e aprendizado. A coordenadora Mariana Ribeiro reforça que “quando as crianças têm contato com histórias que refletem sua própria realidade cultural, criam uma relação de pertencimento e passam a valorizar ainda mais a leitura”. Literatura brasileira como patrimônio cultural Outro aspecto fundamental é o papel da literatura brasileira na preservação de tradições. Autores como Lobato e Ziraldo incorporaram lendas do folclore, personagens míticos e expressões culturais em suas narrativas. O saci-pererê, a cuca e o curupira são figuras que ultrapassaram gerações e continuam a fazer parte do imaginário coletivo graças à literatura. Esses livros funcionam como pontes entre passado e presente, transmitindo valores e símbolos da cultura nacional para novas gerações. Ao mesmo tempo, mantêm viva a riqueza da oralidade e das histórias regionais, oferecendo às crianças a oportunidade de reconhecer sua identidade dentro de um mundo globalizado. Obras para diferentes faixas etárias A diversidade da literatura brasileira infantil garante opções adequadas para cada etapa da infância. Primeira infância: livros ilustrados e de fácil compreensão, como os de Sylvia Orthof (A Vaca Mimosa e a Mosca Zenilda), introduzem a leitura de forma lúdica. Infância intermediária: obras como O Menino Maluquinho ou Menina Bonita do Laço de Fita trabalham valores e sentimentos com linguagem acessível. Pré-adolescência: títulos como A Bolsa Amarela e O Fantástico Mistério de Feiurinha exploram questões mais complexas, como identidade, amadurecimento e imaginação. Essa progressão ajuda a criança a crescer como leitora, fortalecendo não apenas a fluência e a compreensão textual, mas também o interesse genuíno pelos livros. Os clássicos infantis da literatura brasileira são mais do que narrativas de fantasia. Eles representam um patrimônio cultural que educa, inspira e conecta crianças à sua própria identidade. Ao apresentar obras de autores como Monteiro Lobato, Ana Maria Machado, Lygia Bojunga, Pedro Bandeira, Ziraldo e Mauricio de Sousa, pais e educadores oferecem às novas gerações não apenas histórias encantadoras, mas também valores que permanecem ao longo da vida. Estimular a leitura desses clássicos é uma forma de introduzir crianças ao mundo da imaginação, da ética e da cultura brasileira. É também uma maneira de fortalecer a autoestima e a curiosidade, elementos essenciais para a formação de leitores críticos e cidadãos conscientes. Para saber mais sobre literatura brasileira, visite https://www.dentrodahistoria.com.br/blog/educacao/autores-literatura-infantil-brasileira/ e https://www.todamateria.com.br/origens-da-literatura-brasileira/
01 de setembro, 2025
Investir na qualidade do sono melhora o desenvolvimento infantil
Dormir bem é tão essencial quanto se alimentar de forma equilibrada ou praticar exercícios. O sono funciona como uma engrenagem vital para o corpo e a mente, especialmente durante a infância e a adolescência, fases em que o organismo está em pleno desenvolvimento. Garantir noites reparadoras vai muito além de evitar o cansaço: significa oferecer à criança condições para crescer com saúde, aprender melhor e ter equilíbrio emocional. Durante o sono profundo, o corpo realiza funções que não acontecem em nenhum outro momento do dia. É nesse período que ocorre a liberação do hormônio do crescimento (GH), fundamental para ossos, músculos e tecidos. A síntese de proteínas, indispensável para reparações celulares, também acontece de forma intensa durante a noite. Quando a criança não dorme bem, todo esse processo é prejudicado, trazendo consequências no crescimento e até em sua resistência física. No aspecto cognitivo, o sono é indispensável para consolidar memórias e organizar as informações aprendidas ao longo do dia. O cérebro “revisa” experiências, fortalece conexões neurais e prepara a mente para novos conteúdos. Por isso, noites mal dormidas estão diretamente associadas a menor rendimento escolar, dificuldades de atenção e baixa capacidade de concentração. A dimensão emocional não pode ser esquecida. Crianças e adolescentes que não dormem o suficiente têm mais dificuldade de regular sentimentos, ficam mais irritáveis, impulsivos e podem desenvolver quadros de ansiedade ou tristeza. Além disso, a imunidade é enfraquecida, aumentando o risco de infecções recorrentes. Relação entre sono e desempenho escolar A forma como uma criança dorme reflete em sala de aula. Estudantes com sono adequado demonstram mais disposição, foco e capacidade de resolver problemas. Já a sonolência diurna gera desatenção, dificuldade de memorização e até comportamentos que se confundem com hiperatividade. Estudos científicos indicam que, para cada faixa etária, existe uma média de horas de sono recomendada. Bebês necessitam de 14 a 17 horas por dia; crianças pequenas, de 11 a 14 horas; já as maiores, entre 9 e 11 horas por noite. Adolescentes precisam, em média, de 8 a 10 horas para manter o equilíbrio físico e mental. Apesar dessas referências, cada organismo tem particularidades, e os pais devem observar não apenas a quantidade, mas também a qualidade do sono. “Pais atentos percebem rapidamente quando o sono dos filhos não está sendo reparador. Acordar várias vezes à noite, ter dificuldade para levantar ou apresentar irritabilidade constante são sinais de alerta”, explica Mariana Ribeiro, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Problemas comuns de sono em crianças Nem sempre dormir mal significa apenas se deitar tarde. Há situações em que distúrbios estão presentes e exigem maior atenção. A apneia do sono, por exemplo, caracteriza-se por roncos fortes e pausas na respiração durante a noite. Essa condição leva a despertares frequentes e a uma qualidade de sono insuficiente, mesmo que a criança passe muitas horas na cama. Outros problemas frequentes incluem terrores noturnos, pesadelos recorrentes e sonambulismo. Embora alguns desses quadros sejam comuns em determinadas idades, eles podem afetar o desenvolvimento se persistirem. Em alguns casos, a privação crônica de sono faz a criança apresentar sintomas confundidos com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), como inquietação e dificuldade de concentração. Também não se pode ignorar a influência dos hábitos modernos. O uso de telas até tarde da noite, o consumo de alimentos estimulantes (como refrigerantes ou chocolates) e a falta de rotina são fatores que atrapalham o descanso adequado. Estratégias práticas para investir na qualidade do sono Estabelecer uma rotina regular é um dos pontos mais eficazes para melhorar o sono infantil. Dormir e acordar em horários semelhantes, inclusive nos fins de semana, ajuda o organismo a regular seu “relógio biológico”. O ambiente do quarto também merece atenção: deve ser silencioso, escuro e com temperatura agradável. Para os menores, atividades relaxantes antes de dormir, como banho morno ou leitura de histórias, ajudam a associar o momento ao descanso. Para os maiores, evitar telas pelo menos uma hora antes de deitar é essencial, já que a luz azul dos aparelhos eletrônicos atrapalha a produção de melatonina, hormônio responsável por induzir o sono. A alimentação exerce papel importante. Refeições pesadas ou estimulantes próximas ao horário de dormir podem dificultar o adormecer. O ideal é oferecer jantares leves e evitar cafeína. Em contrapartida, a prática de atividades físicas regulares contribui para que a criança gaste energia e chegue à noite mais preparada para descansar, desde que os exercícios não sejam intensos nas horas que antecedem o sono. Outro aspecto essencial é a presença dos pais no processo de educação do sono. Demonstrar tranquilidade e transmitir segurança são atitudes que ajudam os filhos a se desligarem das tensões do dia. “O sono deve ser tratado como prioridade na rotina familiar. Quando os pais dão esse exemplo, as crianças compreendem que dormir bem é parte fundamental de uma vida equilibrada”, ressalta Mariana. Se mesmo com ajustes de rotina a criança continuar apresentando dificuldade para dormir, despertares frequentes ou sinais de cansaço diurno, é importante procurar ajuda especializada. Médicos pediatras e especialistas em medicina do sono podem avaliar a situação, identificar causas e orientar o tratamento. Em alguns casos, exames específicos ajudam a detectar distúrbios, garantindo que sejam tratados de maneira adequada. Os pais não devem esperar que os problemas se resolvam sozinhos. Distúrbios do sono podem gerar impacto prolongado no desenvolvimento escolar e emocional. Quanto mais cedo a intervenção, maiores as chances de recuperação e de retorno a uma rotina saudável. O sono como investimento em saúde Dormir bem não é luxo, é necessidade. Ao garantir a qualidade do sono, a família está investindo no desenvolvimento físico, no equilíbrio emocional e no sucesso escolar da criança. É um cuidado preventivo que reduz riscos de doenças, melhora a convivência familiar e contribui para formar adultos mais resilientes e saudáveis. Pais, professores e profissionais de saúde precisam atuar em conjunto para reconhecer sinais de dificuldades e promover estratégias que favoreçam noites mais tranquilas. Com pequenas mudanças de hábito, é possível transformar a relação das crianças com o descanso. Em um cotidiano cada vez mais acelerado, é essencial lembrar que crescer de forma saudável depende também de respeitar o tempo de parar, desligar e recuperar as energias. Para saber mais sobre sono, visite https://drauziovarella.uol.com.br/pediatria/como-o-sono-impacta-o-desenvolvimento-infantil/ e https://institutodosono.com/artigos-noticias/o-papel-vital-do-sono-para-o-funcionamento-do-organismo/
29 de agosto, 2025
Mundo microscópico faz a biologia ganhar cor e forma
Alunos exploram projeto em que a criatividade, ciência e prática se encontram em sala de aula. Na Escola Moura Jardim, o conteúdo de biologia não fica restrito aos livros e quadros. Ele toma forma em maquetes e se revela em detalhes que só a dedicação e o olhar curioso dos estudantes conseguem construir. Foi assim no projeto "Mundo Microscópico", que transformou o aprendizado sobre células, protozoários e estruturas microscópicas em habilidades diversas. Cada grupo se dedicou à criação de representações em escala ampliada de componentes celulares. Utilizando materiais diversos, desde massas modeláveis até itens recicláveis, os estudantes deram vida ao que normalmente é invisível a olho nu. Mitocôndrias, vacúolos, ribossomos, núcleos — cada estrutura surgiu com identidade visual própria, respeitando a forma e a função dentro da célula. O ambiente escolar se transformou em uma verdadeira exposição científica, com peças vibrantes que encantaram tanto os colegas quanto os professores. A metodologia ativa em ação O projeto vai além da beleza estética. Ele é resultado de uma escolha pedagógica consciente: aplicar a metodologia ativa como forma de envolver os alunos no processo de construção do conhecimento. Em vez de apenas absorver informações, os estudantes se tornaram protagonistas da aprendizagem. Precisaram pesquisar, compreender os conceitos, planejar suas representações e executá-las com precisão. A atividade exigiu muito mais do que conhecimento teórico, pois foi necessário interpretar informações e colaborar em equipe para atingir um objetivo comum. Essa abordagem estimula o raciocínio lógico, o senso crítico, a criatividade e a capacidade de resolução de problemas. Criatividade, coordenação e paciência: o valor das habilidades práticas Cada célula construída revelou não só o entendimento sobre a biologia, mas também o quanto as habilidades práticas estão presentes e são valorizadas no ambiente escolar. Cortar, colar, pintar, modelar — essas ações exigem coordenação motora, paciência, senso estético e atenção aos detalhes. Em tempos em que a velocidade da informação desafia a concentração, trabalhos manuais como este ajudam a desenvolver foco e disciplina. Os modelos chamaram a atenção pela beleza visual, mas principalmente pelo cuidado com que foram feitos. Interdisciplinaridade que gera pertencimento Ao realizar o projeto “Mundo Microscópico”, a Escola Moura Jardim ampliou a abordagem para outras áreas do saber. Habilidades de artes visuais, comunicação, organização e até gestão de tempo estiveram presentes em cada etapa, o que torna o aprendizado mais completo, onde diferentes talentos podem se manifestar. Mais do que isso, os alunos se sentiram parte de algo maior. Ver os trabalhos expostos, comentar as criações dos colegas, explicar os detalhes de cada componente celular — tudo isso fortalece o sentimento de pertencimento e reforça a importância da colaboração. Quando os estudantes reconhecem o valor do que fazem e percebem que são capazes de ensinar os outros, o processo educacional atinge sua maior potência. No Moura Jardim, a educação é construída com as mãos, com a mente e com o coração. Quer ver esse aprendizado de perto? Venha conhecer a escola onde o conhecimento cria forma, cor e sentido. Agende sua visita!
27 de agosto, 2025
Cuidados simples para manter a saúde bucal infantil
A infância é a fase em que se estabelecem os principais hábitos de higiene que acompanharão a vida adulta. A saúde bucal das crianças, muitas vezes negligenciada no dia a dia escolar, precisa de atenção especial para prevenir problemas como cáries, gengivites e até dificuldades de fala ou mastigação. Como as crianças passam boa parte do tempo na escola, esse espaço também deve ser visto como aliado na construção de uma rotina de cuidados. Os dentes de leite, embora temporários, exercem funções fundamentais. Eles mantêm o espaço adequado para a erupção dos dentes permanentes, auxiliam no desenvolvimento da fala e permitem uma mastigação correta. Quando ocorre a perda precoce desses dentes, a criança pode ter problemas tanto funcionais quanto emocionais, já que mastigar se torna mais difícil e a autoestima pode ser afetada. A higiene bucal deve começar com o surgimento do primeiro dente, geralmente por volta dos seis meses de idade. Nessa fase, a escovação deve ser feita com escovas de cerdas macias e pequenas quantidades de creme dental com flúor. Aos poucos, o fio dental precisa ser introduzido quando os dentes começarem a se tocar. A supervisão dos pais é essencial até que a criança tenha autonomia suficiente para escovar corretamente, o que normalmente acontece em torno dos sete ou oito anos. Hábitos de higiene que fazem diferença Na rotina escolar, manter a saúde bucal exige organização e disciplina. O ideal é que a criança leve na mochila um kit de higiene, com escova, creme dental e fio dental, para usar após o almoço. O incentivo dos pais e a conscientização dentro do ambiente escolar são decisivos para que a prática se torne parte natural do dia a dia. Além da escovação, é fundamental educar sobre os riscos do consumo exagerado de doces, refrigerantes e alimentos ultraprocessados. Esses produtos aumentam a acidez na boca e favorecem a formação de cáries. “A prevenção é a melhor forma de garantir a saúde bucal, e isso depende tanto da orientação dos pais quanto do incentivo na escola”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Outro ponto importante é ensinar a criança a escovar com calma, alcançando todas as superfícies dos dentes. Muitas vezes, a pressa ou a falta de técnica comprometem o resultado, mesmo quando há frequência. Transformar a escovação em um momento lúdico, com músicas ou jogos, pode ajudar os pequenos a se dedicarem mais à tarefa. A saúde bucal e o desempenho escolar Problemas odontológicos não afetam apenas a boca. Estudos apontam que crianças com dor de dente frequente apresentam queda de rendimento escolar, dificuldade de concentração e até faltas recorrentes. O desconforto pode comprometer o aprendizado e prejudicar a socialização com os colegas. Cáries não tratadas também podem evoluir para infecções que exigem intervenções mais complexas, como extrações ou tratamentos de canal, mesmo em dentes de leite. Isso mostra como a prevenção é mais simples e menos traumática do que o tratamento. Além da dor física, a aparência dos dentes também influencia na confiança e na forma como a criança interage socialmente. Nesse sentido, a saúde bucal deve ser entendida como parte do bem-estar integral. Não se trata apenas de evitar cáries, mas de assegurar condições adequadas para que a criança cresça saudável e confiante. “Os cuidados com a boca impactam diretamente a autoestima e a qualidade de vida da criança”, ressalta Katia Jardim. Prevenção é fundamental Para manter a saúde bucal das crianças, a combinação de bons hábitos em casa e práticas na escola é fundamental. O acompanhamento odontológico regular, pelo menos duas vezes ao ano, garante o diagnóstico precoce de problemas e reforça a educação preventiva. Consultas frequentes também oferecem às famílias a oportunidade de receber orientações personalizadas para cada fase da infância. O papel dos pais, entretanto, é insubstituível. A criança aprende pelo exemplo: se vê os adultos cuidando dos próprios dentes, tende a repetir o comportamento. O diálogo aberto sobre a importância da escovação, a supervisão das práticas e o incentivo à alimentação saudável completam esse processo. Alimentos como frutas, vegetais e queijos ajudam a fortalecer os dentes e a neutralizar os ácidos da boca. Já o consumo frequente de balas, biscoitos recheados e refrigerantes deve ser controlado, especialmente nos intervalos das refeições. A escola, nesse ponto, pode colaborar ao oferecer opções mais nutritivas e ao conscientizar os alunos sobre escolhas equilibradas. A saúde bucal infantil não é apenas uma questão estética; ela influencia o bem-estar, o desempenho escolar e a confiança das crianças. A formação de hábitos desde cedo, aliada ao apoio da família e ao incentivo escolar, cria bases sólidas para um futuro com menos problemas odontológicos e mais qualidade de vida. Escovar os dentes após as refeições, limitar o consumo de açúcares, visitar o dentista regularmente e ensinar a importância desses cuidados são atitudes simples, mas que fazem toda a diferença. Para saber mais sobre saúde bucal, visite https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-crianca/primeira-infancia/saude-bucal e https://www.tjdft.jus.br/informacoes/programas-projetos-e-acoes/pro-vida/dicas-de-saude/pilulas-de-saude/saude-bucal-cuidado-com-os-dentes-e-fundamental
25 de agosto, 2025
O que Divertida Mente 2 ensina sobre emoções e crescimento
Entender as emoções é um desafio em qualquer fase da vida, mas na adolescência esse processo ganha contornos ainda mais intensos. O filme Divertida Mente 2, sequência da animação premiada da Disney Pixar, mergulha justamente nesse universo, mostrando como sentimentos que parecem complicados podem, na verdade, ser fundamentais para o crescimento pessoal. Ao acompanhar a vida de Riley, agora adolescente, o público tem acesso a um retrato emocionante e educativo sobre o impacto das emoções no dia a dia. Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojo continuam presentes na mente de Riley, mas, nesta fase da vida, outras emoções ganham protagonismo. A adolescência é marcada por inseguranças, comparações e transformações. É por isso que o filme apresenta personagens como Ansiedade, Tédio, Vergonha e Inveja. Essas novidades refletem a intensidade e a complexidade do amadurecimento. Um dos pontos altos da trama é a forma como a Ansiedade é retratada. Muitas vezes vista como vilã, no filme ela aparece com uma função protetora: prevenir riscos e antecipar situações difíceis. Isso ajuda crianças e adolescentes a compreenderem que sentir ansiedade é natural e, quando bem administrado, pode até ser útil. O Tédio, por outro lado, aparece como uma pausa necessária. Embora cause desconforto, é justamente desse estado que podem surgir ideias criativas, novos interesses e descobertas pessoais. O filme mostra que até sentimentos considerados “chatos” podem abrir portas para novas experiências. A Vergonha e a Inveja também aparecem de forma educativa. Enquanto a vergonha mostra a importância de se reconhecer vulnerável e aprender com isso, a inveja, se bem canalizada, pode ser uma força para motivação e superação. Essa abordagem faz com que pais e educadores tenham material rico para conversar com os jovens sobre temas delicados, mas essenciais. A importância de todas as emoções Um dos recados centrais de Divertida Mente 2 é que nenhuma emoção deve ser ignorada ou vista como inútil. No primeiro filme, Alegria tentava se sobrepor às outras emoções, mas a sequência mostra que o equilíbrio entre sentimentos é o que realmente sustenta a saúde mental. Segundo Mariana Ribeiro, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais da Escola Moura Jardim, em São Paulo, “quando a criança ou adolescente aprende que cada emoção tem um propósito, passa a se compreender melhor e se torna mais empática com os outros”. Essa visão mais ampla contribui para que crianças e jovens não vejam tristeza, ansiedade ou frustração como fraquezas, mas sim como parte da jornada de amadurecimento. É um lembrete poderoso para os pais, que muitas vezes tentam proteger os filhos de emoções negativas, quando na verdade o ideal é acolhê-las. Cinema e educação socioemocional Filmes como Divertida Mente 2 oferecem oportunidades valiosas para discussões em casa e na escola. Assistir ao filme em família, por exemplo, pode ser o ponto de partida para conversas sobre situações do cotidiano: como lidar com uma prova difícil, um desentendimento com amigos ou a insegurança diante de mudanças. No ambiente escolar, educadores podem se inspirar na narrativa para trabalhar a empatia, o respeito e a escuta. Atividades em grupo, debates e até produções artísticas permitem que os alunos expressem suas emoções de forma criativa e aprendam a lidar com elas. Mais do que nunca, as competências socioemocionais são reconhecidas como essenciais para a vida em sociedade. Poder transformador“A arte tem um poder transformador: ela traduz em imagens e histórias o que muitas vezes não conseguimos explicar apenas com palavras. Por isso, Divertida Mente 2 é uma ferramenta preciosa para pais e professores que desejam apoiar o desenvolvimento socioemocional das crianças”, acrescenta Mariana Ribeiro. Adolescência, identidade e memórias Outro ponto de destaque no filme é o papel da nostalgia. Riley, já entrando na adolescência, relembra experiências da infância que a ajudam a lidar com as transformações da nova fase. A nostalgia, nesse contexto, não é apenas saudade: é um recurso emocional para manter vínculos e dar sentido às mudanças. Esse aspecto é importante para pais compreenderem que, durante a adolescência, seus filhos podem oscilar entre atitudes maduras e comportamentos infantis. É parte do processo de formação da identidade. O filme mostra que memórias antigas continuam a influenciar a construção de quem somos, e que valorizar essas lembranças pode trazer segurança emocional para enfrentar novos desafios. O impacto para pais e educadores Para além da narrativa, Divertida Mente 2 é um convite para que os adultos repensem a forma como lidam com as emoções das crianças. Acolher, escutar e validar os sentimentos é mais produtivo do que tentar silenciá-los. Quando um adolescente diz que está ansioso ou com medo, por exemplo, a atitude de compreender e conversar é mais eficaz do que simplesmente minimizar o que ele sente. O filme também mostra que não existe uma fórmula única. Cada criança reage de forma diferente, e o papel dos pais e professores é estar presente, oferecendo apoio. Essa presença constante é o que cria o ambiente de segurança necessário para o crescimento saudável. Uma mensagem que ultrapassa gerações Embora seja uma animação voltada principalmente para crianças e adolescentes, Divertida Mente 2 traz ensinamentos que podem ser aplicados em todas as idades. Adultos também enfrentam ansiedade, tédio ou vergonha, e muitas vezes precisam relembrar que esses sentimentos são parte da vida. A grande lição do filme é que acolher as emoções, em vez de lutar contra elas, gera equilíbrio e bem-estar. Essa é uma mensagem atemporal, que pode fortalecer vínculos familiares e escolares. Ao enxergar as emoções como parceiras no desenvolvimento, criamos uma sociedade mais empática, preparada para lidar com os desafios do presente e do futuro. Divertida Mente 2 vai além de entreter. É um retrato educativo e emocionante da vida emocional de uma adolescente, que ensina a importância de acolher todos os sentimentos. Ao mostrar que Ansiedade, Vergonha, Inveja e Tédio também têm valor, o filme oferece ferramentas para que pais, professores e estudantes reflitam sobre suas próprias vivências. Mais do que uma continuação de sucesso, é uma oportunidade de aprendizado coletivo. Ao lado dos filhos, ao lado dos alunos, os adultos têm em mãos uma chance única de transformar a forma como se fala sobre emoções. Essa talvez seja a maior mensagem do filme: compreender e aceitar os sentimentos é um caminho para crescer mais forte, mais empático e mais humano. Para saber mais sobre Divertida Mente 2, visite https://blog.mylifesocioemocional.com.br/papel-do-professor/ e https://institutoayrtonsenna.org.br/competencias-socioemocionais-do-professor-por-que-e-importante-avalia-las/
22 de agosto, 2025
Como se preparar para oportunidades nas profissões do futuro
O avanço acelerado da tecnologia e as mudanças nas demandas da sociedade vêm transformando o cenário do mercado de trabalho. Profissões que há poucos anos nem existiam hoje ocupam posições de destaque, enquanto outras perdem espaço rapidamente. Para quem está se preparando para o futuro, compreender essas mudanças e desenvolver competências alinhadas às novas exigências é essencial para não apenas conquistar, mas também manter uma posição relevante em áreas emergentes. As profissões do futuro se destacam por atender a setores que crescem com base em inovações, sustentabilidade e novas formas de interação entre pessoas e máquinas. Entre elas estão carreiras ligadas à inteligência artificial, análise de dados, segurança da informação, energias renováveis, marketing digital, saúde personalizada e agricultura de precisão. São áreas que não apenas oferecem boas oportunidades salariais, mas também demandam profissionais capazes de se adaptar e aprender continuamente. Construindo um caminho de qualificação A preparação para atuar nas profissões do futuro começa com o estudo das tendências de mercado e a identificação das habilidades mais valorizadas. Cursos e formações em tecnologias emergentes, como inteligência artificial, big data e computação em nuvem, estão entre os mais procurados por empresas inovadoras. Em paralelo, áreas como sustentabilidade e gestão ambiental ganham força, abrindo espaço para engenheiros de energia renovável e especialistas em responsabilidade socioambiental. No campo da saúde, a evolução tecnológica cria funções que exigem tanto conhecimento técnico quanto sensibilidade humana, como assistentes de cuidados pessoais e especialistas em telemedicina. Já no marketing digital, a capacidade de planejar estratégias orientadas por dados e de gerar crescimento acelerado é um diferencial. A agricultura, por sua vez, avança com equipamentos de alta tecnologia e técnicas de gestão de produção integradas a softwares inteligentes. Para Marília Lima, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais da Escola Moura Jardim, de São Paulo (SP), a preparação não se resume a acumular certificados. “Os cursos são importantes, mas a verdadeira vantagem está em aprender a aprender, ou seja, desenvolver autonomia para buscar soluções, atualizar-se e se reinventar sempre que necessário”, afirma. Essa mentalidade de aprendizado contínuo é decisiva para quem deseja construir uma carreira sólida em áreas em constante evolução. Embora o domínio de tecnologias seja indispensável, as chamadas soft skills são igualmente determinantes para o sucesso. Empresas buscam profissionais com inteligência emocional, capazes de trabalhar sob pressão e de se adaptar a mudanças rápidas. O pensamento crítico e a criatividade ajudam a resolver problemas complexos e a encontrar soluções originais, enquanto a capacidade de liderança e de comunicação assertiva favorece o trabalho em equipe e a condução de projetos. Resiliência e flexibilidade também se destacam entre as habilidades exigidas. Em mercados voláteis, a capacidade de se reorganizar diante de imprevistos é um diferencial. Por isso, além dos cursos técnicos, investir no desenvolvimento pessoal é essencial. Participar de atividades que estimulem a colaboração, como projetos sociais ou desafios acadêmicos, contribui para ampliar competências interpessoais e criar uma visão mais ampla de mundo. A importância de acompanhar tendências O mercado de trabalho do futuro é dinâmico e exige atenção constante às mudanças. Isso significa acompanhar relatórios, estudos e eventos de inovação para identificar novas demandas. O Fórum Econômico Mundial, por exemplo, publica periodicamente o relatório “The Future of Jobs”, que aponta as áreas com maior potencial de crescimento e as habilidades mais valorizadas nos próximos anos. Essa atualização constante permite fazer escolhas estratégicas sobre onde investir tempo e recursos. Saber que áreas como segurança cibernética e análise de dados estão em expansão, por exemplo, pode direcionar o estudante para cursos e especializações mais alinhados às oportunidades futuras. Da mesma forma, compreender o avanço de setores como energias renováveis e saúde digital ajuda a antecipar movimentos do mercado. As experiências práticas também desempenham um papel importante. Estágios, trabalhos voluntários e participação em competições acadêmicas ou tecnológicas proporcionam vivência real e contato com profissionais atuantes, ampliando o networking e fortalecendo o currículo. Estratégias para garantir competitividade Planejar a própria carreira com base nas exigências das profissões do futuro envolve combinar conhecimento técnico, experiência prática e habilidades pessoais. É importante traçar metas claras, mas também estar disposto a ajustar o percurso conforme surgem novas oportunidades. Criar um portfólio de projetos, por exemplo, permite demonstrar competências de forma concreta, seja no desenvolvimento de um software, na execução de uma campanha de marketing digital ou na implantação de soluções sustentáveis em um negócio. Outro passo relevante é investir na proficiência em idiomas, especialmente o inglês, que permanece como a língua dominante no ambiente corporativo global. Além disso, a familiaridade com ferramentas digitais e plataformas colaborativas é cada vez mais valorizada, independentemente da área de atuação. A construção de uma rede de contatos sólida também não pode ser negligenciada. Participar de eventos da área, congressos e comunidades online facilita o acesso a oportunidades e mantém o profissional próximo das inovações e tendências. Por fim, é fundamental entender que as profissões do futuro exigem protagonismo. O mercado busca indivíduos que tomem iniciativa, apresentem ideias e busquem soluções antes que os problemas se tornem urgentes. Esse comportamento proativo é um dos principais diferenciais para quem deseja se destacar. Um futuro de oportunidades para quem se prepara As transformações no mercado de trabalho representam um desafio, mas também uma oportunidade para quem está disposto a se qualificar e acompanhar as mudanças. Profissões ligadas à tecnologia, sustentabilidade, saúde e marketing digital tendem a se consolidar como pilares da economia nos próximos anos, abrindo espaço para carreiras inovadoras e bem remuneradas. Estar preparado significa unir competências técnicas de alta demanda, habilidades interpessoais bem desenvolvidas e capacidade de adaptação constante. É um processo contínuo que começa na escola, se estende pela formação acadêmica e se mantém ao longo de toda a vida profissional. Para saber mais sobre profissões do futuro, visite https://www.terra.com.br/noticias/educacao/carreira/quais-sao-as-profissoes-do-futuro-descubra,fd37aa545c17880c94264175bac27f39c3cjk2l6.html e https://www.sp.senac.br/blog/artigo/profissoes-do-futuro
20 de agosto, 2025
Riscos da adultização infantil
O vídeo divulgado pelo criador de conteúdo Felipe Bressanim Pereira, o Felca, em agosto de 2025, expôs de forma contundente um problema que vem crescendo nos últimos anos: a adultização infantil. O material, que viralizou nas redes e alcançou milhões de visualizações, denunciava casos de sexualização precoce e falhas de moderação das plataformas, além de mostrar como os algoritmos favorecem a circulação desse tipo de conteúdo. A repercussão levou o assunto ao Congresso Nacional e despertou a atenção de famílias, educadores e autoridades para um desafio que, embora tenha ganhado visibilidade agora, não é novo. A adultização infantil se refere ao processo em que crianças e adolescentes passam a adotar comportamentos, aparência e linguagens associadas à vida adulta antes de estarem prontos emocional e cognitivamente para isso. Essa antecipação pode ocorrer de diferentes formas, como o uso de roupas e maquiagens inadequadas para a idade, o consumo ou participação em conteúdos de conotação sexual, a inserção precoce em relacionamentos e até a cobrança excessiva por desempenho e postura adulta no dia a dia. Embora essa realidade também exista fora do mundo virtual, o ambiente digital acelerou e intensificou o fenômeno, permitindo que, com poucos cliques, crianças tenham contato com padrões de comportamento que não condizem com seu estágio de desenvolvimento. Como funciona o algoritmo O funcionamento dos algoritmos das redes sociais contribui diretamente para esse cenário. Quando uma criança interage com conteúdo que remete à estética adulta, rapidamente passa a receber recomendações semelhantes, criando um ciclo de exposição difícil de interromper. Além disso, conteúdos polêmicos ou com forte apelo visual tendem a gerar maior engajamento e, consequentemente, retorno financeiro para criadores e plataformas. Isso leva, em alguns casos, até mesmo pais e responsáveis a expor seus filhos na busca por popularidade ou ganhos, muitas vezes sem plena consciência dos riscos envolvidos. As consequências da adultização precoce são graves e podem afetar de forma duradoura o desenvolvimento infantil. Crianças expostas a padrões adultos antes do tempo podem desenvolver ansiedade, baixa autoestima e insegurança, além de distorções na percepção do próprio corpo. A constante exposição a conteúdos sexualizados compromete ainda a compreensão sobre consentimento, limites e relações interpessoais. “Proteger a infância é garantir que cada etapa seja vivida plenamente, respeitando o tempo de amadurecimento e preservando o bem-estar emocional”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar a proteção integral contra qualquer forma de exploração, incluindo aquela que acontece nas redes sociais. A lei permite que pais, responsáveis, influenciadores e empresas de tecnologia sejam responsabilizados por exposições que coloquem menores em risco. Nos últimos anos, a atuação de órgãos públicos tem sido reforçada, com investigações, remoção de conteúdos e aplicação de sanções a quem descumpre as normas. Infância em risco com a exposição precoce a padrões adultos A prevenção começa em casa. É fundamental que pais e responsáveis conheçam as plataformas utilizadas pelos filhos, monitorem o conteúdo acessado, estabeleçam regras claras para o uso da tecnologia e conversem de forma aberta sobre segurança e privacidade. Um diálogo constante ajuda as crianças a se sentirem seguras para compartilhar experiências desconfortáveis, permitindo que situações de risco sejam identificadas e interrompidas rapidamente. O ambiente escolar também desempenha papel essencial na proteção da infância. Ao abordar temas como cidadania digital, respeito, autoestima e segurança online, a escola contribui para que os estudantes desenvolvam senso crítico e saibam identificar perigos. Além disso, pode ser um espaço de apoio às famílias, ajudando na orientação e no encaminhamento de casos suspeitos aos órgãos competentes. A parceria entre escola e família fortalece a rede de proteção e amplia a capacidade de prevenção. O caso Felca evidenciou, ainda, a necessidade de políticas públicas mais efetivas para proteger crianças no ambiente digital. Projetos em discussão incluem medidas como verificação de idade, retirada rápida de conteúdos impróprios e responsabilização das plataformas que não agirem de forma preventiva. Campanhas de conscientização amplas, que alcancem todas as camadas da população, também são indispensáveis para que o combate à adultização infantil seja efetivo. A luta contra a adultização infantil é um compromisso coletivo e contínuo. Não se trata apenas de reagir a casos de grande repercussão, mas de adotar práticas diárias que valorizem a infância, respeitem o tempo de cada fase e promovam ambientes — físicos e virtuais — seguros e adequados. Ao proteger as crianças hoje, garantimos que cresçam com segurança, autoestima e maturidade para enfrentar, no futuro, os desafios do mundo adulto.Para saber mais sobre adultização infantil, visite https://gauchazh.clicrbs.com.br/viral/noticia/2025/08/felca-e-adultizacao-saiba-o-que-aconteceu-apos-a-repercussao-do-caso-levantado-pelo-youtuber-cme9yiseu0008014lbnwnan1c.html e https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/08/13/monetizacao-exploracao-de-menores-e-redes-de-pedofilia-entenda-denuncias-feitas-por-felca.ghtml
18 de agosto, 2025
Dicas para criar um quarto infantil funcional
Montar um quarto infantil exige muito mais do que escolher móveis bonitos ou pintar as paredes com cores vivas. É uma tarefa que precisa considerar a segurança, a funcionalidade, o conforto e a estimulação do desenvolvimento da criança. Cada detalhe — da altura da cama ao tipo de iluminação — pode influenciar na forma como a criança interage com o ambiente, desenvolve autonomia e mantém hábitos saudáveis. Além de ser o espaço de descanso, o quarto é também um local de brincadeiras, leitura, estudos e até momentos de imaginação solitária. Por isso, ele precisa estar preparado para acompanhar diferentes fases da infância e oferecer versatilidade. “Quando o ambiente é pensado para estimular autonomia e imaginação, ele se transforma em um aliado no desenvolvimento emocional e cognitivo da criança”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo (SP). A escolha da cama deve ser o ponto de partida. Para bebês e crianças pequenas, os berços seguros, com certificação e grades bem fixadas, são indispensáveis. Conforme a criança cresce, camas baixas — como as montessorianas — permitem que ela suba e desça sozinha, incentivando a independência e reduzindo riscos de quedas. Como montar um quarto infantil seguro, lúdico e inspirador Móveis proporcionais à altura da criança tornam o ambiente mais inclusivo. Estantes, prateleiras e cabideiros baixos permitem que a criança acesse brinquedos, livros e roupas sem depender de um adulto. Isso incentiva hábitos de organização e cuidado com o próprio espaço. A iluminação precisa combinar funcionalidade e aconchego. Uma luz principal clara é essencial para atividades diárias, enquanto luminárias de mesa, abajures ou luzes de LED indiretas criam um clima agradável para leitura e momentos de descanso. Em áreas de estudo, luz branca neutra ajuda a manter a concentração. O piso também merece atenção. Tapetes macios e antiderrapantes oferecem conforto e segurança nas brincadeiras, além de contribuírem para a estética do ambiente. É recomendável optar por modelos laváveis, que facilitam a manutenção. Organização para estimular autonomia Um quarto infantil bem organizado favorece a rotina e reduz o estresse diário. Definir áreas específicas para dormir, brincar e estudar ajuda a criança a compreender a função de cada espaço e evita a mistura de atividades. Para guardar brinquedos, caixas transparentes, cestos de tecido ou baús com tampa leve são opções práticas. Etiquetas com desenhos ou palavras facilitam a identificação dos itens. Já para roupas, armários com divisórias baixas e gavetas fáceis de abrir permitem que a criança escolha o que vestir, promovendo a autonomia desde cedo. O espaço de estudos deve ser convidativo e funcional. Uma mesa ajustável que acompanhe o crescimento, combinada com cadeira ergonômica, evita problemas de postura. Prateleiras para livros e materiais escolares mantêm a área organizada, evitando distrações durante as tarefas. Decoração lúdica e personalizada A decoração é o momento de transformar o quarto em um espaço único, que reflita a personalidade e os interesses da criança. Temas como natureza, esportes, aventuras, espaço sideral ou personagens preferidos podem guiar a escolha de cores, papéis de parede e objetos decorativos. Papéis de parede temáticos ou adesivos removíveis oferecem versatilidade, já que podem ser trocados conforme os gostos mudam. Cabanas de tecido, almofadas grandes e tapetes coloridos criam cantinhos especiais para brincadeiras e leitura. Incluir áreas para expressão criativa é um diferencial. Paredes-lousa, painéis magnéticos ou mesas de atividades incentivam a criança a desenhar, escrever e criar. Brinquedos educativos, instrumentos musicais e livros ilustrados à vista ampliam as possibilidades de aprendizado lúdico. A personalização com fotos, desenhos feitos pela própria criança e lembranças especiais fortalece o vínculo afetivo com o espaço, tornando-o um verdadeiro refúgio. Segurança como prioridade A segurança deve orientar cada escolha na montagem de um quarto infantil. Móveis precisam ser firmemente fixados à parede para evitar tombamentos. Protetores de quina, tomadas com tampas e fios bem organizados são medidas simples que evitam acidentes. Em apartamentos ou casas com mais de um andar, janelas precisam de redes ou grades de proteção. Cortinas sem cordões soltos e a distância segura entre a cama ou berço e a janela reduzem riscos. Materiais atóxicos são indispensáveis. Pinturas com tinta lavável, colchões certificados e tecidos hipoalergênicos contribuem para a saúde do ambiente. Aplicar conceitos do método Montessori é uma tendência que vem ganhando espaço. Nesse modelo, os móveis e objetos ficam ao alcance da criança, estimulando a independência e o aprendizado ativo. Camas próximas ao chão, espelhos fixados na altura dos olhos e estantes baixas fazem parte dessa proposta. Essa organização encoraja a exploração segura do espaço, mas é fundamental que todos os itens acessíveis sejam adequados à idade e livres de riscos. Envolvimento da criança no processo Incluir a criança nas decisões sobre o quarto é uma forma de fortalecer seu senso de pertencimento e responsabilidade. Ela pode ajudar a escolher a cor das paredes, decidir onde ficará a área de brinquedos ou selecionar elementos decorativos. Esse envolvimento aumenta o cuidado com o ambiente e torna o espaço mais significativo. Mudanças sazonais também podem ser feitas com a ajuda da criança, como trocar roupas de cama, reorganizar brinquedos ou adicionar novos elementos conforme datas comemorativas. Um quarto infantil precisa acompanhar a evolução da criança. Investir em móveis modulares ou multifuncionais permite ajustes conforme a idade. Cômodas que viram escrivaninhas, camas com gavetas e prateleiras ajustáveis são exemplos práticos. Cores e decoração também podem evoluir. Um tema mais infantil pode dar lugar a tons neutros e elementos mais versáteis, mantendo a estrutura básica do quarto. Assim, o ambiente continua funcional por muitos anos, sem necessidade de grandes reformas. Conforto emocional e rotina Um quarto organizado e acolhedor influencia positivamente o sono e o comportamento da criança. Manter o ambiente limpo, iluminado adequadamente e livre de excesso de estímulos visuais ajuda no relaxamento antes de dormir. Pequenos detalhes, como cortinas que controlam a entrada de luz, aromatizadores suaves e roupas de cama confortáveis, contribuem para o bem-estar. Criar rituais para a hora de dormir, como ler uma história ou ouvir música tranquila, reforça a sensação de segurança. Com planejamento, é possível montar um quarto infantil que seja ao mesmo tempo seguro, funcional, criativo e afetivo. Ao unir estética, praticidade e estímulo ao desenvolvimento, o espaço se torna parte ativa do crescimento da criança, acompanhando suas descobertas e necessidades ao longo dos anos. Para saber mais sobre como montar um quarto infantil, visite https://casavogue.globo.com/Smart/noticia/2022/01/como-criar-um-quarto-infantil-que-acompanhe-o-crescimento-da-crianca.html e https://www.revistasim.com.br/quarto-infantil/
15 de agosto, 2025
Aprender inglês com pets e criatividade na Educação Infantil
Na Escola Moura Jardim, aprender uma nova língua não acontece apenas por meio de palavras, músicas ou imagens. A aprendizagem ganha corpo, tinta e forma nas experiências vividas pelas crianças no cotidiano. Recentemente, os alunos participaram de uma atividade em inglês que envolveu criatividade, sensações e muita participação: com os pés pintados, eles carimbaram uma folha de papel para formar a imagem de um cachorrinho — e, enquanto isso, aprendiam nomes de animais em outro idioma. A ação foi conduzida pela professora que, com muito cuidado, usou o pezinho de cada criança como molde. Ao sentir o toque da tinta na pele, as crianças riam, comentavam entre si e, sem perceber, interagiam em inglês com a proposta. Depois de observar a transformação da marca do pé na figura do cãozinho, cada uma teve a oportunidade de completar a pintura e nomear o animal com as palavras trabalhadas em sala. A atividade foi cuidadosamente planejada. O objetivo era conectar o ensino da língua inglesa a algo concreto e significativo, fazendo com que o aprendizado ocorresse por meio de experiências vivas. A escolha do cachorro como personagem não foi por acaso: trata-se de um animal com o qual muitas crianças se identificam e convivem em casa, o que fortalece o vínculo emocional com a proposta. Esse tipo de abordagem contribui para que o conhecimento seja armazenado de maneira mais sólida, já que ativa diversas áreas do cérebro simultaneamente. O uso da tinta, por exemplo, estimula a memória tátil e visual; a associação com a figura do animal favorece a retenção do vocabulário; e a interação com os colegas amplia o repertório social e linguístico. Como o cérebro infantil aprende outro idioma Os primeiros anos de vida são uma janela privilegiada para o desenvolvimento de competências linguísticas. Durante essa fase, o cérebro está mais receptivo à aquisição de sons, estruturas gramaticais e vocabulário. Ao contrário dos adultos, que precisam recorrer a traduções e regras para entender um novo idioma, as crianças pequenas assimilam naturalmente o que ouvem, especialmente se estiverem imersas em contextos lúdicos e familiares. Na Moura Jardim, o ensino de inglês começa desde a Educação Infantil, respeitando esse tempo de escuta, experimentação e associação. As atividades são conduzidas em inglês, mas sem pressão por desempenho ou correção imediata. Em vez disso, a língua é inserida como um segundo código natural, presente nas brincadeiras, nos comandos do dia a dia, nas músicas e nas rodas de conversa. Além do estímulo auditivo, a proposta pedagógica também inclui atividades que envolvem o corpo, as emoções e os sentidos. Mais do que ensinar uma nova língua, esse trabalho busca desenvolver a autonomia, a expressão e o prazer em se comunicar — habilidades fundamentais para qualquer fase da vida. Atividades completas favorecem o desenvolvimento integral O carimbo com o pezinho da criança, além de ser uma experiência encantadora, também carrega inúmeros benefícios pedagógicos. Do ponto de vista motor, exige coordenação fina e controle dos movimentos. Do ponto de vista sensorial, trabalha a percepção de texturas e temperaturas. Já do ponto de vista emocional, reforça a autoestima e o sentimento de pertencimento, já que cada aluno percebeu sua contribuição única na construção da atividade. A proposta também estimula a criatividade, ao transformar um formato simples (o pé) em algo novo e reconhecível (um animal). A imaginação, nesse contexto, é parte do processo de construção de sentido. Quando a criança se vê como autora de algo bonito e funcional, ela se engaja mais, se sente valorizada e aprende com mais profundidade. Outro aspecto importante é o vínculo criado entre aluno e professor. Ao pintar, rir, observar e conversar durante a ação, formam-se conexões que extrapolam o conteúdo formal e fortalecem a relação de confiança. Esse tipo de relação é essencial para que o processo de aprendizagem aconteça de maneira tranquila e eficaz. Atividades assim também favorecem a escuta ativa, o respeito ao tempo do outro e a colaboração — competências cada vez mais necessárias em qualquer contexto social ou profissional. Tudo isso, claro, acontecendo de forma leve, dentro de um ambiente seguro e estimulante. Investir no inglês desde a infância é preparar para o futuro Em um mundo cada vez mais conectado e bilíngue, dominar o inglês deixou de ser um diferencial e passou a ser um pré-requisito. Na Escola Moura Jardim, o inglês é tratado como uma linguagem viva, que faz parte do dia a dia das crianças e se mistura naturalmente às outras áreas do conhecimento. Ao vivenciar situações reais em inglês os alunos aprendem sem perceber. Essa naturalidade é o que garante que o idioma seja internalizado com fluência e prazer. Para as famílias, investir em uma escola que valoriza o ensino do inglês na primeira infância é também uma forma de apoiar os filhos em uma jornada de aprendizagem mais ampla. Significa escolher uma educação que olha para o presente com sensibilidade, mas que também prepara para o que está por vir. Afinal, o mundo está em constante mudança, e é na infância que plantamos as sementes para que cada criança possa crescer confiante, criativa e pronta para se comunicar com o mundo. Conheça mais sobre a proposta pedagógica da Moura Jardim e agende uma visita. O melhor aprendizado começa com experiências que fazem sentido — e isso se vive desde os primeiros passos.
13 de agosto, 2025
Matemática no dia a dia com mais leveza e interesse
Resolver problemas do cotidiano, analisar situações com lógica e tomar decisões com clareza são habilidades que dependem diretamente do raciocínio matemático. Para que crianças e adolescentes desenvolvam essas competências, é essencial que tenham contato frequente com atividades de matemática bem estruturadas e conectadas à realidade. Tornar a prática matemática parte da rotina é uma das melhores formas de garantir um aprendizado duradouro e significativo. Mesmo alunos com bom desempenho escolar podem ter dificuldade em manter constância no estudo da matemática. Isso acontece porque, para muitos, a disciplina ainda é vista como algo distante ou difícil de aplicar fora da escola. Por isso, o primeiro passo é mudar essa percepção. Quando o conteúdo faz sentido e se mostra útil, o interesse cresce e o hábito se forma de forma mais natural. A construção desse hábito passa por estratégias variadas. Resolver problemas contextualizados, participar de jogos educativos, explorar situações-problema e até assistir a filmes com temas matemáticos são formas eficientes de tornar o estudo mais atrativo. A diversidade de abordagens ajuda a alcançar diferentes perfis de estudantes, respeitando ritmos e estilos de aprendizagem. Para os pais, incentivar o contato diário com a matemática em casa é uma contribuição valiosa. Situações como calcular o troco em uma compra, medir ingredientes de uma receita ou organizar um orçamento familiar são oportunidades práticas para exercitar o raciocínio lógico. Quanto mais a criança percebe que a matemática está presente no seu dia a dia, mais fácil será se engajar nas atividades escolares relacionadas. Como transformar atividades de matemática em hábito de aprendizado Outro recurso poderoso são os jogos — tanto os de tabuleiro quanto os digitais. Eles desenvolvem o pensamento estratégico, a atenção e a concentração. Além disso, favorecem a convivência em grupo, o respeito às regras e a superação de desafios, ao mesmo tempo em que trabalham conceitos matemáticos de forma lúdica. “A matemática pode ser ensinada de forma prazerosa, e quanto mais sentido ela fizer na rotina do aluno, mais natural será o interesse em praticá-la”, observa Mariana Ribeiro, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais da Escola Moura Jardim, de São Paulo (SP). A tecnologia também oferece ferramentas que enriquecem esse processo. Aplicativos, plataformas adaptativas e jogos interativos permitem que o aluno explore diferentes níveis de dificuldade, receba feedback imediato e acompanhe seu próprio progresso. Além disso, aulas que integram programação e robótica podem ampliar a compreensão sobre lógica matemática de forma concreta e aplicada. Outro ponto importante é respeitar a fase de desenvolvimento cognitivo da criança. A construção do raciocínio lógico acontece de forma gradual. Por isso, é necessário oferecer desafios adequados à faixa etária, com linguagem clara e progressão coerente de complexidade. A prática consistente, mesmo com atividades simples, contribui para o fortalecimento da atenção, da memória e da capacidade de análise. Diversificar os tipos de atividades ajuda a manter o interesse. Situações-problema relacionadas ao cotidiano — como calcular o tempo necessário para uma viagem, analisar estatísticas de um jogo esportivo ou planejar uma compra — tornam a matemática mais próxima e útil. Gincanas e desafios em grupo também são excelentes recursos para estimular o pensamento crítico e a colaboração entre os alunos. Além dos benefícios imediatos no desempenho escolar, a prática regular de atividades de matemática tem impacto direto na preparação para avaliações como o Enem. Entre os conteúdos mais cobrados estão grandezas proporcionais, estatística, aritmética, funções, geometria e probabilidade. A familiaridade com esses temas e com o formato das questões faz diferença na confiança e nos resultados. Um exemplo são as questões que envolvem razão e proporção, presentes em contextos como receitas, escalas e mapas. Quando o aluno já vivenciou esse tipo de situação em sala de aula ou em casa, consegue resolver com mais segurança. Da mesma forma, interpretação de gráficos e tabelas, média e porcentagem são habilidades cada vez mais exigidas, não só nas provas, mas também em situações reais, como análise de preços, notícias e relatórios. A aritmética, base da matemática, também deve ser constantemente revisitada. Operações com frações, números decimais, porcentagens e equações fazem parte da maioria dos exames e precisam estar bem assimiladas. Para alunos do Ensino Fundamental, desenvolver essa base com tranquilidade e constância é o que garante uma evolução mais sólida no Ensino Médio. Outro campo que merece atenção é a geometria, com ênfase em áreas de figuras planas, volumes de sólidos e raciocínio espacial. Além das provas, essa habilidade é essencial em profissões que envolvem design, arquitetura, engenharia e artes visuais. Já em probabilidade, o aluno aprende a lidar com incertezas e tomar decisões mais fundamentadas — habilidade útil em diversas áreas da vida adulta. Para além do desempenho acadêmico, praticar atividades de matemática com regularidade contribui para o desenvolvimento de funções executivas, como organização, planejamento, disciplina e resolução de problemas. Essas competências são essenciais na vida pessoal e profissional, e seu fortalecimento começa desde cedo, com o apoio de pais e professores. Trabalhar a relação emocional com a disciplina Muitos alunos desenvolvem ansiedade diante da matemática por causa de experiências anteriores negativas. É importante que o ambiente escolar e familiar favoreça a autoconfiança, valorize o esforço e acolha os erros como parte do aprendizado. Atividades bem conduzidas, com desafios realistas e oportunidades de superação, ajudam a construir essa relação mais positiva. Vale lembrar que o hábito não se forma do dia para a noite. É o resultado da repetição intencional de uma prática com sentido e propósito. Incluir a matemática em pequenas ações do cotidiano, propor exercícios criativos e oferecer apoio emocional são atitudes que, com o tempo, constroem segurança e fluidez no raciocínio. Para que esse processo tenha sucesso, o acompanhamento é essencial. Observar as dificuldades, oferecer feedback e celebrar conquistas são atitudes que demonstram ao aluno que seu esforço tem valor. “Quando o estudante percebe que evoluiu graças à prática, ele se sente mais motivado a continuar e passa a ver a matemática como uma aliada no seu crescimento”, destaca Mariana Ribeiro. Na prática, desenvolver o hábito de praticar atividades de matemática exige constância, paciência e envolvimento. A escola e a família precisam atuar em parceria, criando um ambiente que estimule a curiosidade, ofereça desafios adequados e valorize as pequenas conquistas ao longo do caminho. Com dedicação e boas estratégias, a matemática deixa de ser vista como um obstáculo e passa a ser reconhecida como uma ferramenta poderosa de entendimento, análise e transformação do mundo à nossa volta. E esse olhar, quando cultivado desde a infância, acompanha o aluno por toda a vida. Para saber mais sobre atividades de matemática, visite https://www.matific.com/bra/pt-br/home/blog/2021/07/05/como-desenvolver-o-racioc%C3%ADnio-logico-matematico-dos-alunos/ e https://www.todamateria.com.br/matematica-no-enem/
11 de agosto, 2025
Infância e medo: como reconhecer e ajudar
Crianças entre dois e seis anos costumam expressar medo de monstros, escuro, trovões ou de se perder dos pais. Um pouco mais velhas, entre sete e dez, passam a temer acidentes, assaltos ou até a morte de familiares. Em adolescentes, o medo social e a ansiedade de desempenho ganham destaque. Essas mudanças acompanham o desenvolvimento neurológico, cognitivo e emocional, tornando o medo um componente natural da infância — mas que, em alguns casos, exige cuidado e atenção especial. Os medos podem ser passageiros ou persistentes. O medo do escuro, por exemplo, é comum e tende a desaparecer com o tempo. Já o medo exagerado de injeções pode evoluir para uma fobia específica que dificulta exames médicos e afeta a saúde da criança. Quando esse temor passa a interferir nas rotinas escolares, na convivência familiar ou no sono, é sinal de que algo precisa ser investigado. Segundo especialistas, os principais medos na infância incluem: Escuro e monstros: comuns entre os três e seis anos, surgem da imaginação fértil e da dificuldade em diferenciar o real do imaginário. Separação dos pais: muito presente em bebês e crianças pequenas, pode causar crises de choro e resistência a ficar na escola ou com cuidadores. Animais: cães, gatos e insetos são alvos frequentes de medo, especialmente após experiências negativas. Altura e espaços fechados: comuns a partir da idade escolar, geralmente associadas a uma maior percepção do próprio corpo e da segurança física. Fobia social: mais recorrente em crianças maiores e adolescentes, envolve medo de ser julgado, se expor ou falar em público. Procedimentos médicos: medo de agulhas, hospitais ou exames pode estar ligado à dor, mas também à perda de controle sobre o corpo. “Reconhecer o medo da criança como legítimo é o primeiro passo para ajudá-la”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo (SP). “Muitas vezes, o adulto subestima o sentimento ou tenta racionalizá-lo, mas para a criança, aquele medo é real e merece acolhimento”, destaca Katia. Como lidar com o medo nas diferentes fases da infância Criar um espaço seguro para a criança falar sobre o que sente é uma das formas mais eficazes de lidar com o medo. Ao perguntar com calma sobre o que está acontecendo, sem julgamento, o adulto permite que a criança nomeie o sentimento e compreenda melhor suas reações. Isso reduz a ansiedade e favorece o enfrentamento da situação de forma gradual. O uso de histórias infantis também pode ser um recurso valioso. Muitos livros abordam temas como medo do escuro, fantasmas ou situações sociais de forma lúdica, o que permite à criança se identificar com os personagens e, ao mesmo tempo, visualizar saídas possíveis. O humor, a fantasia e a repetição das histórias funcionam como mecanismos de ressignificação do medo. Outras estratégias incluem: Exposição controlada: apresentar gradualmente o objeto do medo, sem forçar a criança a enfrentá-lo de imediato. Objetos de conforto: permitir que a criança leve consigo um brinquedo ou item que transmita segurança em situações novas. Técnicas de relaxamento: ensinar respiração profunda, alongamentos leves ou rituais de transição (como ouvir uma música relaxante antes de dormir) pode ajudar a acalmar. Exemplo dos adultos: as crianças observam o comportamento dos pais e cuidadores. Se o adulto demonstra tranquilidade diante de uma situação temida, é provável que a criança também se sinta mais segura. É importante evitar frases como “não precisa ter medo” ou “isso é bobagem”. Embora bem-intencionadas, elas invalidam o sentimento da criança. O mais indicado é dizer algo como: “Eu entendo que isso te assusta. Vamos pensar juntos em uma forma de lidar com isso”. Mostrar que o medo pode ser enfrentado com apoio fortalece a autoconfiança e ajuda a desenvolver resiliência emocional. A diferença entre um medo comum e uma fobia está na intensidade e no impacto. A fobia é um medo persistente, desproporcional e que provoca reações extremas, como crises de choro, sudorese, taquicardia, sensação de pânico e, muitas vezes, fuga da situação. Se esse padrão durar mais de seis meses e afetar a rotina da criança, é hora de buscar ajuda especializada. Psicólogos infantis utilizam diversas abordagens terapêuticas para tratar medos e fobias. Uma das mais eficazes é a terapia cognitivo-comportamental, que trabalha a identificação de pensamentos distorcidos, o enfrentamento gradual da situação temida e o desenvolvimento de estratégias para lidar com a ansiedade. Jogos terapêuticos, dramatizações e técnicas de respiração também são utilizados de acordo com a idade e o perfil da criança. Além disso, o medo pode ser um sinal de outras questões emocionais, como ansiedade generalizada, transtornos do humor ou dificuldades de adaptação. Em alguns casos, o medo aparece como manifestação de insegurança, baixa autoestima ou dificuldades de comunicação. Por isso, uma avaliação cuidadosa é fundamental para entender o contexto e definir o melhor caminho. Em ambientes escolares, os professores têm papel importante na observação desses sinais. Uma criança que evita participar de atividades, chora ao se separar dos pais, se recusa a apresentar trabalhos ou se retrai em situações de socialização pode estar lidando com algum medo específico. O diálogo entre escola e família é essencial para traçar estratégias conjuntas de acolhimento e apoio. Medos que aparecem após situações traumáticas — como acidentes, perdas familiares ou mudanças bruscas — também merecem atenção. Nesses casos, o medo pode vir acompanhado de alterações no apetite, no sono, no rendimento escolar ou no comportamento social. Esses sinais indicam que o impacto emocional da situação está sendo difícil de processar, e a intervenção precoce pode prevenir o agravamento. O uso excessivo de telas também pode contribuir para o surgimento de medos, especialmente quando os conteúdos consumidos não são apropriados para a idade. Cenas de violência, suspense ou mesmo vídeos aparentemente inofensivos, mas que trazem elementos assustadores, podem causar impacto emocional nas crianças. Monitorar o que é acessado e conversar sobre o conteúdo visualizado é fundamental para reduzir esse risco. Por outro lado, é importante lembrar que o medo, em níveis saudáveis, também tem seu valor. Ele ensina limites, alerta para perigos reais e prepara a criança para lidar com desafios. A meta não é eliminar todo e qualquer medo, mas ajudar a criança a distinguir o que é imaginário do que é real, e a desenvolver ferramentas emocionais para seguir em frente mesmo diante da insegurança. A infância é um terreno fértil para emoções intensas. O medo, entre elas, tem lugar garantido. Quando acolhido com escuta, empatia e paciência, ele pode se transformar em aprendizado e em crescimento. Quando negligenciado, pode se tornar um obstáculo. Pais, professores e cuidadores formam uma rede de apoio essencial nesse processo. Entender o que assusta a criança é o primeiro passo para ajudá-la a enfrentar o mundo com mais coragem, equilíbrio e autonomia. E isso, muitas vezes, começa com um gesto simples: sentar ao lado dela, escutar com atenção e dizer “estou aqui com você”. Para saber mais sobre medo infantil, visite https://leiturinha.com.br/blog/medo-alem-do-normal/ e https://www.vittude.com/blog/medo-infantil-como-trabalhar-psicologo/
08 de agosto, 2025
Consciência ambiental e criatividade na produção de brinquedos
Desde os primeiros anos, as crianças que aprendem sobre cuidado com o meio ambiente e estimulam a imaginação nesse sentido crescem com esses valores enraizados. E quando acontece de forma divertida e significativa, os resultados são ainda mais marcantes. Na Escola Moura Jardim, tudo isso faz parte da proposta educacional. Os alunos são incentivados a colocar a mão na massa, transformando o que iria para o lixo em brinquedos criativos e cheios de personalidade. Em uma das atividades, eles reutilizaram materiais como rolinhos de papel higiênico, tampinhas, botões e barbante para aprenderem, na prática, que é possível cuidar do planeta com pequenas atitudes e muita imaginação. A proposta une educação ambiental, desenvolvimento motor e expressão criativa, formando crianças mais conscientes e ativas. Para as famílias, é a certeza de que os filhos estão sendo preparados não apenas para os desafios escolares, mas também para um futuro mais sustentável e responsável. Educar para cuidar A educação ambiental é um dos pilares do trabalho com os alunos desde a Educação Infantil. A ideia é: quando se aprende a respeitar a natureza desde pequeno, isso se torna parte da identidade. Com atividades práticas, os alunos vivenciam o conceito de reuso de forma concreta. Ao perceberem que um rolinho de papel pode virar um boneco, que tampinhas podem se transformar em rodas ou olhos de um animal feito de papelão, eles compreendem que muitos materiais têm valor mesmo depois de serem descartados. Esse tipo de vivência transforma a relação da criança com o consumo. Ela passa a enxergar o lixo com um novo olhar: não como algo inútil, mas como um recurso cheio de possibilidades. Além disso, a escola promove discussões e reflexões sobre o impacto das ações humanas no planeta. Criatividade e coordenação motora A produção dos brinquedos recicláveis também é um exercício intenso de habilidades motoras e cognitivas. Ao cortar, colar, pintar e montar, os alunos desenvolvem a coordenação motora fina, tão importante para a escrita e outras atividades escolares. Além disso, essa prática estimula a criatividade e o pensamento crítico. Cada criança é desafiada a imaginar, planejar e executar seu próprio projeto, buscando soluções originais para transformar materiais simples em objetos divertidos. O momento de confecção dos brinquedos ainda promove a interação social, já que os alunos compartilham ideias, ajudam uns aos outros e comemoram suas conquistas juntos. Dessa forma, o projeto contribui para o desenvolvimento integral da criança. Brincar com propósito Ao produzir e brincar com objetos feitos de materiais recicláveis, os alunos internalizam conceitos importantes e cada brinquedo produzido representa uma vitória para a criança: o orgulho de transformar algo simples em algo novo e único. Essa valorização do processo incentiva a autoestima e reforça o hábito de cuidar e valorizar o que se tem. Além disso, brincar com materiais alternativos amplia o repertório infantil, permitindo que as crianças criem histórias, personagens e mundos que refletem sua própria imaginação. Sementes para um futuro sustentável A proposta permeia toda a rotina escolar, criando um ambiente que inspira e reforça hábitos sustentáveis diariamente. As famílias também são convidadas a participar, fortalecendo a conexão entre casa e escola e ampliando o impacto desse aprendizado.
06 de agosto, 2025
Cuidado constante molda relações afetivas
Buscar o filho na escola, preparar o café da manhã ou conversar sobre o que aconteceu no dia são atitudes simples que marcam a infância e reforçam os vínculos familiares. Quando o pai participa dessas rotinas com constância, afeto e atenção, ele promove uma convivência significativa e ajuda a formar adultos emocionalmente mais saudáveis. A presença paterna tem um impacto direto no modo como a criança se sente acolhida e protegida em seu próprio lar. Esse envolvimento cotidiano, que vai muito além do papel de provedor, define o conceito de paternidade ativa. Trata-se de uma mudança que envolve escuta, responsabilidade e cuidado afetivo. Ao participar do crescimento dos filhos com presença real — física e emocional — o pai se torna referência de afeto, segurança e respeito, contribuindo para o desenvolvimento integral da criança. A paternidade ativa também transforma o próprio homem Homens que se engajam no cuidado dos filhos relatam mais empatia, autorreflexão e capacidade de dialogar. Ao assumir o papel de cuidador, o pai se distancia de estereótipos ligados à rigidez e à autoridade distante, mostrando que masculinidade pode andar ao lado da sensibilidade. “Pais que participam da vida escolar, das brincadeiras e dos cuidados do dia a dia contribuem para o equilíbrio emocional dos filhos”, afirma Mariana Ribeiro, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Segundo ela, a presença paterna é um dos pilares para uma infância mais estável, saudável e feliz. A atuação constante do pai no cotidiano da criança amplia sua percepção sobre os papéis sociais e contribui para que ela cresça entendendo que cuidar não é tarefa exclusiva da mãe. Esse aprendizado interfere na maneira como os filhos se relacionam, se comunicam e enxergam o mundo. Meninos e meninas que vivenciam a escuta e o acolhimento paternos costumam desenvolver com mais naturalidade a empatia, a cooperação e a autonomia. Estudos em psicologia do desenvolvimento mostram que a ausência afetiva do pai pode afetar a construção da autoestima infantil, gerar insegurança e interferir até no desempenho escolar. Por outro lado, a figura paterna presente ajuda a criar um ambiente emocional mais equilibrado, no qual a criança se sente valorizada, compreendida e capaz de enfrentar os desafios do crescimento. Mesmo diante dessa importância, muitos homens ainda enfrentam barreiras para se tornarem pais ativos. A cultura machista, que associa o cuidado a uma suposta fragilidade, impede que muitos expressem afeto ou se envolvam com naturalidade nas tarefas domésticas e nos momentos de carinho. Além disso, o mercado de trabalho muitas vezes não reconhece a necessidade de flexibilização da rotina para que os pais estejam mais presentes na vida familiar. O impacto da paternidade no bem-estar infantil Em diversos países, já se discute a ampliação da licença paternidade como um passo fundamental para equilibrar os papéis parentais. No Brasil, esse direito ainda é restrito: a maioria dos trabalhadores tem apenas cinco dias de afastamento após o nascimento do filho. Essa limitação compromete o vínculo nos primeiros meses e impede uma divisão mais justa das responsabilidades logo no início da vida da criança. Além da questão legal, é necessário um esforço cultural. O incentivo à participação do pai nas consultas médicas, nas reuniões escolares e nos cuidados do dia a dia precisa ser fortalecido em todos os ambientes sociais. Isso inclui escolas, empresas, serviços de saúde e também os próprios grupos familiares. A mudança de mentalidade começa por valorizar os pequenos gestos: dar banho, colocar para dormir, acompanhar a lição de casa, contar histórias, conversar sobre sentimentos. Esses momentos, aparentemente simples, são os que mais constroem a memória afetiva da infância e consolidam o vínculo entre pai e filho. A escola tem papel importante nesse processo Quando os profissionais do ambiente escolar acolhem o pai como um parceiro ativo na educação, criam pontes que favorecem o engajamento. Um convite direcionado, um elogio à participação ou a inclusão do pai em atividades escolares são formas de legitimar seu lugar como cuidador. Isso reforça a ideia de que o envolvimento paterno não é uma ajuda, mas uma responsabilidade partilhada. Para muitas famílias, a transformação da paternidade também significa romper com padrões herdados. Homens que cresceram sem a presença ativa de seus pais podem enfrentar dificuldades emocionais ao assumir esse papel. No entanto, esse histórico não impede que se tornem pais atentos e dedicados. Ao contrário: reconhecer as ausências vividas pode ser o primeiro passo para construir uma nova trajetória, baseada no afeto e na presença. O psicólogo e escritor italiano Alberto Pellai, em suas obras sobre vínculos familiares, ressalta que a figura do pai representa para a criança o mundo exterior: é por meio dele que ela começa a se aventurar fora do núcleo materno, testando sua autonomia. Se esse pai estiver disponível emocionalmente, a criança se sente segura para explorar, errar e crescer. A ausência, por outro lado, gera insegurança e medo da exposição. A paternidade ativa não significa perfeição, mas presença. Não se trata de fazer tudo certo, mas de estar disponível, de ser uma referência constante e de construir confiança por meio da convivência diária. O afeto é construído em camadas: um passeio, uma conversa, um abraço, um “eu te amo” dito com sinceridade. A soma desses gestos forma um legado emocional que os filhos carregam por toda a vida. Para que essa transformação seja duradoura, é essencial que as crianças também vejam, desde pequenas, homens que cuidam. Pais que choram, que abraçam, que erram e pedem desculpas. Isso forma uma nova geração com mais equilíbrio emocional e com maior capacidade de se conectar com os outros de forma empática e respeitosa. Valorizar a paternidade ativa é, portanto, um investimento coletivo. Ganha a criança, que cresce mais segura e confiante. Ganha o pai, que constrói laços afetivos verdadeiros. Ganha a família, que se torna mais equilibrada. E ganha a sociedade, que se aproxima de relações mais justas, humanas e colaborativas. Mesmo com desafios, a caminhada para uma paternidade mais presente é possível. Começa com o reconhecimento de que o cuidado não é uma tarefa feminina, mas um compromisso de todos. Para saber mais sobre paternidade ativa, visite https://www.meer.com/pt/80720-a-importancia-da-paternidade-ativa-na-infancia
04 de agosto, 2025
Jogos e desafios estimulam a participação dos estudantes
Pontuação, rankings, medalhas, recompensas e fases superadas. Elementos típicos dos jogos têm sido cada vez mais utilizados em ambientes de aprendizagem para aumentar o envolvimento e a motivação dos alunos. Essa estratégia, conhecida como gamificação, tem demonstrado bons resultados no processo educativo, especialmente entre crianças e adolescentes que já têm familiaridade com jogos digitais. A gamificação não é sobre transformar a escola em um jogo, mas sim aplicar elementos lúdicos com objetivos pedagógicos. Ao usar metas claras, feedback constante e desafios que exigem raciocínio, os educadores criam um ambiente mais atrativo, no qual os alunos se sentem mais engajados e participativos. “O que observamos é que os estudantes respondem melhor quando percebem que fazem parte de uma dinâmica em que seus esforços têm reconhecimento imediato”, afirma Mariana Ribeiro, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Os principais elementos usados na gamificação escolar são pensados para manter o aluno ativo durante o processo de aprendizagem. A pontuação, por exemplo, permite acompanhar o progresso; os níveis criam um senso de conquista; e os desafios ajudam a manter o foco e a curiosidade. Esses recursos podem ser aplicados em diversas áreas do conhecimento, desde a matemática até a história. Gamificação e o feedback rápido Quando o estudante recebe uma resposta imediata sobre sua performance, ele tem mais clareza sobre o que precisa melhorar, o que reforça a autonomia e o desejo de superar dificuldades. Além disso, o aprendizado se torna mais dinâmico e menos passivo, o que favorece a construção do conhecimento. Ambientes gamificados também valorizam a cooperação. Jogos que estimulam o trabalho em equipe reforçam habilidades sociais e emocionais, como empatia, escuta e tomada de decisão em grupo. Nesses contextos, errar deixa de ser motivo de punição e passa a ser parte natural do percurso, o que ajuda os alunos a desenvolverem resiliência. Entre as ferramentas digitais mais usadas na gamificação estão plataformas como o Kahoot, que permite a criação de questionários interativos; o Matific, com desafios matemáticos adaptativos; e até jogos como o Minecraft, adaptado para fins educativos. No entanto, a gamificação não depende exclusivamente da tecnologia — ela também pode ser aplicada de forma analógica, com cartões, trilhas, painéis de evolução e jogos criados pelo próprio professor. Quando bem planejada, a gamificação oferece aos estudantes a sensação de que estão em um processo contínuo de superação, no qual o esforço é valorizado. Mais do que competir, trata-se de se desafiar a aprender mais, com prazer, curiosidade e envolvimento. A proposta da gamificação vai ao encontro de uma educação que estimula a autonomia, valoriza o protagonismo do aluno e transforma o aprendizado em uma jornada envolvente. Para saber mais sobre gamificação, visite https://www.cnnbrasil.com.br/lifestyle/gamificacao-na-educacao/ e https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/atualidades/a-gamificacao-na-educacao-infantil.htm
01 de agosto, 2025
Empatia ensina respeito desde cedo
Escutar com atenção, oferecer apoio em momentos difíceis, ajudar um colega com dificuldades, respeitar a tristeza de alguém sem minimizar o sentimento. Esses são exemplos reais de empatia — atitudes que ensinam as crianças a conviverem com respeito, sensibilidade e responsabilidade. Quando praticadas com constância, essas ações moldam não só o comportamento, mas também o caráter. A empatia é uma habilidade que se aprende. Não depende apenas da personalidade da criança, mas também do ambiente em que ela vive, das conversas que escuta e dos exemplos que observa. Desde cedo, o desenvolvimento da empatia está ligado ao modo como os adultos lidam com os sentimentos da criança. Quando ela é acolhida, ouvida e respeitada, começa a compreender que o outro também merece a mesma consideração. “Ensinar empatia não exige grandes gestos, e sim constância nas pequenas ações cotidianas”, afirma Marília Lima, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Ela destaca que, na prática escolar, o incentivo a atitudes como compartilhar, se desculpar e defender colegas contribui para criar um ambiente mais justo e respeitoso. Atos simples como dar lugar a alguém no transporte, incluir um colega nas brincadeiras ou consolar um amigo após uma frustração têm um impacto enorme na construção emocional da criança. Esses comportamentos mostram que é possível agir a partir da perspectiva do outro, mesmo em situações rotineiras. Com o tempo, essa prática se torna natural e passa a orientar as decisões em outras esferas da vida. Ler histórias também é uma excelente forma de ensinar empatia. Ao se colocar no lugar dos personagens, a criança exercita a compreensão dos sentimentos alheios. Outro recurso eficaz são os jogos de faz de conta, nos quais ela assume papéis diferentes, explorando realidades diversas e ampliando seu repertório emocional. Já na adolescência, a empatia aparece de forma mais madura, influenciando as amizades, os debates e até a forma de se posicionar diante de injustiças. Incentivar o diálogo sobre emoções, estimular o olhar atento para o outro e valorizar atitudes de cuidado são estratégias que contribuem para o fortalecimento desse traço. Cultivar a empatia não se limita a estimular a gentileza. É formar jovens capazes de se conectar verdadeiramente com os outros, respeitar diferenças e agir com consciência coletiva. Essa é uma das competências que mais contribuem para a formação de cidadãos íntegros e comprometidos com um mundo mais justo. Para saber mais sobre empatia, visite https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2016/12/empatia-um-mundo-melhor-depende-do-seu-filho.html e https://www.cnnbrasil.com.br/saude/empatia-em-adolescentes-comeca-com-bons-relacionamentos-em-casa-diz-estudo/
30 de julho, 2025
Brincadeiras de férias em casa movimentam a imaginação
Nas férias mesmo dentro de casa é possível aproveitar de forma produtiva, leve e divertida. A Escola Moura Jardim, que valoriza e estimula a criatividade durante todo o ano letivo, acredita que esse movimento deve continuar durante o recesso, com propostas que incentivem a imaginação também fora da sala de aula. Para ajudar as famílias, reunimos sugestões práticas de brincadeiras que se adaptam a diferentes faixas etárias e rotinas. Manter uma rotina simples, com horários definidos para atividades e descanso, ajuda a criar um ambiente mais organizado. É importante separar períodos do dia para os momentos lúdicos e planejar junto com as crianças aumenta o interesse e favorece o engajamento nas tarefas. Para os pequenos, opções sensoriais são ótimas. Massinhas caseiras, pintura com os dedos, montagem de casinhas com almofadas, brincadeiras com água, colagens com materiais recicláveis e teatrinhos com fantoches são atividades que estimulam coordenação, expressão e concentração. Jogos de faz de conta também são bem-vindos, pois permitem criar histórias e personagens que exercitam a linguagem e a emoção. Com os maiores, as brincadeiras podem ganhar mais estrutura. Caça ao tesouro com pistas, montagem de jogos de tabuleiro personalizados, gincanas com desafios, oficinas de culinária simples, produções artísticas com tema livre ou construção de cabanas são exemplos de propostas que envolvem planejamento, criatividade e trabalho em equipe. Independentemente da idade, é fundamental que cada atividade tenha início, meio e fim. Encerrar o momento com uma conversa rápida, uma pergunta sobre o que mais gostaram ou até uma pequena apresentação para a família ajuda a dar sentido ao que foi feito. Fotografar, desenhar ou escrever sobre a experiência também serve como registro, estimula a memória e fortalece o vínculo com aquele momento. A Escola Moura Jardim acredita que a aprendizagem não acontece apenas dentro da escola, e que os laços familiares se fortalecem quando o brincar é valorizado e vivido com envolvimento. Brincar com intenção torna as férias mais significativas. Além de ocupar o tempo de forma positiva, essas experiências desenvolvem habilidades importantes e contribuem para o crescimento pessoal.
28 de julho, 2025
Dislexia exige atenção e estratégias de apoio
Dificuldade para reconhecer letras, ler com fluência e compreender textos pode indicar a presença da dislexia, um transtorno de aprendizagem de origem neurobiológica que atinge crianças e adultos em diferentes intensidades. Embora afete principalmente a leitura e a escrita, a dislexia não está relacionada à capacidade intelectual e pode ser superada com acompanhamento adequado e estratégias pedagógicas específicas. Muitas crianças disléxicas enfrentam obstáculos logo no início da alfabetização, como a troca de letras com sons semelhantes, dificuldade para formar palavras e lentidão para ler ou escrever. Essas dificuldades persistem mesmo com ensino regular e prática constante, exigindo atenção especial de pais e educadores. Em alguns casos, também podem surgir problemas para copiar textos, organizar ideias por escrito ou compreender enunciados. “A identificação precoce da dislexia contribui para a adoção de práticas mais eficazes e acolhedoras, garantindo que a criança mantenha sua autoestima e seu entusiasmo pela aprendizagem”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Antes mesmo da alfabetização formal, alguns sinais já podem ser observados: dificuldade em memorizar músicas, aprender rimas, organizar sequências e atrasos na fala. Na fase escolar, a dislexia pode se manifestar de forma mais clara e, por isso, é importante diferenciar o transtorno de outras condições, como o TDAH ou o TEA, que também impactam o desempenho escolar, mas de formas distintas. O diagnóstico é feito por uma equipe multidisciplinar, que pode incluir fonoaudiólogos, psicopedagogos, neurologistas e psicólogos. Como não existe um exame clínico definitivo, a avaliação baseia-se em testes específicos, histórico escolar e observações comportamentais. A partir disso, são traçadas as melhores formas de apoio. Entre as estratégias que ajudam no processo de aprendizagem de crianças com dislexia, destacam-se o uso do método fônico, que reforça a relação entre som e letra, e o método multissensorial, que integra estímulos visuais, auditivos e táteis. Além disso, a adaptação do ambiente escolar, com tempo extra em avaliações e uso de materiais acessíveis, favorece o desempenho acadêmico. Atividades lúdicas, como jogos da memória e leitura em voz alta, também contribuem para o desenvolvimento da fluência leitora e da autoconfiança. E, acima de tudo, o suporte emocional é indispensável. As crianças precisam ser encorajadas, valorizadas e apoiadas tanto pela escola quanto pela família. Com o tempo, adultos disléxicos podem desenvolver estratégias próprias para contornar as dificuldades. Muitos se destacam em áreas que exigem criatividade, raciocínio visual e inovação. O mais importante é garantir um percurso educativo que respeite o tempo e o estilo de aprendizagem de cada criança, ajudando-a a atingir todo o seu potencial. Para saber mais sobre dislexia, visite: https://www.ninhosdobrasil.com.br/dislexia-infantil e https://www.neurologica.com.br/blog/quais-sao-os-sintomas-e-opcoes-de-tratamento-para-dislexia-em-criancas/
25 de julho, 2025
Entenda os critérios que formam a nota final do Enem
Cada uma das cinco áreas avaliadas no Enem gera uma nota individual com base em critérios técnicos definidos pelo Inep. As provas objetivas — Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática — são corrigidas com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI), que busca medir o conhecimento real do estudante, evitando distorções provocadas por acertos ao acaso. Já a redação é avaliada por dois corretores, com nota máxima de 1.000 pontos. A TRI leva em conta três fatores principais: o grau de dificuldade de cada questão, a capacidade de discriminação (ou seja, a habilidade da pergunta de diferenciar os estudantes mais preparados dos menos preparados) e o controle do acerto por chute. Isso faz com que dois candidatos que acertem o mesmo número de questões possam ter notas diferentes, dependendo da coerência de suas respostas com o padrão de dificuldade das perguntas. No caso da redação, os avaliadores analisam cinco competências: domínio da norma culta, compreensão da proposta, organização das ideias, uso de repertório e elaboração de proposta de intervenção. Caso haja grande discrepância entre os avaliadores, um terceiro corretor é acionado. “As notas do Enem não são médias simples de acertos, e entender esse cálculo ajuda os estudantes a traçarem estratégias mais eficientes de estudo”, afirma Marília Lima, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Ela destaca ainda a importância de conhecer os critérios adotados por cada universidade, pois muitos processos seletivos utilizam pesos diferentes para cada área. Para calcular a média geral, existem dois métodos comuns. O primeiro é a média aritmética, que soma todas as notas das cinco provas (incluindo a redação) e divide o total por cinco. O segundo é a média ponderada, usada por instituições que atribuem pesos diferentes a cada área do conhecimento. Por exemplo, uma universidade pode dar peso maior para Matemática em cursos de Engenharia ou para Redação em cursos de Comunicação. As notas do Enem também são utilizadas em diversos programas governamentais. O SiSU seleciona alunos para universidades públicas com base exclusivamente na nota do Enem, enquanto o ProUni oferece bolsas parciais ou integrais em instituições privadas, desde que o estudante atenda aos critérios socioeconômicos e tenha média mínima de 450 pontos, além de nota diferente de zero na redação. Já o Fies utiliza a nota como um dos critérios para financiamento estudantil. Além do Brasil, países como Portugal aceitam a nota do Enem para ingresso em instituições de ensino superior. Mais de 120 universidades portuguesas mantêm convênio com o Inep, com critérios próprios de seleção. Nesses casos, é importante consultar os editais das instituições e verificar as exigências de documentos, prazos e vistos. Saber como a nota do Enem é composta permite que os estudantes planejem melhor sua preparação. Ao demonstrar coerência nas respostas e dominar os critérios exigidos na redação, é possível alcançar uma boa pontuação e abrir portas para diversas oportunidades acadêmicas. Para saber mais sobre a nota do Enem, visite https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/enem/nota-do-enem.htm e https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/enem
23 de julho, 2025
Férias com streaming deve ter tecnologia e tempo de qualidade
Nas férias, telas e tecnologia estão ainda mais presentes no dia a dia das crianças e adolescentes — e, na visão da Escola Moura Jardim, quando bem usada, a tecnologia pode ser uma aliada no aprendizado, na diversão e, principalmente, na conexão entre pais e filhos. Em vez de simplesmente restringir ou proibir o uso de telas, a proposta é ensinar o uso consciente, com a presença ativa dos responsáveis nesse processo. Muitos pais sentem culpa ao verem os filhos assistindo a séries ou jogando no tablet, mas e se esses momentos forem vividos juntos? Um filme, uma animação ou uma série compartilhada podem ir muito além do entretenimento. A escolha do conteúdo faz diferença. Para os pequenos entre 3 e 6 anos, títulos como Mundo Bita, Daniel Tigre ou Charlie em Casa — disponíveis em plataformas como Netflix e YouTube Kids — são educativos e leves. Já para a faixa de 7 a 10 anos, opções como Carmen Sandiego ou o filme Elementos podem render boas conversas após a sessão. Entre os pré-adolescentes, séries como Anne with an E ou Kipo e os Animonstros estimulam o pensamento crítico, a empatia e discussões sobre temas atuais. É a qualidade do tempo que importa. Estar junto significa escutar, observar, participar. Uma sugestão prática é estabelecer momentos fixos na rotina — como uma “noite do cinema em casa” semanal, com pipoca, cobertores. É esse tipo de lembrança afetiva que costuma ficar na memória da infância. Outro ponto importante durante as férias é organizar os períodos de tela para que o uso não se torne excessivo. Estabelecer horários claros — por exemplo, uma ou duas sessões de TV ou tablet por dia, com tempo definido — ajuda a criar uma rotina mais saudável. E sempre que possível, é essencial intercalar o uso das telas com atividades offline: brincadeiras ao ar livre, jogos de tabuleiro, leitura, culinária, passeios em família ou até momentos de tédio criativo. Esses respiros são fundamentais para o equilíbrio emocional e o desenvolvimento integral da criança. Na Escola Moura Jardim, o papel da família é entendido como fundamental na formação completa dos alunos — inclusive no uso da tecnologia. Com direção, afeto e intenção, o tempo diante da TV ou do tablet pode ser, sim, um espaço de vínculo e crescimento conjunto.
21 de julho, 2025
Diversão em família contribui para o equilíbrio emocional das crianças
A rotina intensa de compromissos costuma dificultar o convívio de qualidade entre pais e filhos. No entanto, momentos simples de lazer em família podem ser decisivos para o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes. Atividades como jogar cartas, preparar uma refeição juntos ou fazer uma caminhada no parque reforçam vínculos afetivos, oferecem apoio emocional e ajudam os jovens a enfrentarem os desafios da vida com mais segurança. Pais que se envolvem em atividades recreativas com os filhos ajudam a reduzir os riscos de ansiedade e isolamento. O convívio afetuoso dentro do ambiente familiar oferece uma base segura para que a criança desenvolva autoestima e aprenda a lidar com frustrações de maneira equilibrada. “A diversão em família é um espaço de escuta, acolhimento e aprendizado. É nesse tempo compartilhado que surgem memórias afetivas e valores essenciais para a vida em sociedade”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Além do impacto emocional, o lazer familiar influencia positivamente o desempenho escolar. Crianças que se sentem seguras e valorizadas em casa tendem a demonstrar mais disposição e engajamento nas tarefas acadêmicas. Mesmo ações simples, como ler uma história em voz alta ou assistir a um filme com os filhos, podem gerar reflexões e ampliar repertórios. A escolha das atividades deve considerar a idade e os interesses de cada membro da família. Para os pequenos, brincadeiras com blocos de montar ou jogos de faz-de-conta são ideais. Já os adolescentes podem preferir maratonas de filmes, jogos de tabuleiro mais complexos ou projetos criativos, como fotografia e jardinagem. Incluir todos no planejamento dessas ações contribui para o envolvimento e para o sentimento de pertencimento. Atividades ao ar livre também oferecem benefícios significativos. Piqueniques, trilhas, visitas a museus ou até passeios simples em praças públicas promovem o bem-estar físico e emocional, além de estimular o contato com a natureza e a desconexão dos dispositivos eletrônicos. Em dias chuvosos, cozinhar juntos ou montar um quebra-cabeça pode ser uma alternativa prazerosa. Ao reservar um tempo para o lazer familiar, os pais demonstram na prática que estar presente é mais do que cumprir compromissos. Trata-se de se envolver de forma ativa e afetiva na vida dos filhos. E mesmo diante de uma rotina agitada, pequenas ações podem ter grande significado — como desligar o celular durante o jantar ou reservar um momento no fim de semana para brincar juntos. Esses gestos constroem laços fortes, confiança mútua e memórias que permanecem para sempre.Para saber mais sobre diversão em família, visite https://www.paisefilhos.com.br/familia/10-ideias-para-um-final-de-semana-divertido-em-familia/ e https://lunetas.com.br/25-brincadeiras-para-fazer-em-familia/
18 de julho, 2025
Etapas e tempo do desfralde infantil
Entre o segundo e o terceiro ano de vida, muitas crianças começam a demonstrar sinais de que estão prontas para deixar as fraldas. O tempo necessário para completar o processo de desfralde, no entanto, varia bastante: enquanto algumas conseguem controlar o xixi e o cocô em poucas semanas, outras precisam de meses para alcançar esse marco com tranquilidade. Essa variação é normal e não deve ser motivo de preocupação, desde que os adultos conduzam o processo com paciência e respeito. Ao perceber que a criança avisa que está com a fralda suja, demonstra interesse em usar o banheiro ou fica desconfortável ao se sujar, os pais podem iniciar a transição. Criar uma rotina com horários fixos para levá-la ao banheiro, oferecer um penico confortável ou um redutor de assento e elogiar os avanços são atitudes que ajudam na adaptação. Alguns escapes acontecem ao longo do caminho — especialmente durante a noite —, e isso faz parte do aprendizado. “O desfralde deve ser um processo leve, sem comparações ou cobranças. O mais importante é que a criança se sinta segura, compreendida e acolhida em cada etapa”, explica Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo (SP). Pressionar a criança para antecipar o desfralde pode gerar resistência, insegurança e até regressos, como voltar a fazer xixi na roupa após ter passado dias controlando bem. Da mesma forma, compará-la com irmãos ou colegas que se adaptaram mais rapidamente só contribui para ansiedade e frustração. O ideal é focar no progresso individual, celebrando cada conquista com carinho. Outro cuidado importante é manter a consistência em todos os ambientes frequentados pela criança. Quando possível, alinhar as estratégias em casa e na escola contribui para que ela se sinta mais confiante e compreenda que a nova rotina vale em todos os lugares. Em dias de passeio ou viagens, levar o penico ou adaptar o uso do banheiro também ajuda a evitar retrocessos. Por fim, vale lembrar que o desfralde noturno costuma demorar mais e não deve ser iniciado junto com o diurno. O controle fisiológico enquanto a criança dorme exige maturidade neurológica, que pode levar meses ou até anos para ser alcançada. Nesse caso, o uso da fralda durante a noite continua sendo necessário até que a criança acorde com frequência com a fralda seca e esteja preparada para essa etapa. Com o suporte adequado da família e a compreensão de que cada criança tem seu próprio tempo, o desfralde se torna uma experiência positiva e transformadora no desenvolvimento infantil. Para saber mais sobre desfralde, visite https://www.cesdcampinas.org.br/quando-comeca-o-processo-do-desfralde e https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/chega-de-polemica-saiba-quando-realmente-e-a-hora-de-comecar-a-despedir-das-fraldas/
16 de julho, 2025
Um jeito mais leve de viver as férias
Dormir até um pouco mais tarde, explorar novos passatempos e ter liberdade para brincar como quiser são elementos que tornam as férias escolares tão especiais. Ainda assim, a ausência total de organização pode causar desregulação no sono, excesso de telas e alterações de humor. Criar uma rotina leve nas férias é o caminho mais seguro para aproveitar esse período com prazer e equilíbrio. Horários fixos e cobranças rígidas não combinam com o espírito das férias, mas manter uma estrutura mínima com momentos definidos para alimentação, descanso e movimentação física ajuda a preservar o bem-estar infantil. Pequenas rotinas diárias trazem segurança e facilitam a adaptação quando o retorno às aulas se aproxima. Ao mesmo tempo, é importante garantir espaço para escolhas espontâneas e momentos de ócio criativo. Dar à criança liberdade para decidir parte do que vai fazer no dia estimula a autonomia, a imaginação e o senso de responsabilidade. Pintar, inventar histórias, preparar um lanche, brincar com materiais simples ou organizar um piquenique no quintal são formas de promover descobertas sem impor tarefas. “Nas férias, a criança precisa sentir que o tempo livre pertence a ela, e que pode preenchê-lo com atividades que lhe tragam alegria”, explica Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Mesmo em famílias onde os pais estão trabalhando em casa, é possível equilibrar atenção e rotina. Combinando horários de convivência e reservando momentos de presença plena, os vínculos familiares se fortalecem. Compartilhar atividades simples, como montar um quebra-cabeça ou cozinhar juntos, mostra à criança que ela é importante, mesmo em meio aos compromissos dos adultos. O uso da tecnologia também deve ser observado. As telas podem fazer parte do lazer, mas é fundamental que não ocupem todo o tempo disponível. Alternar o uso do celular ou da TV com brincadeiras ao ar livre, leituras prazerosas ou jogos de tabuleiro ajuda a manter o cérebro ativo e o corpo em movimento. Aplicativos educativos, vídeos em outro idioma e plataformas de desenho digital são boas alternativas quando a tela é usada com propósito. As férias também podem ser um momento importante para cuidar das emoções. Mudanças na rotina escolar às vezes geram inseguranças ou agitação. Por isso, é essencial manter um ambiente afetivo e acolhedor, onde a escuta seja valorizada e os sentimentos tenham espaço para se expressar com naturalidade. Com leveza, criatividade e atenção ao tempo da criança, as férias podem ser muito mais do que uma pausa nas aulas: tornam-se um período de fortalecimento emocional, crescimento e vínculos verdadeiros. Uma rotina leve não elimina a estrutura — apenas transforma o dia a dia em algo mais humano, saudável e significativo. Para saber mais sobre rotina leve nas férias, visite https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/01/14/telas-passeios-regras-menos-rigidas-dez-dicas-para-equilibrar-a-rotina-com-as-criancas-nas-ferias-escolares.ghtml?utm_source=chatgpt.com
14 de julho, 2025
Viajar com a família amplia o repertório cultural dos alunos
Durante o período de férias, as famílias têm a oportunidade de sair da rotina e viver momentos que fortalecem vínculos e proporcionam aprendizados que vão além da sala de aula. Para a Escola Moura Jardim, essas experiências são fundamentais no processo de formação dos estudantes, pois conectam o conhecimento escolar com vivências práticas e afetivas. Viajar com os filhos, mesmo que para destinos próximos, como a casa de parentes ou passeios diversos, é uma maneira eficaz de estimular o repertório cultural das crianças e adolescentes. Ao participar do planejamento, interagir com diferentes ambientes e conviver intensamente com os familiares, os alunos desenvolvem habilidades como respeito, autonomia e cooperação. Esses momentos de convivência proporcionam reflexões que favorecem o crescimento pessoal e intelectual. Conversas durante o percurso, observações sobre costumes locais, contato com outras realidades e culturas enriquecem o olhar crítico e criativo dos estudantes. Para os maiores, contribui também para a interpretação de textos, a produção de redações e o desempenho em provas. A Escola Moura Jardim valoriza esse tipo de vivência por entender que o aprendizado não acontece apenas dentro dos livros. Ele está também nas histórias contadas por avós, nas descobertas feitas ao lado dos irmãos, nas visitas a museus ou feiras culturais, e até mesmo nas situações cotidianas vividas fora de casa. Ao retornarem para a escola após esse período, os alunos voltam com mais bagagem, com ideias novas, referências reais e uma visão ampliada do mundo, que contribui para a construção do conhecimento com mais significado. Por isso, a escola incentiva que os momentos em família sejam aproveitados como uma extensão do processo educativo.
11 de julho, 2025
Práticas simples ajudam adolescentes a desestressar nos estudos
A cobrança por bom desempenho, os prazos apertados e a preparação para provas são fatores que frequentemente causam tensão nos adolescentes. Mesmo os que parecem confiantes podem apresentar sinais de estresse durante os estudos, como cansaço extremo, irritabilidade ou dificuldades para se concentrar. Diante desse cenário, é essencial que família e escola reconheçam esses sinais e atuem de forma acolhedora para promover o equilíbrio entre desempenho e saúde emocional. Nem sempre o adolescente consegue perceber ou verbalizar que está sobrecarregado. Mudanças de humor, dores de cabeça recorrentes, sono irregular ou desânimo com os estudos são sinais comuns de que algo não vai bem. Para aliviar essa pressão, alguns hábitos simples fazem toda a diferença: planejar a rotina de estudos com antecedência, intercalar as tarefas com pequenos intervalos, praticar atividades físicas e manter um ambiente calmo e organizado. Também é importante encorajar os adolescentes a falar sobre suas dificuldades. “Quando há espaço para o diálogo e apoio emocional consistente, o adolescente se sente mais seguro e motivado para enfrentar os desafios acadêmicos”, afirma Marília Lima, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Técnicas de relaxamento podem ser grandes aliadas. Respiração profunda, alongamento leve ou alguns minutos de meditação ajudam a reduzir a tensão antes ou depois de um período intenso de estudo. Essas estratégias funcionam ainda melhor quando aplicadas de forma regular, integradas à rotina do adolescente. Outro fator que influencia diretamente a capacidade de concentração é o ambiente físico. Um espaço silencioso, bem iluminado, com boa ventilação e sem distrações, contribui para a organização mental e melhora o rendimento. Além disso, manter o celular fora do alcance durante o estudo pode evitar interrupções e aumentar a produtividade. Manter hábitos saudáveis no dia a dia também colabora para o equilíbrio emocional. Uma boa noite de sono, alimentação equilibrada e momentos de lazer são partes importantes da equação. Atividades como ouvir música, desenhar, praticar esportes ou cozinhar com a família ajudam a mente a relaxar e recuperam o ânimo para os estudos. Por fim, é essencial lembrar que cada adolescente tem seu próprio ritmo e forma de lidar com a pressão. O papel dos adultos é acolher, observar, orientar e incentivar práticas que façam sentido para o jovem, respeitando seus limites e promovendo sua autonomia. Desestressar não significa evitar responsabilidades, mas aprender a enfrentá-las com mais leveza e equilíbrio. Para saber mais sobre desestressar na adolescência, visite https://jornal.usp.br/ciencias/estudo-ajuda-a-entender-por-que-o-estresse-na-adolescencia-predispoe-a-doencas-psiquiatricas-na-fase-adulta/ e https://www.paho.org/pt/topicos/saude-mental-dos-adolescentes
09 de julho, 2025
Como estimular hobbies que crescem junto com a criança
Uma nova paixão pode surgir a partir de uma simples brincadeira durante o recesso escolar. O tempo livre das férias abre espaço para que crianças e adolescentes experimentem atividades sem a pressão de prazos ou avaliações, o que estimula a curiosidade e a descoberta de habilidades que não costumam aparecer durante o ano letivo. Quando guiados por interesse próprio, os hobbies nas férias se tornam ferramentas poderosas de crescimento pessoal. Ao pintar, cozinhar, tocar um instrumento ou cuidar de uma horta, a criança exercita não só a criatividade, mas também o foco, a paciência e o senso de responsabilidade. O prazer de aprender algo novo por escolha própria fortalece a autoestima e amplia o repertório emocional. “A liberdade para explorar novos interesses durante as férias favorece a construção da autonomia e de um olhar mais confiante sobre si mesmo”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo (SP). Muitas vezes, os primeiros passos vêm da convivência familiar. Pais que mostram suas próprias paixões ou simplesmente acompanham a criança em uma nova tentativa demonstram apoio e reforçam vínculos. Não se trata de direcionar ou controlar a escolha, mas de oferecer opções, acolher os erros e comemorar os avanços — mesmo que discretos. Essa parceria faz com que a experiência seja ainda mais significativa. A tecnologia, quando bem utilizada, também pode ser uma aliada. Plataformas com tutoriais gratuitos e canais educativos ajudam a dar os primeiros passos em áreas como música, culinária, desenho, jardinagem ou até programação. O importante é que o uso da internet esteja conectado ao interesse prático da criança e não substitua a vivência real da atividade. Um hobby não precisa se tornar um compromisso fixo para ser relevante. Mesmo que a criança perca o interesse após algumas semanas, o processo de experimentação já traz ganhos importantes. A leveza com que essas práticas são conduzidas é justamente o que permite que novas possibilidades se abram. E, se o interesse persistir após o fim das férias, é possível encaixar a prática na nova rotina aos poucos, respeitando o ritmo familiar. Entre lazer e aprendizado, os hobbies formam uma ponte importante para o autoconhecimento e o equilíbrio emocional. O contato com algo prazeroso, que não exige desempenho, ajuda as crianças a se sentirem mais livres e criativas. Em um mundo de tantas cobranças, ter uma atividade só pelo prazer de fazer pode se tornar um refúgio valioso. Para saber mais sobre novos hobbies nas férias, visite https://educasc.com.br/formacao/5-hobbies-para-desenvolver-nas-ferias-escolares/?utm_source=chatgpt.com
07 de julho, 2025
Férias com avós são cheias de brincadeiras especiais
O período de férias é sempre uma oportunidade especial para reforçar vínculos e criar memórias afetivas. A Escola Moura Jardim acredita que esses dias podem ir além do descanso e propõe um convite carinhoso: incluir os avós nas brincadeiras e transformá-los em parceiros de diversão, troca e aprendizado. E sim, isso pode acontecer de forma prática, simples e muito prazerosa. Existem momentos na infância que não cabem em álbuns de fotos, mas permanecem vivos para sempre na memória. Uma dessas experiências inesquecíveis é brincar com os avós — sejam eles modernos ou tradicionais, animados ou mais tranquilos, de cabelo branco ou de ideias novas. Cada um com seu jeito, seu tempo e suas histórias. O que importa mesmo é o encontro. Em um mundo onde tudo corre, parar para jogar damas com o avô ou ensinar a avó a brincar de estátua pode ser um presente precioso para os dois lados. O segredo está em adaptar: talvez não caiba uma corrida pelo quintal, mas uma pescaria com pregadores ou uma disputa de adivinhações já garante boas risadas. Outras sugestões são contar histórias de infância, montar quebra-cabeças, desenhar em conjunto ou criar um varal de memórias com fotos antigas. O importante é criar um ambiente de troca, onde afeto e curiosidade caminham juntos. É papel dos pais abrir esse espaço e incentivar esses encontros, sugerindo brincadeiras e aproximando gerações. Muitas vezes, os avós não sabem por onde começar ou sentem que podem “atrapalhar” a rotina. Um simples convite já muda tudo: “Vamos jogar juntos?”, “Pode contar aquela história de novo?”, “Que tal montar uma caixa de brinquedos só para quando o vovô vier?”. Essa mediação fortalece os laços familiares e mostra à criança que aprender também é partilhar tempo, escutar e valorizar a experiência do outro. Ao incluir os avós nesse universo lúdico, a criança amplia repertório cultural, conhece outras formas de brincar e se sente cercada por uma rede de cuidado. Essas vivências estimulam a imaginação, a empatia e a construção de identidade. A Escola Moura Jardim acredita no poder dessas conexões. Ao incentivar a presença ativa dos avós na vida escolar e nas brincadeiras cotidianas, reconhece a riqueza que cada gesto intergeracional oferece à formação dos alunos.
04 de julho, 2025
O caminho para uma das melhores universidades do país
O Vestibular Unicamp é a principal porta de entrada para a Universidade Estadual de Campinas, considerada uma das instituições de ensino superior mais respeitadas da América Latina. Organizado pela Comvest, o processo seletivo se destaca pela exigência e pelo nível de concorrência, especialmente nos cursos mais disputados, como Medicina, Direito e Engenharia. Dividido em duas fases, o vestibular começa com uma prova de 72 questões objetivas, abordando todas as disciplinas do ensino médio. As perguntas são elaboradas de forma a avaliar o raciocínio, a interpretação e a capacidade de articulação do candidato. Já a segunda fase traz questões dissertativas, com foco em conteúdo específico da área escolhida, além de redação. Para alguns cursos, como Artes Visuais, Música e Arquitetura, também há provas de habilidades específicas. “Trabalhar com metas claras, conhecer o estilo da prova e manter uma rotina consistente de estudo fazem diferença no desempenho”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo. A Unicamp se destaca por sua produção científica, inovação tecnológica e infraestrutura completa. Entre as vantagens para os aprovados estão o ensino gratuito, o corpo docente altamente qualificado — com quase 100% dos professores doutores — e o acesso a laboratórios, bibliotecas e centros de pesquisa reconhecidos internacionalmente. Outro ponto forte da universidade é o incentivo à inclusão, com políticas de cotas e apoio a alunos de diferentes origens. Um fator que exige atenção dos candidatos é a lista de livros obrigatórios para o vestibular, que inclui obras da literatura brasileira e portuguesa. A leitura atenta e a interpretação crítica dessas obras são fundamentais para a prova de Língua Portuguesa e para a redação. Além disso, a preparação para o vestibular não deve se limitar à memorização de conteúdos. É importante praticar com simulados, elaborar planos de estudo e cuidar da saúde mental. Manter o equilíbrio entre estudo e descanso ajuda o estudante a manter o foco e o rendimento ao longo do processo. Com centenas de vagas disputadas por milhares de estudantes todos os anos, o Vestibular Unicamp exige dedicação e planejamento. Mas também representa a chance de ingressar em uma universidade de excelência, reconhecida por sua contribuição acadêmica, científica e social no Brasil e no mundo. Para saber mais sobre o vestibular da Unicamp, visite https://querobolsa.com.br/unicamp-universidade-estadual-de-campinas e https://www.guiadacarreira.com.br/blog/cursos-unicamp
02 de julho, 2025
Criatividade se desenvolve com as mãos em ação
Crianças que desenham, pintam, modelam ou colam diferentes materiais estão, ao mesmo tempo, desenvolvendo a coordenação motora, aprendendo sobre o mundo e expressando sentimentos que nem sempre sabem colocar em palavras. As atividades de artes visuais vão muito além da estética. Elas favorecem a criatividade, o raciocínio e a autoestima, oferecendo um espaço de liberdade que respeita o ritmo e a identidade de cada criança. Propor experiências variadas é essencial. Pintar com os dedos ou com os pés permite que o corpo participe da criação, enquanto o artesanato com materiais recicláveis amplia a consciência ambiental. “Quando a criança tem liberdade para experimentar diferentes linguagens visuais, ela encontra meios próprios de se comunicar e de interpretar o que sente”, afirma Mariana Ribeiro, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Esculturas com massa de modelar, por exemplo, desenvolvem o pensamento tridimensional. Já desenhar cenas de uma história imaginada estimula tanto a linguagem visual quanto a verbal. Ao contarem o que desenharam, as crianças praticam a narrativa e dão sentido às suas próprias criações. A exploração de cores, texturas e formas, por meio de materiais diversos, também contribui para a formação do senso estético e para o enriquecimento cultural. As artes visuais têm um papel importante no desenvolvimento emocional. Muitas crianças demonstram sentimentos, medos e desejos por meio da arte. O papel dos adultos é observar, acolher e valorizar essas produções, sem interferir no processo criativo com julgamentos. Isso fortalece o vínculo afetivo e ajuda a criança a confiar mais em suas próprias ideias. Outro aspecto relevante é a valorização da diversidade cultural. Quando expostas a diferentes estilos, artistas e tradições visuais, as crianças aprendem a respeitar e apreciar outras formas de ver o mundo. Essa convivência simbólica com múltiplas referências amplia o repertório cultural e a capacidade de convivência social. Propostas simples, quando bem planejadas, transformam o momento da arte em um espaço de aprendizado integral. Mesmo com poucos recursos, é possível criar atividades ricas, que ensinem, divirtam e estimulem. As artes visuais são um campo fértil para a expressão e o desenvolvimento das crianças — e cada experiência criativa vivida agora deixa marcas positivas que acompanharão por toda a vida. Para saber mais sobre artes visuais, visite https://educamundo.com.br/blog/arte-educacao-importancia-desafios/ e https://www.focoeducacaoprofissional.com.br/blog/5-atividades-de-artes-para-educacao-Infantil
30 de junho, 2025
Alunos do 6º ano constroem terrários em projeto de Geografia
Como apresentação do trabalho de Geografia desse bimestre, os alunos do 6º ano participaram da construção de terrários. A proposta foi representar, em recipientes transparentes, as diferentes camadas do solo e, ao mesmo tempo, realizar pequenas experiências de cultivo com sementes de grãos, temperos e hortaliças. Além da parte prática, cada estudante também escreveu um diário, relatando suas observações ao longo do processo. O projeto foi pensado para conectar o conteúdo teórico à realidade. Ao montar o terrário, os alunos compreenderam como se organiza o solo: uma base de pedrinhas para drenar, uma fina faixa de areia, seguida por terra rica em nutrientes, finalizando com o plantio. A sequência reforçou visualmente o que foi aprendido em sala de aula, tornando o conceito mais concreto. Ao cuidarem do que plantaram, os estudantes vivenciaram aspectos da agricultura, como tempo de germinação, controle da umidade e importância da luz solar. A observação diária exigiu paciência, atenção aos detalhes e responsabilidade, desenvolvendo habilidades que vão além do currículo tradicional. Para deixar tudo registrado, os alunos relataram as impressões, descreveram mudanças e anotaram descobertas, exercitando a escrita com propósito. Além disso, o hábito de observar fortaleceu o olhar investigativo de cada um. A atividade na Escola Moura Jardim valorizou o protagonismo dos estudantes, ao colocá-los no centro da experiência. Mais do que uma produção visual, os terrários representaram um momento de conexão com o ambiente, com a ciência e com o próprio ritmo da natureza.
27 de junho, 2025
Alimentação saudável começa com pequenas mudanças diárias
Definir horários fixos para as refeições ajuda a regular o apetite da criança e evita o consumo desordenado de alimentos ao longo do dia. Quando a rotina alimentar é respeitada, o organismo aprende a reconhecer melhor os sinais de fome e saciedade, contribuindo para um padrão mais equilibrado de ingestão. Outro ponto importante é manter as refeições em um ambiente calmo, livre de distrações como televisão e celulares. Essa prática favorece a atenção ao que está sendo consumido e estimula o vínculo familiar, especialmente quando os pais também participam do momento. Comer juntos é uma forma eficaz de reforçar bons exemplos e incentivar escolhas saudáveis no prato. A organização também é essencial. Planejar as refeições com antecedência garante variedade e reduz a chance de recorrer a produtos ultraprocessados. Frutas, legumes, proteínas de qualidade e alimentos minimamente processados devem ser a base do cardápio, tanto nas refeições principais quanto nos lanches entre elas. Na visão de Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo, “a alimentação saudável precisa ser parte da rotina, com envolvimento da família, sem cobranças exageradas, mas com constância e afeto”. Ela destaca que pequenas atitudes consistentes têm mais efeito a longo prazo do que mudanças radicais que não se sustentam no cotidiano. Para facilitar o envolvimento das crianças, convidá-las para ajudar na preparação das refeições é uma ótima estratégia. Desde a escolha de ingredientes até o preparo de pratos simples, essa participação aumenta o interesse pelos alimentos e favorece a aceitação de novos sabores. Outra dica é montar pratos visualmente atrativos, com cores variadas e apresentações criativas. O uso de jogos educativos, livros temáticos e histórias com personagens que valorizam o ato de comer bem também pode fazer diferença. Ao transformar o tema em algo lúdico e positivo, a criança se sente mais envolvida e curiosa para explorar alimentos que antes recusava. Nos lanches, opções como frutas frescas, iogurte natural, sanduíches com recheios nutritivos, bolinhos de vegetais e smoothies são bem-vindos. Para beber, água é sempre a melhor escolha, mas sucos naturais e água de coco podem complementar de forma saudável a hidratação diária. Por fim, é importante lembrar que a construção de bons hábitos é um processo gradual. Com paciência, consistência e exemplo, as crianças desenvolvem não só uma alimentação saudável, mas também uma relação positiva com a comida, aprendendo desde cedo a cuidar do próprio bem-estar. Para saber mais sobre a importância da alimentação saudável, visite https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-crianca/primeira-infancia/alimentacao-saudavel e https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/taina-alimentos/lanche-saudavel-para-criancas/
25 de junho, 2025
Curiosidade transforma o jeito de aprender
Quando uma criança pergunta “por que o céu é azul?” ou “como o avião voa?”, ela está fazendo muito mais do que buscando uma resposta — está abrindo espaço para aprender. A curiosidade é um dos motores mais potentes da aprendizagem, e cabe à escola criar oportunidades para que esse impulso natural se mantenha vivo. O ambiente escolar tem papel essencial nesse processo. Quando os alunos se sentem à vontade para fazer perguntas, testar hipóteses e errar sem medo, a aprendizagem se torna mais significativa. Atividades práticas, leituras envolventes, desafios em grupo e jogos de raciocínio são ferramentas que podem transformar a sala de aula em um espaço de investigação. A escuta atenta dos professores também é parte fundamental. Crianças curiosas costumam fazer muitas perguntas, e o acolhimento dessas dúvidas com paciência e entusiasmo estimula a continuidade do processo. “Valorizar a pergunta é tão importante quanto ensinar a resposta”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo (SP). Brincadeiras também ajudam a construir um ambiente propício à curiosidade. Jogos como caça ao tesouro, montagem de experimentos simples e construções com blocos despertam a capacidade de observação, a lógica e a vontade de explorar. Atividades artísticas — como desenho, pintura, teatro e música — oferecem meios de expressão e descobertas sensoriais. Outra ferramenta poderosa é a leitura. O contato com diferentes gêneros literários estimula a imaginação e a formação de repertório, ao mesmo tempo em que promove reflexões. As histórias criam perguntas, e as perguntas movem a aprendizagem. Quando a escola incentiva esse tipo de atividade, os alunos ganham liberdade para pensar além do que está nos livros didáticos. A curiosidade também contribui para o desenvolvimento emocional. Crianças que têm suas dúvidas ouvidas com respeito sentem-se valorizadas e confiantes para seguir explorando. Esse fortalecimento da autoestima é decisivo para enfrentar desafios futuros com mais segurança. A tecnologia, quando bem utilizada, pode enriquecer o processo. Vídeos educativos, plataformas interativas e recursos digitais ampliam o acesso ao conhecimento de forma dinâmica. No entanto, a mediação do adulto é essencial para garantir que as experiências tecnológicas estimulem a reflexão e não apenas o consumo passivo de informação. Estimular a curiosidade é, no fundo, incentivar a autonomia intelectual. É mostrar para a criança que o saber está ao seu alcance, desde que ela continue perguntando, experimentando, observando e criando. Para saber mais sobre a importância de despertar a curiosidade na infância, visite https://escoladainteligencia.com.br/blog/curiosidade-infantil/ e https://www.museudaimaginacao.com.br/curiosidade-infantil-qual-a-sua-importancia-no-aprendizado-e-como-estimula-la/
23 de junho, 2025
Leitura enriquece a infância na Escola Moura Jardim
A leitura tem um papel importante na formação de crianças mais curiosas, confiantes e comunicativas. Quando apresentada de forma lúdica e afetiva, ela se torna um elo poderoso entre o brincar e o aprender, despertando o interesse pelo conhecimento de forma natural. Quanto antes esse hábito é introduzido, maiores são os benefícios ao longo da vida escolar. Na Escola Moura Jardim, o estímulo à leitura começa cedo. Ambientes planejados, com livros acessíveis, espaços acolhedores e materiais diversos são pensados especialmente para acolher os pequenos e criar um vínculo positivo com o universo das palavras. Assim, a leitura deixa de ser obrigação e passa a ser descoberta — cheia de significado e emoção. As atividades que envolvem livros ampliam a escuta, a atenção e o entendimento sobre o mundo ao redor. Ao mergulhar em histórias, as crianças exercitam aprendem a se colocar no lugar do outro desde cedo. A mediação feita pelos educadores da Escola Moura Jardim nesse processo também é valiosa. Professores que leem com entusiasmo, fazem perguntas e incentivam a troca de ideias contribuem diretamente para o crescimento cognitivo e emocional dos alunos. O contato enriquece o repertório e aumenta o interesse pelo aprendizado. O envolvimento da família é outro fator importante. Quando os responsáveis participam da rotina de leitura, demonstram que ela tem valor e fazem com que a criança associe esse momento a cuidado e afeto. Cada iniciativa que valoriza o hábito de ler, especialmente na educação infantil, abre portas para o futuro. Um compromisso com a formação integral, que transforma páginas em pontes para o crescimento.
20 de junho, 2025
Como fortalecer a disciplina e o foco nos estudos
Estabelecer uma rotina de estudos eficaz não depende apenas de montar um cronograma; exige comprometimento, autoconhecimento e consistência. O ponto de partida é entender que o sucesso acadêmico está ligado à regularidade, e não à quantidade exagerada de horas dedicadas a uma só disciplina em um único dia. Distribuir os conteúdos ao longo da semana e equilibrar os momentos de esforço com pausas estratégicas ajuda o cérebro a processar e reter as informações com mais facilidade. A escolha de um ambiente adequado é determinante para a concentração. Um local organizado, silencioso, bem iluminado e livre de distrações digitais é o ideal. Manter à mão os materiais necessários e evitar interrupções contribui para uma maior produtividade. A técnica Pomodoro, por exemplo, é uma aliada valiosa nesse processo: ao alternar 25 minutos de foco com 5 minutos de descanso, o estudante consegue manter a mente ativa por mais tempo sem sobrecarregá-la. A clareza sobre o que precisa ser estudado também faz diferença. Criar um plano semanal com objetivos específicos para cada dia ajuda a evitar a procrastinação e direciona os esforços com mais assertividade. Se uma disciplina exige mais dedicação, ela pode aparecer com maior frequência no cronograma, mas sem ocupar todo o tempo disponível. “Organizar a rotina de estudos por prioridade e tipo de conteúdo ajuda o aluno a encontrar equilíbrio e a reduzir a ansiedade”, destaca Marília Lima, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Além da organização, a forma como o conteúdo é revisado influencia o aprendizado. Técnicas como mapas mentais, resumos e explicações em voz alta são estratégias úteis para fixar o que foi estudado. A chamada “técnica de Feynman”, por exemplo, consiste em tentar explicar o conteúdo como se estivesse ensinando outra pessoa — uma forma eficiente de verificar se a compreensão foi realmente sólida. Outro ponto importante é manter o hábito de revisar os conteúdos antes das provas, em vez de concentrar todo o estudo na véspera. A revisão periódica permite que o conhecimento seja assimilado com mais profundidade e evita o estresse de última hora. É essencial também que pais e responsáveis participem desse processo, ajudando a criança ou o adolescente a manter o ritmo e respeitar o tempo de descanso. Por fim, vale lembrar que uma rotina de estudos eficiente não exclui o lazer. Atividades físicas, momentos com a família, leitura recreativa e boas noites de sono fazem parte de uma vida equilibrada e, por consequência, de um bom desempenho escolar. Com planejamento, constância e as estratégias certas, o hábito de estudar deixa de ser um desafio e se transforma em uma ferramenta poderosa para alcançar metas acadêmicas e pessoais. Para saber mais sobre estudos, visite https://brasilescola.uol.com.br/dicas-de-estudo/como-estudar.htm e https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/dicas/volta-as-aulas-veja-7-dicas-para-otimizar-os-estudos
18 de junho, 2025
Jogos educativos e o aprendizado feliz na Escola Moura Jardim
Aprender brincando é uma forma eficaz, natural e prazerosa de construir conhecimento. Na Escola Moura Jardim, os jogos educativos fazem parte do cotidiano dos alunos e oferecem muito mais do que diversão: são ferramentas valiosas para desenvolver o raciocínio, estimular a concentração e tornar o ensino ainda mais envolvente. Nas aulas de matemática, por exemplo, o uso de jogos tem mostrado resultados surpreendentes. Um bom exemplo disso foi com os alunos do 2º ano, que aprenderam o jogo “Nunca Dez”, para entenderem o Sistema de Numeração Decimal. Com atividades assim, as crianças conseguem compreender conceitos abstratos com mais facilidade e o processo se torna mais atrativo. Além da aprendizagem matemática, os jogos educativos também desenvolvem habilidades importantes de convivência. Ao jogar, as crianças precisam respeitar regras, esperar a vez, lidar com a frustração e celebrar conquistas em grupo. Esses momentos fortalecem o espírito de equipe e a capacidade de tomar decisões. É por meio dessas estratégias que a Escola Moura Jardim promove um ensino que vai ao encontro das necessidades das crianças, incentivando o prazer em aprender.
16 de junho, 2025
BNCC e o desenvolvimento das emoções
Lidar com frustrações, conviver com diferentes pontos de vista e manter o equilíbrio emocional em momentos de pressão são habilidades que não se aprendem apenas com livros. São competências socioemocionais — e seu desenvolvimento começa desde cedo, com apoio da família, da escola e do convívio social. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reconhece esse papel formativo e inclui essas competências como parte essencial da educação básica no Brasil. Entre as competências socioemocionais previstas pela BNCC, está o autoconhecimento, que envolve a consciência das próprias emoções, valores e limites. Ao reconhecer o que sente e por que sente, a criança ou o adolescente se torna mais apto a lidar com conflitos e decisões do cotidiano. Outro ponto importante é o autocuidado, que reforça atitudes responsáveis em relação à saúde física e mental. “Ajudar o aluno a identificar suas emoções e entender o impacto delas no convívio diário é uma das bases para formar pessoas mais conscientes e respeitosas”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Para ela, o desenvolvimento socioemocional deve caminhar junto com o conteúdo acadêmico, criando uma educação mais completa e significativa. A empatia e a cooperação também fazem parte desse conjunto. Saber se colocar no lugar do outro, ouvir com atenção e valorizar a diversidade são atitudes que reduzem conflitos e fortalecem o senso de comunidade. Em projetos colaborativos, essas habilidades são postas em prática e ajudam a construir relações mais saudáveis entre colegas. A BNCC também destaca a importância da responsabilidade e da cidadania, competências que envolvem o respeito às regras, o compromisso com o coletivo e o pensamento crítico sobre as próprias escolhas. Criar um ambiente em que os estudantes participem de decisões e compreendam as consequências de seus atos é um caminho eficaz para fortalecer esses valores. A comunicação, por sua vez, vai além do domínio da linguagem. Trata-se da capacidade de expressar ideias com clareza, escutar com atenção e dialogar com respeito. Essas habilidades são desenvolvidas por meio da leitura, escrita, debates e até em atividades artísticas, como teatro e música, que ajudam a criança a dar forma aos próprios sentimentos. Outro aspecto importante é o pensamento crítico e criativo, que estimula os alunos a questionar, investigar, criar e resolver problemas com autonomia. Trabalhar com projetos, propor soluções em grupo ou utilizar recursos digitais de forma consciente são maneiras eficazes de desenvolver essa competência na rotina escolar. A BNCC reconhece que o mundo atual exige mais do que conhecimento técnico. Formar estudantes resilientes, empáticos e preparados para agir com responsabilidade é um compromisso que começa na infância e se fortalece ao longo da trajetória escolar. Ao investir nas competências socioemocionais, a escola contribui para o crescimento de cidadãos capazes de transformar o mundo com equilíbrio, respeito e consciência. Para saber mais sobre competências socioemocionais, acesse https://noticias.portaldaindustria.com.br/listas/10-competencias-socioemocionais-que-devem-ser-desenvolvidas-na-escola/ e https://institutoayrtonsenna.org.br/o-que-defendemos/competencias-socioemocionais-estudantes
13 de junho, 2025
Como as metodologias ativas incentivam a autonomia dos alunos
Resolver problemas reais, participar de debates, desenvolver projetos em grupo e usar jogos como ferramentas de aprendizagem. Essas são algumas das práticas que fazem parte das metodologias ativas, uma abordagem que tem se consolidado como uma das mais eficazes para envolver os estudantes de maneira profunda e significativa no processo de ensino. Ao contrário do modelo tradicional em que o professor transmite o conteúdo e o aluno apenas escuta e anota, as metodologias ativas colocam o estudante no centro do processo. Ele passa a ser protagonista da própria aprendizagem, sendo incentivado a buscar soluções, refletir, interagir com colegas e aplicar o que aprende em diferentes contextos. “A aprendizagem se torna mais sólida quando o aluno é estimulado a participar ativamente, questionar, testar e construir o conhecimento em parceria com os colegas e com o professor”, afirma Marília Lima, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Segundo ela, as metodologias ativas também contribuem para o desenvolvimento de habilidades que vão muito além do conteúdo das disciplinas, como a autonomia, a comunicação e o pensamento crítico. Entre as práticas mais utilizadas estão o estudo de casos, a gamificação, a cultura maker, o design thinking e a sala de aula invertida. Há ainda a aprendizagem baseada em projetos, que permite aos alunos trabalhar em grupo para encontrar soluções para questões reais, promovendo a colaboração e a criatividade. Já a rotação por estações proporciona experiências diferentes dentro da mesma aula, o que mantém o interesse e estimula diferentes formas de aprender. Essas estratégias favorecem uma educação mais próxima da realidade dos estudantes, que hoje crescem em um mundo dinâmico e repleto de estímulos. As metodologias ativas dialogam com esse cenário ao estimular a curiosidade, a responsabilidade e o desejo de aprender. Elas também contribuem para melhorar o desempenho escolar e reduzir índices de reprovação, como demonstram estudos internacionais que analisaram os efeitos do aprendizado ativo em áreas como ciências e matemática. O sucesso da aplicação dessas práticas depende, no entanto, de um preparo adequado por parte dos professores, que assumem o papel de mediadores, facilitadores e orientadores. Também é essencial que a escola esteja aberta a inovar, investir em recursos e valorizar o envolvimento das famílias no processo de aprendizagem. Mais do que uma tendência educacional, as metodologias ativas representam uma resposta concreta aos desafios da educação contemporânea. Elas ajudam a formar estudantes mais engajados, críticos e preparados para atuar com responsabilidade no mundo em constante transformação. Para saber mais sobre metodologias ativas, visite https://www.totvs.com/blog/instituicao-de-ensino/metodologias-ativas-de-aprendizagem e https://professor.escoladigital.pr.gov.br/metodologias_ativas
11 de junho, 2025
Cores, alegria e tradição na festa junina
A Escola Moura Jardim viveu um daqueles dias que ficam guardados na lembrança com carinho. Cada canto da escola se transformou em um cenário vibrante, onde o colorido e a alegria de uma típica festa junina convidavam todos a entrar no clima do arraiá. Foi um momento de união, diversão e valorização da cultura em uma atmosfera inesquecível. Um lindíssimo túnel de fitas coloridas e chapéus suspensos encantava quem passava. O painel com centenas de bandeirinhas multicoloridas também se tornou parada obrigatória para fotos. Os bambolês decorados e os detalhes espalhados pelas áreas externas formaram um ambiente acolhedor, repleto de afeto e capricho. Com trajes típicos, os alunos estavam radiantes. Meninas de vestidos rodados, meninos de camisa xadrez e todos prontos para dançar e aproveitar cada segundo. As apresentações foram momentos de pura alegria e entusiasmo. Cada turma brilhou mostrando que o envolvimento com a cultura popular também é uma forma de aprendizado e expressão. A equipe da escola entrou no clima, com figurinos juninos e muita animação. O compromisso em proporcionar uma vivência significativa ficou evidente em cada detalhe. Educadores e colaboradores participaram ativamente, fortalecendo o vínculo com os estudantes e as famílias. Não faltaram as delícias que fazem qualquer festa junina ainda mais especial. As barraquinhas ofereceram uma variedade de quitutes típicos. Ver os alunos se divertindo, dançando, interagindo e celebrando em um ambiente preparado com tanto carinho reforça a importância de eventos como esse na formação da Moura Jardim. É nesses momentos que a escola amplia seu papel e se torna um espaço ainda mais vivo de cultura, pertencimento e alegria.
09 de junho, 2025
A importância da leitura no aprendizado
A leitura pode começar muito antes da alfabetização formal. Quando uma criança escuta histórias contadas pelos pais, associa esse momento ao carinho, à imaginação e ao prazer. Esse vínculo emocional fortalece a disposição para o contato com os livros e ajuda a transformar a leitura em uma prática constante ao longo da vida. A formação desse hábito depende de exemplos e estímulos frequentes. Por isso, o papel dos adultos é essencial: ler diante das crianças, conversar sobre os livros e tornar os materiais de leitura acessíveis são atitudes que ajudam a criar uma cultura familiar de valorização do conhecimento. Pequenos rituais, como contar uma história antes de dormir, são estratégias eficazes e acolhedoras para incorporar a leitura no cotidiano. Outro ponto importante é respeitar as preferências da criança. Quando ela pode escolher o que deseja ler — seja um livro, uma revista infantil ou até uma HQ — tende a se envolver mais com o conteúdo. “Permitir que os alunos façam escolhas na leitura contribui para o desenvolvimento da autonomia, da curiosidade e do prazer por explorar diferentes narrativas”, explica Mariana Ribeiro, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais da Escola Moura Jardim, de São Paulo. É importante lembrar que não há uma fórmula única. Algumas crianças se encantam com contos de fadas, outras preferem livros sobre dinossauros ou ciências. O que importa é que o conteúdo seja significativo para elas, despertando o desejo de continuar lendo. Quando a leitura é associada a uma experiência prazerosa, ela deixa de ser uma obrigação escolar e passa a ser uma fonte de descoberta. Criar um ambiente favorável também faz diferença. Um cantinho da leitura bem iluminado, silencioso e confortável ajuda a tornar o momento mais convidativo. Além disso, conversar sobre o que foi lido, perguntar sobre os personagens ou pedir para a criança recontar a história fortalece a compreensão do texto e incentiva a oralidade. “É na infância que o encantamento pelas palavras começa a se formar, e isso pode influenciar diretamente no desempenho escolar e no desenvolvimento da empatia e da criatividade”, comenta Mariana. Ao ouvir diferentes vozes, culturas e pensamentos nos livros, a criança aprende a entender o outro e a expressar melhor suas ideias. Embora os primeiros estímulos comecem em casa, o apoio da escola e da comunidade amplia esse universo. Feiras literárias, rodas de leitura e visitas a bibliotecas públicas são oportunidades valiosas para reforçar o hábito. Esses momentos incentivam o compartilhamento de histórias, fortalecem laços sociais e tornam a leitura mais viva e significativa. Incentivar o gosto pela leitura é um investimento de longo prazo. A criança que lê desenvolve maior capacidade de concentração, vocabulário mais rico e pensamento crítico mais apurado. Para saber mais sobre o tema “a importância da leitura”, visite: https://www.todamateria.com.br/a-importancia-da-leitura e https://www.pucrs.br/blog/habito-de-leitura
06 de junho, 2025
Cada inteligência tem um papel no desenvolvimento do aluno
Um aluno que se destaca na música, outro que domina os esportes com facilidade e um terceiro que prefere observar a natureza em silêncio: todos eles têm perfis diferentes, mas igualmente valiosos. A teoria das inteligências múltiplas, desenvolvida por Howard Gardner na Universidade de Harvard, propõe exatamente isso — que não existe uma única forma de ser inteligente. Segundo ele, há pelo menos nove tipos distintos de inteligência, cada um com características e aplicações próprias. A teoria surgiu na década de 1980 como uma crítica ao modelo tradicional de avaliação, centrado em testes de QI e em habilidades lógico-matemáticas e linguísticas. Gardner argumentou que a inteligência humana vai muito além disso e pode se manifestar por meio da música, da empatia, do contato com a natureza ou do uso do corpo, por exemplo. A proposta ganhou espaço na educação justamente por valorizar diferentes formas de aprender. “Cada aluno tem uma combinação única de inteligências, e reconhecer isso ajuda a construir um processo de ensino mais acolhedor e eficiente”, afirma Marília Lima, coordenadora do Ensino Fundamental (Anos Finais) da Escola Moura Jardim, de São Paulo. As nove inteligências descritas por Gardner são: linguística, lógico-matemática, espacial, corporal-cinestésica, musical, interpessoal, intrapessoal, naturalista e existencial. Cada uma está ligada a habilidades específicas. A inteligência interpessoal, por exemplo, está relacionada à capacidade de se comunicar e interagir com outras pessoas. Já a intrapessoal diz respeito ao autoconhecimento e à reflexão sobre os próprios sentimentos. Na prática, isso significa que crianças que não se saem tão bem em matemática ou português podem demonstrar grande talento em outras áreas, como desenho, esportes ou empatia com colegas. Reconhecer essas inteligências não apenas amplia o olhar sobre as potencialidades do aluno, como também contribui para sua autoestima e motivação. Para os pais, compreender essa teoria é uma oportunidade de observar os filhos com mais atenção, respeitando seus ritmos e formas de expressão. Um estudante com inteligência musical pode aprender melhor por meio de sons e ritmos; já outro, com inteligência naturalista mais aguçada, pode se engajar mais com atividades ao ar livre e ciências da natureza. Nenhuma inteligência é superior à outra — todas têm valor e podem ser desenvolvidas. O conceito de inteligências múltiplas também oferece caminhos para escolhas futuras. Entender quais inteligências predominam em uma criança pode ajudar nas decisões sobre atividades extracurriculares, projetos escolares e até na futura escolha de carreira. Para saber mais sobre inteligências múltiplas, acesse https://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/inteligencias-multiplasnovo-conceito-educacao.htm e https://www.inteligenciadevida.com.br/pt/conteudo/quem-e-howard-gardner-especialistas-em-educacao/
04 de junho, 2025
Alunos constroem relógio do sol e aprendem sobre o tempo
Na Escola Moura Jardim, o ensino é pensado para que os alunos compreendam os conteúdos de forma concreta, conectando teoria com situações reais do dia a dia. Um exemplo disso foi a atividade desenvolvida com a construção de um relógio de sol, que integrou conhecimentos de matemática, ciência e observação do ambiente. Ao montar o próprio relógio e acompanhar o movimento das sombras ao longo do dia, os estudantes visualizaram na prática como o sol se desloca no céu, e como esse movimento se relaciona com a passagem do tempo. Essa vivência ajudou a entender, de forma simples e objetiva, conceitos como rotação da Terra e ciclo diurno, temas que muitas vezes são vistos de forma abstrata nos livros. Quando os alunos têm a oportunidade de participar ativamente desenvolvem autonomia, interesse e senso de responsabilidade. Trabalhar de forma colaborativa, resolver problemas reais e construir conhecimento a partir da experiência são formas eficazes de preparar os jovens para pensar com mais clareza. Esse tipo de proposta pedagógica reforça o compromisso da escola em oferecer uma formação que valoriza não só o conteúdo, mas também o processo de aprender. Assim, na Escola Moura Jardim, cada atividade é planejada com intenção, pensando no desenvolvimento real dos estudantes e em como tornar o aprendizado mais interessante e efetivo.
02 de junho, 2025
O impacto do apoio docente na saúde emocional
Alterações bruscas de humor, isolamento, queda no rendimento escolar ou reações emocionais intensas. Esses comportamentos, muitas vezes interpretados apenas como "fases", podem indicar algo mais profundo: sinais de sofrimento psíquico. Professores atentos e bem-preparados têm papel fundamental na identificação desses sinais e na oferta de suporte inicial aos estudantes. A saúde mental, definida como o equilíbrio emocional e psicológico necessário para lidar com os desafios do cotidiano, é cada vez mais reconhecida como um fator essencial no ambiente escolar. No Ensino Fundamental – especialmente nos anos finais –, questões como ansiedade, estresse e baixa autoestima surgem com frequência, influenciando diretamente a aprendizagem e o convívio social. “Quando o aluno se sente seguro e acolhido em sala de aula, ele tem mais abertura para compartilhar seus sentimentos e enfrentar suas dificuldades emocionais”, destaca Marília Lima, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais da Escola Moura Jardim, de São Paulo (SP). Esse acolhimento começa com gestos simples, como escutar sem julgamento e manter uma postura respeitosa diante das queixas dos estudantes. A escuta ativa é uma das ferramentas mais eficazes que os professores podem adotar no dia a dia. Além de ouvir com atenção, é importante validar o sentimento do aluno e demonstrar disponibilidade para ajudá-lo a buscar apoio. Quando necessário, o encaminhamento para profissionais especializados, como psicólogos ou orientadores, deve ser feito com sensibilidade e sigilo, sem expor o estudante. Reconhecer que cada aluno vive uma realidade diferente é parte importante desse processo. Professores que respeitam os limites individuais e que flexibilizam práticas pedagógicas diante de quadros emocionais delicados contribuem para o fortalecimento da autoestima e da confiança dos jovens. Em muitos casos, o simples fato de um adulto demonstrar cuidado já representa um alívio para o estudante. Outro ponto importante é a comunicação constante com a família. Quando há abertura entre escola e responsáveis, os cuidados se estendem além dos muros escolares e se tornam mais eficazes. A troca de informações sobre o comportamento do aluno em diferentes ambientes ajuda a construir uma compreensão mais ampla da situação e favorece intervenções mais acertadas. A atuação dos professores na promoção da saúde mental não exige que eles assumam o papel de psicólogos, mas sim que saibam reconhecer os sinais, acolher os estudantes e colaborar com a rede de apoio. Investir nessa preparação não é apenas uma questão de empatia, mas também de responsabilidade coletiva. A escola, ao se comprometer com o bem-estar emocional dos seus alunos, cria condições mais saudáveis para o desenvolvimento pleno de cada indivíduo. Para saber mais sobre saúde mental, acesse https://www.saudementalnaescola.com/ e https://drauziovarella.uol.com.br/psiquiatria/saude-mental-nas-escolas-como-os-professores-podem-ajudar-seus-alunos
30 de maio, 2025
Como se preparar para escrever bem no Enem
Ter um bom desempenho na redação do Enem pode fazer toda a diferença na nota final do candidato. A prova exige a produção de um texto dissertativo-argumentativo de até 30 linhas, com base em um tema social de relevância nacional. Mais do que escrever bem, o estudante precisa organizar suas ideias com clareza, apresentar argumentos consistentes e propor uma solução viável para o problema abordado. A estrutura é um dos pontos-chave. A introdução deve apresentar a tese, ou seja, o ponto de vista que será defendido ao longo do texto. Em seguida, o desenvolvimento precisa sustentar essa tese com argumentos bem elaborados e exemplos concretos. Já na conclusão, o candidato deve retomar a ideia central e apresentar uma proposta de intervenção clara, detalhada e aplicável. Segundo Marília Lima, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais da Escola Moura Jardim, de São Paulo, a proposta de intervenção costuma ser uma das maiores dificuldades dos alunos. “É essencial que o estudante explique quem vai executar a ação, como ela será feita e qual o objetivo esperado. Essa parte não pode ser genérica nem vaga”, orienta. Conhecer os critérios de correção também ajuda na preparação. A redação é avaliada com base em cinco competências: domínio da norma-padrão da língua escrita; compreensão do tema; organização lógica dos argumentos; uso adequado dos mecanismos linguísticos; e elaboração de uma proposta de intervenção. Um bom texto precisa atender a todos esses pontos de forma equilibrada. Erros como fugir do tema, apresentar uma estrutura inadequada ou escrever menos de sete linhas resultam em nota zero. Da mesma forma, usar linguagem inadequada, incluir desenhos ou copiar trechos da coletânea sem desenvolver argumentos próprios prejudica a avaliação. Por isso, é importante treinar com frequência e revisar cuidadosamente cada redação feita durante os estudos. A escolha do tema da prova costuma gerar muita expectativa. Ele sempre envolve uma questão relevante da sociedade brasileira, como ocorreu em anos anteriores com assuntos como “o estigma das doenças mentais” ou “a valorização das comunidades tradicionais”. Para se preparar, é fundamental que os estudantes acompanhem as notícias, leiam sobre temas sociais e pratiquem a escrita a partir de assuntos semelhantes. Durante a prova, o aluno deve reservar tempo suficiente para a redação. Começar pela leitura dos textos de apoio é uma boa estratégia para entender o contexto e construir argumentos consistentes. Esboçar a redação no rascunho, fazer uma revisão crítica e só então passar para a folha oficial também são passos fundamentais para evitar erros e garantir um bom desempenho. A prática constante e a familiaridade com os critérios de correção são grandes aliados dos estudantes. Ao desenvolver argumentos com clareza, respeitar a estrutura exigida e propor soluções bem fundamentadas, o candidato aumenta suas chances de obter uma excelente nota e conquistar a vaga desejada no ensino superior. Para saber mais sobre a redação do Enem, visite https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/enem/como-fazer-redacao-enem.htm e http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/40141-redacao-nota-mil
28 de maio, 2025
Sala de aula vira espaço de escuta e acolhimento
Na escola, o aprendizado vai muito além das matérias. Ele acontece também nos momentos de troca, de conversa, de escuta verdadeira. Em uma atividade feita em roda, na Escola Moura Jardim, isso ficou claro: bastou uma pergunta sorteada e um espaço acolhedor para que cada criança se sentisse parte de algo maior — e especial. Durante o encontro, a professora propôs um momento diferente. Ao sortear perguntas leves, mas significativas — como “qual é a sua música favorita?” ou “quando você se sente feliz?” — deu início a uma conversa espontânea. Um a um, os alunos responderam, enquanto os colegas escutavam com atenção. A cada fala, um novo pedaço da turma se revelava, fortalecendo o respeito, o carinho e a empatia entre todos. A Escola acredita no poder dessas vivências para ir além do conteúdo tradicional. Estimular a escuta ativa, o olhar cuidadoso para o outro e o reconhecimento das próprias emoções é essencial na construção de crianças mais conscientes, seguras e abertas ao diálogo. Ainda mais no ensino fundamental, fase em que a identidade se desenvolve e o apoio do grupo se torna fundamental para a autoestima. Ao compartilhar gostos, lembranças e sentimentos os alunos perceberam que têm muito em comum — mesmo nas diferenças. Cada fala foi recebida com afeto e curiosidade, transformando a atividade em um verdadeiro exercício de conexão. Esses momentos ajudam a transformar o ambiente escolar em um espaço mais humano. Quando as crianças percebem que suas emoções importam, sentem-se valorizadas e mais preparadas para enfrentar desafios, tanto dentro quanto fora da sala. A comunicação flui com mais leveza, e o grupo aprende a conviver de maneira mais colaborativa. Ao final da atividade, ficou a sensação de que aprender também pode ser isso: sentar em círculo, olhar nos olhos, falar com o coração.
26 de maio, 2025
Criança hiperativa exige atenção e equilíbrio
A criança hiperativa costuma demonstrar energia em excesso, inquietação motora e dificuldade para manter o foco. Em casa, na escola ou em momentos de lazer, esse comportamento pode gerar preocupação para pais e educadores. Entender que a hiperatividade é um transtorno de neurodesenvolvimento, e não apenas uma questão de comportamento, é o primeiro passo para oferecer o suporte adequado. Os sinais vão além da agitação: a criança pode falar demais, interromper constantemente, ter explosões emocionais e demonstrar frustração com facilidade. O rendimento escolar também pode ser prejudicado, já que a atenção oscilante compromete a aprendizagem. A presença desses sintomas em diferentes ambientes — e de forma persistente — pode indicar a necessidade de uma avaliação especializada. “O acolhimento é essencial. A criança hiperativa não precisa de mais broncas, e sim de orientação firme, afetuosa e constante”, orienta Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo (SP). “A participação da família e da escola, junto ao acompanhamento clínico, faz toda a diferença na evolução da criança”, complementa. O tratamento da hiperatividade envolve o olhar atento de médicos, psicólogos e, em alguns casos, terapeutas ocupacionais e neuropediatras. A terapia comportamental é uma das abordagens mais indicadas, pois ensina a criança a lidar com seus impulsos, criar estratégias de organização e desenvolver o autocontrole. Dependendo do quadro, o uso de medicamentos pode ser considerado, sempre com prescrição e acompanhamento médico. A rotina estruturada é um recurso valioso. Saber o que esperar ao longo do dia traz segurança e reduz a ansiedade. Horários fixos para acordar, estudar, brincar e dormir ajudam a organizar o tempo e diminuem episódios de agitação. Também é importante dividir grandes tarefas em etapas menores e reforçar cada conquista com elogios sinceros. Em casa, os pais podem incentivar atividades que estimulem a concentração, como jogos de memória, quebra-cabeças e leitura. O contato com a natureza e com animais de estimação costuma ajudar a acalmar a mente. Técnicas de respiração e relaxamento, principalmente antes de dormir, também favorecem o equilíbrio emocional e a qualidade do sono — que, em muitos casos, é prejudicada pela agitação noturna. É fundamental lembrar que cada criança é única e que a hiperatividade não define quem ela é. Com apoio adequado, paciência e estratégias consistentes, é possível transformar os desafios em caminhos de desenvolvimento. A escuta atenta, o envolvimento familiar e o respeito ao tempo de cada criança são peças-chave para que ela se sinta valorizada e capaz. Para saber mais sobre o tema “crianças hiperativas”, acesse https://www.psicologo.com.br/blog/hiperatividade-infantil-agitacao-ou-indisciplina/ e https://conteudo.zenklub.com.br/blog/para-voce/hiperatividade/
23 de maio, 2025
Desafios da criação em tempos digitais
Crianças da geração Alpha nasceram em um mundo onde a internet já estava presente em todos os aspectos do cotidiano. Para elas, fazer uma pesquisa no celular, assistir a vídeos online e interagir por meio de jogos e redes sociais é algo natural. Esse convívio precoce com a tecnologia molda não apenas o comportamento, mas também a forma como aprendem, se comunicam e constroem suas relações. Ao mesmo tempo em que demonstram agilidade para lidar com novas ferramentas e têm uma curiosidade intensa, muitos apresentam dificuldade de concentração, impaciência diante de tarefas mais longas e até mesmo resistência à frustração. “Compreender essa realidade é essencial para adaptar os métodos de ensino e promover um desenvolvimento mais equilibrado”, comenta Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo (SP). Um dos principais desafios para quem educa essa geração está em encontrar um ponto de equilíbrio entre o ambiente digital e as experiências no mundo físico. A rotina online oferece praticidade e estímulo constante, mas também pode gerar excesso de distrações e impactar a qualidade das interações pessoais. Por isso, é importante propor atividades que favoreçam o convívio, o diálogo e o aprendizado pela experiência direta. Outro ponto essencial é o desenvolvimento do pensamento crítico. A geração Alpha acessa muitas informações, mas precisa ser incentivada a refletir sobre o que consome, formular perguntas e buscar diferentes perspectivas. Isso contribui para uma formação mais sólida, que ultrapassa o simples uso da tecnologia. A diversidade também é vista de forma natural por esses jovens, que crescem em lares com novas configurações e em uma sociedade cada vez mais plural. Eles não seguem padrões rígidos de comportamento e, muitas vezes, expressam opiniões com segurança desde cedo. Essa característica, embora positiva, pode ser um desafio para adultos acostumados a modelos mais tradicionais de autoridade e ensino. Estimular a inteligência emocional é outro cuidado importante. A convivência com tecnologias que oferecem respostas imediatas pode dificultar o desenvolvimento da paciência e da empatia. Atividades em grupo, debates, jogos cooperativos e o próprio exemplo dos adultos são ferramentas valiosas para ajudar na construção dessas competências. Diante de tantas mudanças, o papel da escola e da família é caminhar juntos, com escuta ativa, flexibilidade e firmeza. Educar a geração Alpha é, antes de tudo, um exercício de adaptação constante — e de conexão verdadeira, que vai além do Wi-Fi. Para saber mais sobre a geração alpha, visite https://www.meioemensagem.com.br/proxxima/geracao-alpha e https://www.dentrodahistoria.com.br/blog/familia/desenvolvimento-infantil/geracao-alpha-caracteristicas
21 de maio, 2025
Mudanças, vínculos e cobranças marcam etapa escolar
O ensino fundamental acompanha os estudantes por quase uma década, entre os 6 e os 14 anos, período marcado por grandes mudanças cognitivas, emocionais e sociais. Desde os primeiros anos, em que os alunos dão os primeiros passos na alfabetização, até os desafios do raciocínio abstrato no fim dessa etapa, os percursos são diversos e complexos. A consolidação da base acadêmica, o desenvolvimento do senso crítico e a construção da identidade caminham lado a lado. Entre os principais desafios enfrentados pelos alunos está a adaptação constante a novas demandas escolares. Com o passar dos anos, os conteúdos se tornam mais densos, as cobranças se intensificam e o número de professores por turma aumenta. Essa transição exige não apenas reorganização das rotinas, mas também apoio emocional e acompanhamento do ritmo de cada criança ou adolescente. Outro ponto importante é a convivência social. Nessa fase, os estudantes ampliam seus vínculos e precisam aprender a lidar com frustrações, resolver conflitos e trabalhar em equipe. “O ensino fundamental é um tempo de formação de valores. Saber escutar, se posicionar e respeitar os colegas é tão importante quanto aprender conteúdos”, destaca Marília Lima, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais da Escola Moura Jardim, de São Paulo (SP). A diversidade entre os alunos representa mais um desafio. Cada estudante tem seu próprio ritmo de aprendizado, interesses distintos e formas diferentes de se concentrar, se expressar e se organizar. Isso exige que pais e educadores estejam atentos às dificuldades específicas de cada fase, buscando formas de apoio que não reforcem comparações nem prejudiquem a autoestima do aluno. Nos anos finais, quando os estudantes se aproximam da adolescência, surgem novas exigências. Além de lidar com as transformações do corpo e das emoções, eles começam a pensar no futuro escolar e profissional. A pressão por desempenho cresce, assim como a necessidade de desenvolver autonomia para estudar, organizar o tempo e buscar soluções para os próprios desafios. Nesse momento, a parceria entre escola e família se torna ainda mais essencial. O diálogo aberto, a escuta ativa e o suporte emocional dentro de casa fazem diferença no engajamento dos alunos e em sua capacidade de enfrentar obstáculos com confiança. Para que o ensino fundamental cumpra seu papel formador, é importante que os estudantes sejam vistos de forma integral, considerando suas conquistas acadêmicas, mas também seu bem-estar emocional. Ao longo dos anos, o ensino fundamental constrói os pilares que sustentarão o restante da vida escolar. Os aprendizados dessa fase, tanto nos livros quanto nas relações, influenciam diretamente o desempenho no ensino médio, as escolhas futuras e a maneira como o jovem se posiciona diante do mundo. Para saber mais sobre o Ensino Fundamental, acesse https://www.educamaisbrasil.com.br/etapa-de-formacao-e-series/ensino-fundamental-i ou https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/escolas/o-ensino-fundamental-e-ate-que-serie
19 de maio, 2025
Diferenças entre letra cursiva e letra bastão na fase de alfabetização
A letra cursiva estimula áreas do cérebro responsáveis pela coordenação motora, atenção e memória, o que contribui de forma ampla para o processo de alfabetização. Por outro lado, a letra bastão, com traços retos e espaçamento claro, oferece maior legibilidade no início do aprendizado, sendo mais fácil de ser reconhecida pelas crianças que estão dando os primeiros passos na leitura e escrita. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, é comum que a letra bastão seja a porta de entrada para a alfabetização. Isso acontece porque suas formas simples facilitam a associação entre som e grafia. Mas, com o tempo, a transição para a letra cursiva se mostra importante para aprimorar a fluência, a expressão escrita e o domínio motor fino. Um dos principais ganhos com a prática da letra cursiva está no desenvolvimento da fluidez da escrita. A união contínua entre as letras exige movimentos coordenados, o que ajuda a criança a escrever com mais ritmo e menos pausas. Além disso, ao exercitar esse tipo de escrita, ela também precisa manter maior foco e atenção, o que contribui para a melhora da concentração durante atividades escolares. “Ao praticar a letra cursiva, a criança é desafiada a organizar o raciocínio, manter a clareza nas palavras e aprimorar a estrutura das frases”, explica Mariana Ribeiro, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Outra vantagem da letra cursiva está relacionada à ortografia. Quando as palavras são escritas de forma fluida, o cérebro tende a memorizar melhor a sequência de letras, reduzindo erros ortográficos e aumentando a compreensão das regras da língua. Isso ocorre porque a escrita cursiva exige um planejamento maior de cada palavra, o que naturalmente envolve maior atenção às regras gramaticais. Por outro lado, o uso da letra bastão também tem papel importante. Ela continua presente em livros didáticos, telas de computador, placas e diversos outros meios, por isso é fundamental que a criança saiba ler e compreender essa grafia. Em alguns casos, inclusive, alunos com dificuldades motoras ou transtornos de aprendizagem podem se sair melhor escrevendo em letra bastão, pelo menor grau de complexidade dos traços. A escolha entre letra cursiva ou letra bastão não precisa ser excludente. O mais indicado é que ambas façam parte do processo de alfabetização, respeitando o ritmo de cada criança. Enquanto a bastão ajuda na construção inicial da leitura e escrita, a cursiva contribui para o amadurecimento da expressão escrita, da organização das ideias e da coordenação motora. Mais do que definir qual é “melhor”, o objetivo deve ser oferecer à criança diferentes formas de escrever, estimulando suas habilidades e favorecendo o desenvolvimento integral. Equilibrar clareza, fluência e expressão é um dos caminhos para formar bons leitores e escritores. Para saber mais sobre a importância da letra cursiva na educação infantil, acesse https://educador.brasilescola.uol.com.br/sugestoes-pais-professores/o-uso-letra-forma-x-letra-cursiva-na-alfabetizacao-uma.htm e https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/escolas/o-que-e-letra-cursiva
16 de maio, 2025
Moura Jardim e o ensino com propósito do Sistema Mackenzie
Muita gente acompanha a lição de casa, confere o caderno, cobra notas, mas nem sempre conhece o que está por trás de cada conteúdo. Saber como a escola pensa o aprendizado ajuda os pais a entenderem melhor os caminhos que os filhos percorrem. A proposta pedagógica é mais do que um nome: é a base que sustenta tudo que acontece dentro da sala. A Escola Moura Jardim adota o Sistema de Ensino Mackenzie, que propõe uma formação integrada, voltada para o desenvolvimento completo do aluno. Essa escolha define a maneira como o estudante é incentivado a pensar, interagir e crescer. Tudo é planejado para que as vivências escolares façam sentido, respeitando o ritmo de cada etapa da educação. Uma das marcas dessa proposta é a interdisciplinaridade. As áreas do conhecimento não aparecem isoladas, mas se conectam de forma prática. Isso permite que o estudante relacione temas e encontre lógica no que aprende. Assim, a escola amplia a compreensão do mundo sem recorrer a fórmulas prontas. O processo de alfabetização também segue uma linha clara. Com o método fônico, o desenvolvimento da leitura acontece por meio da relação entre som e escrita. Esse trabalho favorece o domínio da linguagem e contribui para a autonomia na comunicação desde cedo. É um recurso simples, mas com grande impacto. Para cada fase do ensino, as atividades são organizadas em sequências que facilitam a construção do conhecimento. Em vez de decorar informações, o aluno entende como aplicá-las em situações concretas. Isso cria um aprendizado mais duradouro, que se transforma em ferramenta para resolver problemas reais. A tecnologia aparece como apoio, não como distração. Os professores também contam com suporte contínuo. O sistema oferece recursos específicos para orientar a prática em sala e manter a proposta alinhada à realidade dos alunos. Quando o educador tem clareza dos objetivos, o trabalho pedagógico acontece com mais fluidez e consistência. Entender como tudo isso funciona ajuda os pais a participarem de forma mais ativa. Quando conhecem a lógica por trás das atividades, conseguem acompanhar o desenvolvimento dos filhos com mais segurança.
14 de maio, 2025
Por que a brincadeira é tão importante na infância
Quando uma criança brinca, ela não está apenas se divertindo. Está aprendendo a lidar com o mundo ao seu redor, desenvolvendo habilidades motoras, cognitivas, sociais e emocionais. Desde empilhar blocos até correr no quintal ou inventar histórias com bonecos, todas essas ações estimulam o cérebro e fortalecem a construção da identidade infantil. Brincadeiras como faz de conta ajudam a desenvolver a imaginação e a empatia. Ao assumir diferentes papéis e criar enredos, as crianças aprendem a se colocar no lugar do outro, a negociar regras e a lidar com frustrações. Atividades com tintas, areia ou massinha trabalham a coordenação motora e incentivam a curiosidade. Já os jogos ao ar livre favorecem a saúde física e a conexão com a natureza. No ambiente escolar, o brincar tem papel estruturante no processo de aprendizagem. Ao interagir com colegas durante as brincadeiras, a criança desenvolve habilidades sociais importantes, como cooperação, escuta e respeito às regras. “O brincar é parte essencial do desenvolvimento infantil, pois permite à criança explorar sentimentos, criar soluções e se relacionar com o mundo de maneira ativa”, destaca Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Além dos ganhos pedagógicos e emocionais, o brincar é também uma forma de expressão. Crianças pequenas, que ainda não dominam completamente a linguagem verbal, usam o corpo, os objetos e a imaginação para comunicar ideias, emoções e necessidades. Quando observamos essas manifestações com atenção, conseguimos entender mais sobre o que elas pensam e sentem. A presença dos adultos nas brincadeiras é um elemento enriquecedor. Quando os pais se envolvem nos jogos dos filhos, criam vínculos mais fortes e demonstram que valorizam o universo da criança. Além disso, a participação ativa dos adultos pode ajudar a ampliar o repertório de brincadeiras e a estimular conversas sobre emoções e comportamentos. Em tempos de tecnologia abundante, é importante equilibrar o tempo dedicado a telas com experiências mais livres e sensoriais. Aplicativos educativos podem ser ferramentas úteis, mas não substituem o valor da brincadeira espontânea. A diversidade de experiências – do brinquedo simples à interação com a natureza – é que garante um desenvolvimento completo. Criar condições para o brincar exige tempo, paciência e espaços adequados, mas os benefícios são claros. Uma criança que brinca com frequência tende a ter mais criatividade, segurança emocional e facilidade de aprendizado. Por isso, permitir e incentivar esse tempo livre, dentro ou fora de casa, é também um gesto de cuidado e educação. Para saber mais sobre a importância de brincar na educação infantil, acesse https://www.primeirainfanciaempauta.org.br/a-crianca-e-a-aprendizagem-a-importancia-do-brincar.html e https://educador.brasilescola.uol.com.br/comportamento/a-importancia-brincar.htm
12 de maio, 2025
Entenda o processo de diagnóstico do TDAH
Crianças com TDAH geralmente apresentam dificuldade em manter o foco, esquecem tarefas simples, agem por impulso e demonstram uma inquietação constante. Esses comportamentos podem ser confundidos com desobediência ou imaturidade, o que torna o diagnóstico precoce ainda mais importante para garantir o suporte adequado. O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade exige uma análise clínica cuidadosa, conduzida por especialistas, para que não haja precipitação nem rótulos injustos. O diagnóstico do TDAH não é feito com exames laboratoriais ou testes isolados. Trata-se de um processo clínico que envolve entrevistas com os pais, observação do comportamento da criança, histórico escolar e relatos de professores. Também é essencial que os sintomas estejam presentes em diferentes ambientes, como casa e escola, e se repitam por pelo menos seis meses. O olhar atento da família e dos educadores ajuda a perceber esses sinais com mais clareza. “Mais do que reconhecer comportamentos agitados ou distraídos, é fundamental entender o impacto dessas atitudes no cotidiano da criança”, explica Mariana Ribeiro, coordenadora do Ensino Fundamental anos iniciais da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Entre os sinais mais comuns do TDAH estão a tendência a interromper conversas, a falta de organização para tarefas simples, a dificuldade em seguir instruções e o hábito de esquecer objetos com frequência. A criança também pode parecer não ouvir quando é chamada e ter dificuldade em esperar sua vez em brincadeiras e atividades coletivas. Esses comportamentos, quando recorrentes e persistentes, merecem atenção profissional. Além do diagnóstico clínico, muitos profissionais recorrem a questionários específicos e escalas de avaliação comportamental, que ajudam a compor um quadro mais preciso. Esses instrumentos, aplicados por psicólogos, psiquiatras ou neurologistas, devem ser utilizados com cuidado e sempre acompanhados de uma análise mais ampla do histórico da criança. A confirmação do TDAH não significa uma sentença negativa. Ao contrário, o diagnóstico adequado é o primeiro passo para o tratamento correto, que pode envolver acompanhamento psicológico, suporte pedagógico, terapia comportamental e, em alguns casos, o uso de medicação. Quanto mais cedo o transtorno for identificado, maiores são as chances de que a criança desenvolva estratégias eficazes para lidar com os desafios impostos pelo TDAH. O apoio da família e da escola é decisivo. A criação de uma rotina previsível, o incentivo a pequenas conquistas e a paciência no acompanhamento diário contribuem para o equilíbrio emocional e acadêmico da criança. O diagnóstico não deve ser motivo de medo, mas sim de acolhimento e preparo para oferecer as ferramentas necessárias ao desenvolvimento pleno. Para saber mais sobre o TDAH, visite https://tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-tdah e https://pequenoprincipe.org.br/noticia/tdah-o-que-e-e-sintomas-criancas-e-adolescentes
09 de maio, 2025
Escola Moura Jardim reforça importância da parceria escola e família
Quando a família participa ativamente da vida escolar, o aprendizado ganha profundidade, e o estudante sente que não está sozinho. Na Escola Moura Jardim, essa união é cultivada diariamente com gestos simples e significativos, que aproximam e criam uma rede de apoio fundamental para o desenvolvimento integral de cada criança e adolescente. As vantagens dessa conexão são visíveis no desempenho dos estudantes. Crianças se mostram mais motivadas e confiantes, com maior interesse pelas atividades propostas. Além de melhorar as notas, esse vínculo favorece a construção da autoestima e do senso de responsabilidade, já que os alunos compreendem que fazem parte de um projeto coletivo. Mais do que resultados acadêmicos, o que se constrói com essa parceria são vínculos humanos. Os professores passam a conhecer melhor as particularidades de cada aluno, podendo adaptar suas estratégias com mais sensibilidade, enquanto os pais entendem com mais clareza os desafios e conquistas do processo de ensino. Isso torna o ambiente mais empático, aberto e receptivo, facilitando a comunicação e a construção de soluções conjuntas sempre que necessário. Existem muitas maneiras de os pais se tornarem mais presentes na rotina escolar. Participar de reuniões, acompanhar comunicados, conversar com os filhos sobre o que estão aprendendo, visitar a escola com frequência e demonstrar interesse por eventos e projetos já fazem uma enorme diferença. Atitudes como sugerir temas para palestras, contribuir com habilidades pessoais em oficinas ou propor ideias para campanhas solidárias também são formas ricas de interação. Quando os responsáveis enxergam a escola como uma extensão do lar, participando de forma ativa e engajada, o ambiente se fortalece e ganha mais sentido para todos os envolvidos. Essa colaboração contínua entre família e escola fortalece o sentimento de pertencimento e amplia o olhar sobre a educação. Ao caminhar juntos, pais, alunos e educadores constroem uma base para o crescimento pessoal e acadêmico, tornando cada etapa da jornada escolar mais significativa e cheia de possibilidades.
07 de maio, 2025
Quando apoio e equilíbrio tornam a maternidade mais leve
A jornada de uma mãe que também trabalha fora envolve uma série de ajustes diários. Pesquisa da Ticket aponta que 48% das mulheres se sentem sobrecarregadas com os cuidados dos filhos, número bem superior ao relatado pelos pais. O acúmulo de responsabilidades — entre casa, trabalho e escola das crianças — ainda recai com mais intensidade sobre elas, o que impacta diretamente seu bem-estar emocional e, muitas vezes, sua autoestima. Esse acúmulo afeta também a vida profissional. De acordo com estudo da consultoria Elliott Scott HR Brasil, 69% das mães com filhos pequenos acreditam que sua carreira avança mais devagar do que a de colegas sem filhos. Além disso, 39% afirmam já ter perdido oportunidades de trabalho por causa da maternidade. Essa realidade revela uma estrutura de apoio ainda insuficiente, tanto no ambiente corporativo quanto no social, e levanta a seguinte questão: é possível viver a maternidade de forma plena mesmo com uma carreira ativa? A resposta passa por diversos fatores. Entre eles, o mais essencial é reconhecer que plenitude não significa perfeição, mas sim autenticidade e equilíbrio possível. Com apoio da família, das instituições educacionais e do trabalho, muitas mulheres conseguem encontrar um caminho para que a maternidade e a vida profissional se complementem, e não se anulem. “A mãe precisa ser acolhida em todos os seus papéis, e não cobrada por tentar equilibrá-los”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, em São Paulo. Dentro das empresas, a criação de políticas mais flexíveis, como home office, horários adaptáveis e licenças parentais compartilhadas, tem se mostrado eficaz na retenção de talentos femininos. Essas medidas reduzem a pressão cotidiana e possibilitam que as mães atuem com mais foco e saúde emocional. Mais do que benefícios extras, são formas de reconhecer e respeitar realidades diversas. Na vida doméstica, o diálogo entre os parceiros também é essencial. Dividir responsabilidades, ajustar a rotina de forma justa e respeitar os momentos de exaustão são atitudes que contribuem para o equilíbrio da mulher em suas funções. E é preciso lembrar que a maternidade envolve fases — cada período exige uma adaptação diferente, e aceitar isso ajuda a reduzir a culpa que tantas mães sentem. A escola também tem papel fundamental nesse processo. Quando é parceira da família e está atenta às suas necessidades, oferece segurança e apoio. A confiança que uma mãe sente ao deixar o filho em um ambiente acolhedor permite que ela se dedique ao trabalho sem o peso da dúvida ou do medo constante de estar ausente demais. Viver a maternidade com plenitude, mesmo em meio aos desafios do mercado de trabalho, é possível. A chave está em construir redes de apoio, buscar espaços de escuta e valorizar as habilidades que a experiência de ser mãe fortalece. Quando há equilíbrio, afeto e respeito, o que antes parecia conflito pode se transformar em complemento. Para saber mais sobre equilíbrio entre carreira, maternidade e educação, visite https://rhpravoce.com.br/colab/maternidade-e-carreira-desafios-e-possibilidades e https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/maternidade-e-carreira-a-busca-pelo-equilibrio/
05 de maio, 2025
A sobrecarga emocional das mães exige mais compreensão
Conciliar maternidade, trabalho e vida pessoal frequentemente se transforma em um terreno delicado para as mulheres. Mesmo quando estão se esforçando ao máximo, muitas mães se sentem como se estivessem falhando em algum aspecto — o que alimenta uma culpa constante e injusta. Essa sensação não surge do nada: ela é alimentada por expectativas irreais, cobranças sociais e, muitas vezes, pela própria autocrítica. A pressão começa cedo, ainda na gestação. Há um padrão de comportamento ideal que muitas mulheres acreditam que devem seguir: ser sempre presentes, pacientes, equilibradas e produtivas. Mas a realidade é mais complexa. Diante de tantos papéis simultâneos, a mulher que trabalha fora, cuida da casa e dos filhos, tenta manter relacionamentos e, se possível, cuidar de si, acaba se esgotando física e emocionalmente. E mesmo assim, sente que ainda não é suficiente. “Reconhecer que não existe uma única forma certa de ser mãe é um passo importante para aliviar a culpa”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo. “É preciso abrir espaço para que as mulheres se escutem e se acolham sem julgamentos”, completa. A culpa materna, muitas vezes silenciosa, tem consequências reais. Pode afetar a saúde mental da mulher, aumentar a ansiedade e comprometer o vínculo com os filhos. Quando a mãe se sente sobrecarregada e inadequada, ela pode se isolar, perder o prazer nas atividades cotidianas e até desenvolver sintomas de esgotamento profundo — o chamado mommy burnout. Esse desgaste emocional não apenas afeta o bem-estar da mãe, mas também interfere no ambiente familiar como um todo. Outro fator que reforça esse sentimento é a comparação constante. As redes sociais, por exemplo, amplificam modelos irreais de maternidade plena, feliz e eficiente, que muitas vezes ignoram os desafios diários. Isso aumenta o senso de inadequação e a percepção de que todas as outras mães estão “dando conta”, menos ela. Nesse contexto, o papel da escola pode ser de acolhimento e escuta. Ao construir uma relação de confiança com as famílias, demonstrando sensibilidade para as realidades individuais, a instituição contribui para aliviar parte da pressão sentida pelas mães. Não se trata de resolver todos os conflitos da maternidade, mas de validar sentimentos, criar espaço para trocas e oferecer suporte quando necessário. Aliviar essa culpa passa por um processo coletivo de conscientização. Romper com o mito da mãe perfeita e permitir que as mulheres sejam humanas — com dúvidas, cansaço, limites e acertos — é um caminho fundamental para tornar a experiência da maternidade mais leve, autêntica e possível. Para saber mais sobre dores que as mães sentem, visite https://leiturinha.com.br/blog/mommy-burnout-o-esgotamento-de-maes-sobrecarregadas/ e https://drauziovarella.uol.com.br/mulher/os-cuidados-com-a-saude-mental-das-maes-precisam-acontecer-desde-a-gestacao/
02 de maio, 2025
Comunicação emocional entre mães e filhos constrói laços eternos
O Dia das Mães é mais do que uma data: é uma oportunidade de reconhecer e valorizar a maternidade em sua forma mais sincera. No centro disso, está a comunicação emocional – aquela que não precisa de palavras elaboradas, mas exige atenção, empatia e cuidado. No cotidiano, se traduz em gestos simples: uma mãe que pergunta como foi o dia e realmente espera pela resposta. Um filho que responde com honestidade porque sabe que será compreendido. Esses momentos são presentes para mãe que não se embrulham, mas que tocam o coração profundamente. A escuta ativa, quando praticada com afeto, permite que os sentimentos encontrem espaço para existir. Quando uma mãe acolhe a frustração do filho sem tentar corrigi-lo imediatamente, ela está dizendo: “Eu te vejo. Eu te entendo”. Quando um filho percebe que sua mãe também teve um dia difícil, ele aprende sobre empatia – um presente que se carrega para a vida toda. E é na escuta, no apoio constante e na presença amorosa que se constrói a confiança. Na escola, por exemplo, ela se reflete nas relações entre mãe, filho e educadores. Quando ela confia no trabalho da escola e quando o filho sabe que pode contar com o apoio nos desafios, ambos se sentem seguros para crescer e aprender. O Colégio Moura Jardim, ciente da importância desse vínculo, trabalha para ser um aliado constante na jornada educacional dos filhos. Esse cuidado e respeito garantem que a comunicação emocional se traduza em uma educação verdadeiramente transformadora. Afinal: "O amor de mãe se comunica até no silêncio – e escutar esse silêncio é uma forma de amar de volta". O Colégio parabeniza e reconhece o valor de cada mãe, e é com imenso carinho que agradecemos o apoio incondicional na formação de nossos alunos. Neste Dia das Mães, mais do que presentes, ofereça presença. Mais do que frases prontas, ofereça palavras que vêm do coração. Esse é o maior presente para mãe – e para o filho.
30 de abril, 2025
Movimento que educa para a vida
Participar de um jogo coletivo, testar os próprios limites em um circuito ou aprender a lidar com a vitória e a frustração em uma atividade física são experiências que marcam a trajetória escolar de muitas crianças. A educação física não apenas contribui para a saúde, mas constrói competências que acompanham o estudante para além dos muros da escola. Nas fases iniciais do desenvolvimento, o movimento é essencial para o amadurecimento do corpo e do cérebro. Atividades motoras estimulam o equilíbrio, a coordenação e a percepção espacial, ao mesmo tempo em que ativam regiões cerebrais relacionadas à memória e à atenção. Esse impacto se reflete diretamente no rendimento escolar e na capacidade de concentração em sala. “A educação física é um espaço onde os alunos aprendem não apenas a se movimentar, mas também a se respeitar, a lidar com as diferenças e a persistir nos desafios”, afirma Mariana Ribeiro, coordenadora do Ensino Fundamental anos iniciais da Escola Moura Jardim, de São Paulo (SP). Por meio das práticas corporais, os alunos desenvolvem habilidades emocionais e sociais importantes. Situações como dividir a bola, escutar o colega, jogar com regras e aceitar os erros ensinam sobre convivência, empatia e tolerância. Esses momentos favorecem a criação de vínculos e a construção de um ambiente de respeito mútuo. A educação física também é uma oportunidade para que as crianças se descubram. Ao conhecerem seus corpos em movimento, percebem suas limitações, capacidades e preferências. Isso fortalece a autoestima e promove o autocuidado, especialmente quando as aulas também abordam temas como alimentação, sono, higiene e saúde emocional. Nas turmas mais velhas, a prática esportiva pode ganhar um caráter mais técnico e competitivo, mas ainda assim deve priorizar a participação e o espírito esportivo. O foco está em ensinar que o verdadeiro valor da atividade física está na experiência, no aprendizado e na superação pessoal, e não apenas no resultado. Além disso, a educação física contribui para combater o sedentarismo infantil, promovendo hábitos saudáveis que podem se manter por toda a vida. Crianças que crescem com o hábito de se movimentar têm mais chances de manter esse comportamento na adolescência e na fase adulta, prevenindo doenças e melhorando sua qualidade de vida. Para saber mais sobre a importância da educação física nas escolas, visite https://sportsjob.com.br/a-importancia-da-educacao-fisica-escolar-na-formacao-do-individuo e https://www.institutoclaro.org.br/educacao/nossas-novidades/noticias/educacao-fisica-veja-26-planos-de-aula-para-o-ensino-fundamental-e-medio/
28 de abril, 2025
Escola e família juntas contra a dengue
Manter garrafinhas viradas para baixo, limpar calhas com frequência e esvaziar recipientes que acumulam água parada são ações simples que ajudam a combater a dengue. Mas para que essas atitudes se tornem parte da rotina das famílias, a conscientização precisa começar cedo — e a escola é um dos melhores espaços para isso. Quando as crianças entendem o ciclo do Aedes aegypti e como o mosquito se prolifera, elas se tornam multiplicadoras da informação dentro de casa. O aprendizado não se limita à teoria. Atividades práticas, como mutirões de limpeza e observação de possíveis criadouros nos arredores da escola, ajudam a fixar o conteúdo e incentivam o protagonismo infantil na prevenção da doença. Além do conhecimento, é essencial despertar nas crianças o senso de responsabilidade coletiva. Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo, reforça esse ponto. “Quando os alunos se sentem parte da solução, passam a agir com mais autonomia e engajamento. Isso torna a prevenção muito mais eficaz”, afirma. Durante o período letivo, as escolas podem promover rodas de conversa sobre os sintomas da dengue, destacar os sinais de alerta e orientar os estudantes sobre como agir diante de um caso suspeito na família. O objetivo é que eles saibam reconhecer febre alta, dores musculares, manchas vermelhas e sinais de desidratação, e que compartilhem essas informações com seus responsáveis. O apoio dos pais é indispensável. Quando a escola e a família caminham juntas, o impacto das campanhas de prevenção é maior. As crianças podem levar para casa lembretes importantes, como verificar caixas d’água, tampar baldes e não deixar pratinhos de vasos acumularem água. E os adultos, ao se sentirem envolvidos, tendem a adotar esses cuidados com mais frequência. Outra estratégia eficaz é envolver os alunos em atividades interativas, como a criação de cartazes, peças teatrais e músicas educativas. Essas produções ajudam a fixar o conteúdo de forma lúdica e ainda despertam a criatividade. Visitas de profissionais da saúde também são bem-vindas, pois aproximam os estudantes da realidade e ampliam a compreensão sobre a importância da prevenção. Em tempos de alta nos casos, as escolas podem contribuir com ações externas, levando os alunos a conscientizar a comunidade. Passeios educativos, distribuição de folhetos e campanhas em redes sociais tornam o combate à dengue um movimento coletivo, que ultrapassa os muros da escola. A prevenção passa também por manter a escola livre de focos do mosquito. Vistorias regulares nos pátios, caixas de areia, bebedouros e plantas são fundamentais para garantir um ambiente seguro. Tudo isso mostra, na prática, que a responsabilidade com a saúde pública é uma tarefa de todos — e que começa com atitudes simples no dia a dia. Para saber mais sobre a dengue, visite https://drauziovarella.uol.com.br/pediatria/dengue-em-criancas-saiba-como-identificar-a-doenca e https://g1.globo.com/saude/noticia/2024/02/08/dengue-em-criancas-saiba-quais-sao-os-sintomas-os-sinais-de-alerta-e-como-deve-ser-o-tratamento.ghtml
25 de abril, 2025
Preservar a água está em nossas mãos
Tinta, pincel e muita empolgação! Assim foram as atividades na Escola Moura Jardim em comemoração ao Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março. As crianças participaram de uma dinâmica educativa, em que puderam pintar gotinhas azuis e, ainda, criar cartazes cheios de cor e significado. A proposta era simples, mas repleta de propósito: mostrar que a preservação da água está, literalmente, em nossas mãos. Com as mãozinhas pintadas e coladas nos cartazes, os alunos deram vida a uma mensagem importante e urgente: a conscientização sobre o uso responsável e a preservação desse recurso tão valioso. Ao envolver de forma prática e visual, a escola conseguiu transmitir a ideia de que pequenas atitudes diárias fazem toda a diferença. Com esse tipo de atividade, a escola faz mais do que ensinar – ela envolve e conecta. Ao participar ativamente das atividades, os pequenos se sentem parte do processo, protagonistas de algo maior, que vai além da sala de aula. Durante o projeto, as crianças conversaram sobre o uso consciente e refletiram sobre como evitar desperdícios. Tudo de um jeito leve e cheio de significado. A ideia é plantar essa sementinha cedo, porque cuidar do planeta começa com consciência – e quanto antes isso for cultivado, melhor. A Escola Moura Jardim acredita que educar também é formar cidadãos comprometidos com o meio ambiente. E não só no Dia Mundial da Água, mas o ano inteiro. Falar sobre sustentabilidade com os alunos é tão essencial quanto tratar de conteúdos curriculares. E quando isso é feito com carinho e criatividade, como aconteceu nesse projeto, o aprendizado se fortalece. Pequenas atitudes hoje podem garantir um futuro melhor para todos.
23 de abril, 2025
Enem e vestibular exigem estratégias diferentes
A decisão entre prestar o Enem ou seguir o caminho dos vestibulares tradicionais pode influenciar diretamente a trajetória acadêmica do estudante. Entender como cada processo funciona ajuda a traçar uma estratégia mais eficiente, de acordo com os objetivos e o estilo de preparação de cada candidato. Embora ambos avaliem o conhecimento adquirido durante o ensino médio, há diferenças importantes em formato, abrangência e oportunidades oferecidas. O Enem é um exame nacional, com uma estrutura padronizada composta por 180 questões objetivas e uma redação. Ele valoriza habilidades como leitura crítica, raciocínio lógico e capacidade de estabelecer relações entre áreas distintas do conhecimento. A correção da prova segue o modelo da Teoria de Resposta ao Item (TRI), que considera não apenas o número de acertos, mas também a coerência das respostas, atribuindo pesos diferentes conforme a dificuldade das questões. Já os vestibulares variam de acordo com cada instituição. Algumas mantêm provas objetivas, outras preferem questões discursivas ou até testes de habilidades específicas. A redação também pode seguir formatos distintos. A correção, nesse caso, costuma seguir uma média aritmética simples, podendo haver pesos diferenciados para disciplinas mais relevantes ao curso escolhido. “Conhecer essas diferenças ajuda o estudante a entender qual caminho é mais coerente com seus objetivos, seja buscando uma universidade específica ou abrindo o leque de possibilidades com o Enem”, explica Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo. As notas obtidas no Enem podem ser utilizadas em processos seletivos como o Sisu, o ProUni e o Fies, além de serem aceitas em instituições de ensino superior em Portugal. Isso torna o exame especialmente interessante para quem busca mobilidade geográfica ou não tem certeza de qual universidade deseja cursar. Também há faculdades que aceitam a nota do Enem como forma de ingresso direto, sem necessidade de realizar vestibular próprio. Por outro lado, o vestibular é uma excelente escolha para quem já tem uma instituição ou curso bem definidos, como Medicina ou Engenharia em universidades muito concorridas, onde o vestibular próprio pode ter estrutura mais focada e aprofundada nas exigências específicas da carreira. Participar dos dois processos, quando possível, é uma maneira inteligente de ampliar as chances. A preparação pode ser adaptada conforme o calendário e as exigências de cada prova. Em muitos casos, o conteúdo estudado para um exame complementa o do outro, facilitando uma preparação integrada e estratégica. Independentemente da escolha, o mais importante é que pais e estudantes estejam bem-informados sobre as características de cada processo e mantenham um plano de estudos realista e consistente. O ingresso ao ensino superior exige planejamento, disciplina e conhecimento das opções disponíveis. Com orientação e organização, é possível transformar essa fase em uma experiência de crescimento e conquista. Para saber mais sobre vestibular e Enem, acesse https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/enem/diferenca-entre-enem-vestibular.htm ou https://www.guiadacarreira.com.br/blog/enem-ou-vestibular
21 de abril, 2025
Como a presença dos pais fortalece os estudos
Estabelecer uma rotina de estudos em casa nem sempre é fácil, especialmente quando a criança ou o adolescente se distrai com facilidade ou não tem o hábito de estudar de forma estruturada. Por isso, o papel da família é essencial para transformar o estudo em algo mais leve, organizado e eficiente. Uma das principais atitudes que os pais podem tomar é ajudar na criação de um ambiente adequado. Um espaço fixo, com boa iluminação, silencioso e com os materiais organizados, favorece a concentração. Além disso, estabelecer horários fixos ajuda a criança a entender que o estudo faz parte do dia a dia, assim como qualquer outra atividade importante. O incentivo contínuo também faz diferença. “A motivação vinda de casa reforça a autoconfiança do aluno e mostra que os pais valorizam o esforço, e não apenas o resultado”, comenta Marília Lima, coordenadora do Ensino Fundamental (Anos Finais) da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Outro ponto importante é ensinar os filhos a priorizar tarefas e a dividir os estudos em etapas. Acompanhar o uso de agendas e calendários pode ser útil, principalmente em períodos de provas. Elogiar a organização e o comprometimento, mesmo quando os resultados ainda não forem os esperados, estimula a perseverança. É importante ainda respeitar o ritmo e o estilo de aprendizagem de cada estudante. Enquanto alguns preferem revisar o conteúdo em voz alta, outros assimilam melhor escrevendo ou desenhando esquemas. Observar esses padrões ajuda os pais a orientarem seus filhos com mais precisão, sem impor um único modelo de estudo. Limitar distrações também é necessário. Isso inclui evitar a presença de celulares, redes sociais ou televisão durante o período de concentração. No entanto, pausas curtas entre as sessões de estudo são bem-vindas e contribuem para manter o cérebro ativo. O ideal é equilibrar tempo de foco com momentos de descanso e lazer. A participação dos pais deve acontecer de forma positiva e acolhedora, sem cobranças excessivas ou pressão desmedida. Mostrar interesse genuíno pelos temas estudados, oferecer ajuda quando necessário e manter contato com os professores são atitudes que fortalecem o vínculo entre família e escola. Com acompanhamento equilibrado e incentivo constante, o estudante aprende a valorizar o próprio esforço e a se organizar melhor. Esse tipo de suporte, especialmente durante os anos escolares, cria as bases para uma relação saudável com o estudo — e isso faz toda a diferença para o futuro acadêmico. Para mais informações sobre como estudar melhor, visite https://www.napratica.org.br/dicas-para-estudar-melhor-ciencia e https://estudareaprender.com/como-estudar-em-casa
18 de abril, 2025
Alunos exploram técnicas e materiais artísticos de forma criativa
Quando a arte entra em cena, tudo muda: a sala vira ateliê, a ideia vira desenho, tinta vai parar no papel e o aprendizado acontece de um jeito leve, divertido e cheio de cor. Desde pequenos, os alunos descobrem que expressar sentimentos não precisa de palavras difíceis — um traço ou uma forma já pode dizer muita coisa. Nas aulas cheias de criatividade da Escola Moura Jardim, os alunos do Fundamental I e II exploram o universo artístico de um jeito bem mão na massa. Em um espaço onde não existe “certo” ou “errado”, o que vale é a autenticidade de cada criação. Durante as aulas de Artes, cada atividade possibilita uma abordagem diferente sobre os elementos que compõem as linguagens artísticas: forma, cor, textura, volume e composição. Mais do que observar, eles experimentam, combinam técnicas, exploram contrastes. Recentemente, uma das propostas mais envolventes foi o uso de recursos sustentáveis para a produção artística. Ao invés de utilizar tintas convencionais, os alunos manipularam ingredientes como beterraba, açafrão, urucum e frutas para criar cores únicas, aliando criatividade e consciência ambiental. Além de desenvolverem um novo olhar sobre o que pode ser arte, viveram uma experiência sensorial divertida, lúdica e cheia de propósito. Aprender artes na escola é uma forma de estimular a expressão individual. Por meio das práticas, as crianças exploram emoções, além disso, o contato com diferentes técnicas e materiais fortalece a coordenação motora, a concentração e o respeito às diversas formas de expressão. Assim, mais do que ensinar sobre arte, as aulas proporcionam um espaço de pura criatividade. Ao brincar com formas e cores, cada aluno encontra um jeito próprio de contar algo. E assim, entre tintas de frutas, pedaços de papel e muita imaginação, percebem que a arte é parte essencial do aprendizado para uma educação ainda mais completa.
16 de abril, 2025
Como combater o bullying em crianças e adolescentes
Ações pontuais nem sempre são suficientes para combater o bullying. Quando um estudante sofre agressões repetidas, físicas ou emocionais, a solução passa por um conjunto de medidas consistentes, que envolvem a escola, a família e o próprio grupo de colegas. Ignorar ou minimizar o problema apenas contribui para o agravamento dos danos emocionais de quem sofre esse tipo de violência. Mudanças bruscas no comportamento, queda no rendimento escolar e evitação de certas atividades são alguns dos sinais mais frequentes entre crianças e adolescentes vítimas de bullying. Em muitos casos, a vergonha ou o medo impedem que a vítima fale abertamente. Por isso, a escuta atenta e livre de julgamentos é um dos primeiros passos. “Muitas vezes, a criança não verbaliza o que sente, mas demonstra por atitudes que algo está errado”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo (SP). Após identificar o problema, é importante registrar os episódios de agressão e buscar ajuda da instituição de ensino. A escola deve ser um espaço seguro e preparado para lidar com conflitos. A abertura para o diálogo com os pais do agressor também pode ser necessária, sempre com o objetivo de restaurar relações e garantir a integridade emocional da vítima. Além da intervenção pontual, estratégias de prevenção devem ser permanentes. Promover atividades que incentivem a empatia, a cooperação e o respeito às diferenças ajuda a reduzir a incidência de bullying. Dinâmicas em sala de aula, rodas de conversa e projetos sobre convivência são formas de criar um ambiente mais acolhedor. A responsabilização dos agressores precisa vir acompanhada de orientação, para que compreendam o impacto de seus atos. Em muitos casos, o jovem que pratica bullying também enfrenta dificuldades emocionais e precisa de acompanhamento. Por isso, é importante não reduzir o combate ao bullying a medidas punitivas isoladas. O apoio psicológico é fundamental tanto para vítimas quanto para agressores. Terapias individuais ou em grupo podem ajudar a resgatar a autoestima, fortalecer a segurança emocional e desenvolver habilidades de resolução de conflitos. É também por meio da legislação que o combate ao bullying ganha força. A Lei 13.185/2015 estabelece o direito de crianças e adolescentes a um ambiente escolar livre de intimidações, e orienta sobre os procedimentos que devem ser adotados pelas instituições. Com empatia, ações coordenadas e políticas firmes de prevenção, é possível reduzir os casos de bullying e oferecer às crianças e adolescentes um espaço mais justo e saudável para se desenvolverem plenamente. Para mais informações sobre bullying, acesse brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying ou www.unicef.org/brazil/blog/bullying-e-violencia-escolar
14 de abril, 2025
Atividades estimulam a coordenação motora e fortalecem vínculos
Com canetinhas nas mãos e a cabeça cheia de ideias, os alunos do grupo 5 deram vida a um grande desenho coletivo. No papel kraft, traços espontâneos começaram a preencher o espaço. Cada criança desenhou revelando em cores a criatividade, emoção e muitas histórias para contar. Enquanto os pequenos criavam, estavam também trabalhando um ponto fundamental para o desenvolvimento infantil: a coordenação motora. O simples ato de segurar a canetinha corretamente, controlar os movimentos e direcionar o traço exige atenção, força e precisão. São gestos que parecem simples, mas que fortalecem os músculos das mãos e preparam para desafios maiores, como a escrita. A atividade, além de individual, foi também uma experiência coletiva. Ao se sentarem próximos, os colegas interagiram com naturalidade. Um olhava o desenho do outro, comentava, sugeria ou apenas admirava. Essa troca leve e espontânea estimula a socialização, o respeito e o senso de colaboração, tornando o momento ainda mais rico e significativo. E essa foi apenas uma das muitas propostas desenvolvidas pela Escola Moura Jardim para exercitar o corpo e a mente. Atividades como recortes, jogos, circuitos e brincadeiras fazem parte da rotina e também contribuem para o fortalecimento da coordenação motora e do convívio entre os alunos. Na escola, todo esse aprendizado acontece de forma leve e divertida, em um ambiente acolhedor e cuidadosamente planejado. Cada proposta é pensada para despertar o interesse das crianças, respeitar o ritmo da infância e contribuir para que cresçam com autonomia, criatividade e segurança.
11 de abril, 2025
Alunos aprendem substantivos com música e diversão
Quem disse que aprender português precisa ser sem graça? No 6º ano da Escola Moura Jardim, os substantivos não são apenas palavras – são estrelas de um verdadeiro show! Com uma mistura de atividades supercriativas e até uma música original, a turma se divertiu enquanto desvendava os mistérios da Língua Portuguesa. Em vez de seguir a metodologia tradicional, os alunos foram desafiados a explorar os substantivos de maneira interativa. Identificar pessoas, lugares, objetos e animais não foi apenas um exercício teórico, mas uma atividade prática, em que cada estudante teve a chance de colocar a mão na massa. E para dar aquele toque especial, a turma criou uma música sobre substantivos, tornando a aula ainda mais dinâmica. A música, nesse caso, se mostrou uma ferramenta poderosa. Além de ajudar a fixar o conteúdo de forma leve e descontraída, ela trouxe alegria para a sala de aula, criando uma atmosfera positiva. Ao cantar e se divertir com os versos, os alunos absorveram o conceito sem perceber, tornando o aprendizado muito mais significativo. E é justamente isso que torna a música um recurso tão valioso: ela facilita a memorização de informações e torna o estudo uma experiência prazerosa. Aulas como essa mostram como a Escola Moura Jardim vai além do convencional, unindo diversos recursos pedagógicos para tornar o aprendizado algo envolvente. Com criatividade, os educadores transformam cada aula em uma experiência única, envolvente e repleta de descobertas, despertando o interesse e o prazer pelo aprender.
09 de abril, 2025
Mais que uma prova, um caminho para oportunidades
A nota do Enem é a chave para milhares de vagas em universidades públicas e privadas, bolsas de estudo, financiamentos e até ingresso em instituições de ensino no exterior. Mesmo não sendo obrigatório, o Exame Nacional do Ensino Médio tornou-se a principal porta de entrada para o ensino superior no Brasil. Com isso, sua importância vai muito além do simples desempenho escolar: envolve planejamento, metas e escolhas conscientes sobre o futuro acadêmico e profissional. A estrutura da prova é dividida em quatro áreas do conhecimento — linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e matemática — além da redação, que exige argumentação, domínio da escrita e visão crítica sobre temas sociais. Esse formato amplo permite avaliar não apenas o conhecimento, mas a capacidade de pensar, interpretar e propor soluções — habilidades cada vez mais valorizadas em qualquer área de atuação. Uma das principais funções do Enem é servir como base para o Sisu, sistema que seleciona estudantes para universidades públicas de todo o país. Para se candidatar, é necessário não ter zerado a redação. O aluno escolhe o curso e a instituição desejada e disputa a vaga com base na nota do exame, considerando também as políticas de cotas adotadas por muitas universidades. Além do Sisu, o Enem é o critério utilizado pelo ProUni, que oferece bolsas de estudo integrais ou parciais em faculdades particulares. O programa atende estudantes de baixa renda e avalia tanto a nota do exame quanto critérios socioeconômicos. Já o Fies, programa de financiamento estudantil, também exige nota mínima no Enem e viabiliza o pagamento das mensalidades de forma parcelada e com juros baixos. Para Katia Jardim, diretora do Colégio Moura Jardim, de São Paulo (SP), é fundamental que pais e estudantes compreendam o papel estratégico do exame. “O Enem representa uma chance real de transformação. Quando a família acompanha e incentiva essa preparação, o estudante ganha mais confiança para trilhar seu caminho acadêmico”, afirma Katia Jardim. Nos últimos anos, universidades internacionais — especialmente em Portugal — passaram a aceitar a nota do Enem como parte de seus processos seletivos. Isso amplia ainda mais o leque de possibilidades para quem sonha com uma formação fora do Brasil. Vale lembrar que nem todas as instituições utilizam o Enem como única forma de ingresso. Algumas universidades mantêm vestibulares próprios ou processos alternativos. Ainda assim, participar do exame é altamente recomendado, especialmente para quem deseja manter diferentes opções abertas ao final do ensino médio. “O Enem ajuda o jovem a visualizar metas concretas e a se organizar para atingi-las”, destaca Katia. A preparação envolve não só o conteúdo, mas também o amadurecimento emocional e o desenvolvimento de disciplina — aspectos que permanecem relevantes em toda a vida acadêmica e profissional.Quer mais informações sobre o Enem? Acesse https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/enem e vestibular.brasilescola.uol.com.br/enem
07 de abril, 2025
Histórias que ajudam a criança a crescer
Criar imagens mentais, compreender sentimentos e ampliar o vocabulário são apenas alguns dos benefícios que a contação de histórias traz para a educação infantil. Quando uma criança ouve uma narrativa bem contada, com entonações, gestos e expressões, ela mergulha em um universo simbólico que desperta a imaginação e desenvolve habilidades cognitivas e emocionais de forma natural e envolvente. A prática de ouvir histórias ajuda as crianças a construírem referências de valores e comportamentos. Personagens como a tartaruga persistente, o lobo astuto ou a princesa bondosa oferecem exemplos que dialogam com situações do dia a dia, criando conexões entre a fantasia e a realidade. Isso favorece a construção do senso moral, da empatia e da percepção das próprias emoções. Mariana Ribeiro, coordenadora do Ensino Fundamental anos iniciais do Colégio Moura Jardim, de São Paulo (SP), destaca a importância dessa prática: “A contação de histórias é uma das ferramentas mais potentes para despertar o interesse pela leitura e pela escuta ativa. As crianças aprendem a se expressar com mais segurança e criatividade”. Para ela, essa vivência também reforça os vínculos afetivos dentro e fora da escola. A linguagem é um dos aspectos mais beneficiados pela escuta de histórias. Ao ouvir novas palavras no contexto de narrativas cativantes, a criança assimila expressões, amplia seu vocabulário e desenvolve a estrutura do discurso oral. Esse processo fortalece a comunicação e favorece o início da alfabetização, além de despertar a curiosidade por novos livros e leituras. Ouvir histórias também prepara a criança para a leitura. Diferente de simplesmente ver imagens ou assistir a vídeos, o contato com o enredo contado ao vivo estimula a concentração, a memória e a interpretação de forma progressiva. Ao acompanhar o desenvolvimento de uma trama, a criança exercita a escuta atenta e aprende a fazer previsões e deduções com base no que está sendo contado. Outro ponto fundamental é o fortalecimento da imaginação. Quando os pequenos constroem mentalmente cenários, personagens e conflitos, eles ativam áreas do cérebro ligadas à criatividade, ao pensamento simbólico e à resolução de problemas. Essa prática é essencial para o desenvolvimento intelectual e também para o amadurecimento emocional. Para potencializar os efeitos da contação de histórias, é importante que o ambiente seja acolhedor e livre de distrações. Recursos como fantoches, livros ilustrados e até objetos do cotidiano ajudam a tornar a experiência mais sensorial e envolvente. Quando os adultos se envolvem ativamente na narrativa, transmitindo emoção e entusiasmo, a história se torna ainda mais significativa. Para saber mais sobre a importância da história infantil na educação, acesse https://www.culturagenial.com/historias-infantis-contos-para-criancas ou https://escoladainteligencia.com.br/blog/contacao-de-historias-na-educacao-infantil
04 de abril, 2025
Quando o celular vira uma necessidade constante
A simples ideia de ficar sem o celular pode causar desconforto em muitos jovens. Quando esse sentimento se transforma em angústia intensa ou medo desproporcional, estamos diante de um quadro conhecido como nomofobia. Trata-se de uma condição cada vez mais comum entre crianças, adolescentes e adultos, que revela o impacto da tecnologia sobre o bem-estar emocional e social. Nomofobia é o termo usado para descrever o medo de ficar sem o telefone celular. Em muitos casos, não se trata apenas de precisar do aparelho para tarefas do dia a dia, mas de uma dependência emocional. Jovens com nomofobia podem sentir irritação, ansiedade e até sintomas físicos, como dor de cabeça e insônia, quando não estão com seus dispositivos por perto. A sensação de estar “desconectado” do mundo digital se torna um gatilho de estresse. No ambiente escolar, essa dependência pode comprometer o rendimento e a concentração. Estudantes que verificam o celular repetidamente durante as aulas, mesmo sem notificações, demonstram dificuldade em manter o foco e interagir com os colegas. Em alguns casos, o celular substitui atividades sociais e de lazer, prejudicando o desenvolvimento de habilidades importantes para a vida adulta. Em casa, a criação de regras claras sobre o tempo de tela pode ajudar a diminuir a dependência. Combinar horários sem celular, como durante as refeições e antes de dormir, e incentivar atividades que não envolvam tecnologia são formas práticas de equilibrar a rotina. Jogos de tabuleiro, leitura, prática de esportes e encontros com amigos são alternativas valiosas. No dia a dia da escola, professores também podem contribuir ao estimular a interação entre os alunos e propor tarefas que não dependam do uso de dispositivos. Mais do que proibir o celular, o objetivo deve ser ensinar o equilíbrio. Quando bem orientados, os estudantes conseguem refletir sobre seus hábitos e entender os limites saudáveis. A nomofobia precisa ser reconhecida como um problema real, que pode afetar a saúde mental e as relações interpessoais. O primeiro passo é observar sinais de alerta, como ansiedade excessiva ao ficar longe do celular, necessidade constante de checar mensagens ou recusa em participar de atividades sem o aparelho. Buscar ajuda profissional também é importante em situações mais graves. Psicólogos e orientadores podem auxiliar jovens a desenvolver autocontrole e a criar estratégias para reduzir a dependência digital. O papel da família e da escola, nesse processo, é fundamental para que a tecnologia seja usada de forma mais consciente, sem comprometer a saúde emocional e o convívio social. Para saber mais sobre a nomofobia, acesse camara.leg.br/radio/programas/977152-nomofobia-o-vicio-ao-celular-o-que-saber-e-como-evitar e exame.com/ciencia/nomofobia-entenda-o-que-e-o-transtorno-e-as-formas-de-minimiza-lo
02 de abril, 2025
O desenho com interferência e o desenvolvimento criativo
O desenho com interferência é uma prática que vai além da simples representação de formas. Ele estimula a criatividade e a imaginação das crianças ao permitir que intervenham nas suas próprias criações. Ao utilizar materiais como palitos de sorvete coloridos, por exemplo, os alunos têm a oportunidade de modificar e transformar ideias, criando desenhos que saem diretamente da mente para o papel. Essas interferências, seja pela mudança nas formas ou cores, promovem a autonomia e a expressão pessoal, essenciais no processo de aprendizagem. Na Escola Moura Jardim, as crianças demonstraram grande desempenho ao utilizar criatividade para organizar os palitos de sorvete em formas geométricas e desenhos variados. Esse tipo de atividade favoreceu o pensamento e a exploração de diferentes perspectivas. A intervenção nos próprios desenhos, ao invés de seguir uma técnica rígida, permitiu que cada aluno trouxesse sua visão única para o papel, tornando a atividade ainda mais significativa. Além disso, a prática reforça o valor do processo criativo em si, destacando que a construção de ideias é tão importante quanto o resultado. O desenho com interferência é, portanto, uma ferramenta poderosa no estímulo ao desenvolvimento de habilidades como a confiança nas próprias capacidades criativas. A escola valoriza os trabalhos manuais e que são muito apreciados pelos alunos. Eles se envolvem com entusiasmo, o que contribui para o fortalecimento da coordenação motora e do prazer em criar com as próprias mãos.
31 de março, 2025
O papel do desenho infantil no desenvolvimento da criança
Garatujas aparentemente aleatórias marcam o início do percurso da criança no mundo do desenho, entre os 18 e 24 meses de idade. Essa fase, muitas vezes subestimada, tem papel essencial no desenvolvimento da coordenação motora e da curiosidade pelo ato de criar marcas no papel. Desenhar, desde tão cedo, não é apenas brincar — é um primeiro passo rumo à expressão individual e à construção de habilidades que serão fundamentais em etapas futuras, como a alfabetização. Aos 2 anos, as crianças passam a atribuir significado ao que produzem, mesmo que os adultos nem sempre consigam interpretar o que veem. Já entre 4 e 7 anos, os desenhos ganham forma e passam a representar cenas mais elaboradas, como figuras humanas, casas ou animais, quase sempre conectados à sua realidade. Dos 7 aos 12 anos, elas começam a buscar maior realismo e detalhamento, acrescentando noções de proporção e perspectiva. Cada traço revela algo sobre a percepção da criança a respeito do mundo. Os benefícios não param na parte cognitiva. O desenho também cumpre um papel importante no desenvolvimento emocional. Crianças que ainda não sabem ou não conseguem verbalizar tudo o que sentem encontram no lápis de cor ou no giz de cera uma forma segura e natural de externalizar emoções. Alegria, medo, frustração, sonhos e desejos frequentemente aparecem nos desenhos antes mesmo de serem nomeados por elas. Além disso, a atividade favorece a socialização. Compartilhar materiais, desenhar em grupo e até mostrar o que foi feito são oportunidades de interação que ajudam na construção de vínculos afetivos. As crianças se sentem valorizadas quando veem suas criações reconhecidas, o que fortalece a autoestima e a autonomia. É fundamental que pais e responsáveis não antecipem etapas ou cobrem “desenhos bonitos”. Mais importante do que o resultado final é o processo vivido por elas em cada traço. Incentivar o desenho na infância é investir em um desenvolvimento mais completo, tanto no aspecto emocional quanto no intelectual. Para saber mais sobre a importância do desenho infantil, acesse https://www.museudaimaginacao.com.br/a-importancia-de-desenhar-para-o-desenvolvimento-infantil ou https://blog.institutosingularidades.edu.br/o-desenho-infantil-e-sua-contribuicao-no-desenvolvimento-da-escrita/
28 de março, 2025
Boletim com notas baixas: como reagir
O boletim escolar com notas baixas pode ser um momento desafiador, mas também uma valiosa oportunidade para crescimento e aprendizado. O Colégio Moura Jardim acredita que esse tipo de situação pode ser uma chance de fortalecer o processo educacional, desde que seja tratado com compreensão e estratégias construtivas. Ao receber um boletim com notas abaixo do esperado, é importante que pais e responsáveis adotem uma abordagem empática, buscando entender as razões por trás das dificuldades do aluno. Em vez de punições, o diálogo aberto e o estabelecimento de um plano de ação são mais eficazes. Esse processo colaborativo permite identificar os pontos fracos e encontrar maneiras de superá-los, criando um ambiente de apoio e crescimento. Ao lidar com o desempenho acadêmico, é fundamental reconhecer os esforços e progressos, não apenas focando nas notas. Celebrar pequenas vitórias, como o aprimoramento em uma disciplina ou o empenho demonstrado, pode ser um grande estímulo para o aluno, incentivando-o a continuar se esforçando. Evitar recompensas financeiras é essencial, pois elas podem incentivar uma motivação extrínseca, quando o ideal é cultivar o desejo de aprender por conta própria. Além disso, é essencial considerar as particularidades de cada aluno, respeitando seus interesses e habilidades. Isso não só ajuda no desenvolvimento acadêmico, mas também no bem-estar emocional, pois alunos que se sentem valorizados por suas paixões tendem a se envolver mais ativamente nas atividades escolares. A saúde mental deve ser uma prioridade, e é fundamental estar atento a sinais de estresse ou ansiedade, promovendo um equilíbrio saudável entre estudos e momentos de lazer. O Colégio Moura Jardim acredita que um boletim com notas baixas não é um obstáculo, mas sim um ponto de partida para novas oportunidades de aprendizado e crescimento. Com o apoio de todos, podemos transformar esses momentos em experiências enriquecedoras que contribuem para o desenvolvimento acadêmico e emocional dos nossos alunos. Para mais informações sobre boletim escolar, acesse https://educacao.uol.com.br/noticias/2009/03/04/economistas-e-psicologos-divergem-sobre-dar-ou-nao-recompensas-para-estudantes.htm ou https://www.grudadoemvoce.com.br/blog/notas-na-escola/
26 de março, 2025
Como cada tipo de atividade ajuda na alfabetização
Ler histórias com os pais, brincar com letras e formar palavras com blocos ou cartões ilustrados são práticas que fazem diferença no processo de alfabetização das crianças. Essas atividades desenvolvem não só a habilidade de leitura e escrita, mas também o raciocínio lógico, a criatividade e a autoconfiança, especialmente quando são realizadas de forma leve e frequente, em casa e na escola. A introdução às letras e ao som das palavras começa antes mesmo da alfabetização formal. Muitas crianças já chegam ao Ensino Fundamental, por volta dos 6 anos, com repertório oral desenvolvido, reconhecendo letras e identificando palavras do cotidiano. Esse contato prévio, muitas vezes estimulado em casa, favorece o aprendizado formal e cria um vínculo positivo com o universo da leitura. No ambiente escolar, professores recorrem a atividades variadas para consolidar o aprendizado. Entre elas estão o uso de cantigas e poemas, formação de palavras a partir de sílabas móveis, leitura em voz alta, identificação de letras em palavras conhecidas, escrita espontânea e jogos de memória com figuras e palavras. São estratégias que tornam o conteúdo mais próximo da realidade infantil e facilitam a assimilação. Já em casa, os pais podem colaborar com atividades simples, mas muito eficazes, como ler livros juntos, escrever listas de compras, fazer rimas com nomes de pessoas da família ou até brincar de soletrar palavras. Com o tempo, a criança se sente segura para experimentar a leitura por conta própria, iniciando também a produção de pequenos textos, como recados ou bilhetes. A regularidade dessas práticas é mais importante do que a quantidade. Dez minutos de uma atividade envolvente podem render muito mais do que uma hora de obrigação. Isso vale tanto para casa quanto para a escola. O equilíbrio entre estímulo e respeito ao tempo da criança é essencial. Além do desenvolvimento intelectual, a alfabetização contribui também para a formação da personalidade. Crianças que leem e escrevem com segurança tendem a se comunicar melhor, participar mais ativamente das conversas e demonstrar mais empatia. A leitura amplia horizontes, dá autonomia e desperta o senso crítico desde cedo. A alfabetização não acontece de forma isolada ou automática. Ela é resultado de um processo coletivo, que exige atenção, criatividade e dedicação. Quando família e escola caminham juntas, oferecendo experiências significativas e adaptadas ao perfil da criança, os resultados são mais consistentes e duradouros. Para saber mais sobre atividades de alfabetização, acesse https://educador.com.br/atividades-de-alfabetizacao/ ou https://novaescola.org.br/planos-de-aula/alfabetizacao
24 de março, 2025
Alimentação saudável e desempenho escolar
A qualidade da alimentação tem impacto direto na capacidade de concentração, memorização e rendimento escolar das crianças. Alimentos ricos em nutrientes essenciais, como ferro, ômega-3 e vitaminas do complexo B, fortalecem o cérebro e ajudam na retenção de informações. Por outro lado, uma dieta desequilibrada, baseada em ultraprocessados e açúcares, pode causar fadiga, dificuldade de aprendizado e até desmotivação. A falta de atenção à alimentação pode levar a problemas como irritabilidade, queda no desempenho acadêmico e dificuldades na socialização. Além disso, refeições irregulares ou pobres em proteínas e carboidratos de qualidade podem prejudicar a capacidade de raciocínio e concentração. O café da manhã é um dos momentos mais importantes do dia, pois repõe a energia necessária após o período de jejum noturno. Crianças que não fazem essa refeição podem sentir dificuldade de concentração nas primeiras aulas e apresentar menor desempenho em atividades que exigem atenção. Frutas, cereais integrais e proteínas são opções ideais para começar o dia de forma equilibrada. Outro aspecto importante é a hidratação. A falta de água pode comprometer o funcionamento cerebral, causando dores de cabeça e prejudicando o foco. Estimular as crianças a manterem uma boa ingestão de líquidos ao longo do dia contribui para um metabolismo mais eficiente e um melhor desempenho escolar. Os pais desempenham um papel essencial na construção de hábitos alimentares saudáveis, oferecendo refeições equilibradas e incentivando escolhas nutritivas. O incentivo à alimentação saudável deve ser contínuo, tanto em casa quanto na escola, para que as crianças entendam a importância de uma nutrição equilibrada. Criar uma rotina alimentar organizada, com horários regulares para as refeições, também ajuda a evitar oscilações no nível de energia e a garantir um melhor aproveitamento acadêmico. Pequenos ajustes na alimentação podem fazer uma grande diferença na qualidade dos estudos e no bem-estar geral das crianças. Para saber mais sobre a importância da alimentação saudável na educação infantil, acesse www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/taina-alimentos/alimentacao-saudavel-educacao-infantil ou educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/estimulando-uma-alimentacao-saudavel-entre-as-criancas.htm
21 de março, 2025