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O papel das competências socioemocionais na formação infantil

BNCC e o desenvolvimento das emoções

13/06/2025

Lidar com frustrações, conviver com diferentes pontos de vista e manter o equilíbrio emocional em momentos de pressão são habilidades que não se aprendem apenas com livros. São competências socioemocionais — e seu desenvolvimento começa desde cedo, com apoio da família, da escola e do convívio social. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reconhece esse papel formativo e inclui essas competências como parte essencial da educação básica no Brasil.

Entre as competências socioemocionais previstas pela BNCC, está o autoconhecimento, que envolve a consciência das próprias emoções, valores e limites. Ao reconhecer o que sente e por que sente, a criança ou o adolescente se torna mais apto a lidar com conflitos e decisões do cotidiano. Outro ponto importante é o autocuidado, que reforça atitudes responsáveis em relação à saúde física e mental.

Ajudar o aluno a identificar suas emoções e entender o impacto delas no convívio diário é uma das bases para formar pessoas mais conscientes e respeitosas”, afirma Katia Jardim, diretora da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Para ela, o desenvolvimento socioemocional deve caminhar junto com o conteúdo acadêmico, criando uma educação mais completa e significativa.

A empatia e a cooperação também fazem parte desse conjunto. Saber se colocar no lugar do outro, ouvir com atenção e valorizar a diversidade são atitudes que reduzem conflitos e fortalecem o senso de comunidade. Em projetos colaborativos, essas habilidades são postas em prática e ajudam a construir relações mais saudáveis entre colegas.

A BNCC também destaca a importância da responsabilidade e da cidadania, competências que envolvem o respeito às regras, o compromisso com o coletivo e o pensamento crítico sobre as próprias escolhas. Criar um ambiente em que os estudantes participem de decisões e compreendam as consequências de seus atos é um caminho eficaz para fortalecer esses valores.

A comunicação, por sua vez, vai além do domínio da linguagem. Trata-se da capacidade de expressar ideias com clareza, escutar com atenção e dialogar com respeito. Essas habilidades são desenvolvidas por meio da leitura, escrita, debates e até em atividades artísticas, como teatro e música, que ajudam a criança a dar forma aos próprios sentimentos.

Outro aspecto importante é o pensamento crítico e criativo, que estimula os alunos a questionar, investigar, criar e resolver problemas com autonomia. Trabalhar com projetos, propor soluções em grupo ou utilizar recursos digitais de forma consciente são maneiras eficazes de desenvolver essa competência na rotina escolar.

A BNCC reconhece que o mundo atual exige mais do que conhecimento técnico. Formar estudantes resilientes, empáticos e preparados para agir com responsabilidade é um compromisso que começa na infância e se fortalece ao longo da trajetória escolar. Ao investir nas competências socioemocionais, a escola contribui para o crescimento de cidadãos capazes de transformar o mundo com equilíbrio, respeito e consciência.

Para saber mais sobre competências socioemocionais, acesse https://noticias.portaldaindustria.com.br/listas/10-competencias-socioemocionais-que-devem-ser-desenvolvidas-na-escola/ e https://institutoayrtonsenna.org.br/o-que-defendemos/competencias-socioemocionais-estudantes

 


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