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Como identificar o TDAH com segurança

Entenda o processo de diagnóstico do TDAH

09/05/2025

Crianças com TDAH geralmente apresentam dificuldade em manter o foco, esquecem tarefas simples, agem por impulso e demonstram uma inquietação constante. Esses comportamentos podem ser confundidos com desobediência ou imaturidade, o que torna o diagnóstico precoce ainda mais importante para garantir o suporte adequado. O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade exige uma análise clínica cuidadosa, conduzida por especialistas, para que não haja precipitação nem rótulos injustos.

O diagnóstico do TDAH não é feito com exames laboratoriais ou testes isolados. Trata-se de um processo clínico que envolve entrevistas com os pais, observação do comportamento da criança, histórico escolar e relatos de professores. Também é essencial que os sintomas estejam presentes em diferentes ambientes, como casa e escola, e se repitam por pelo menos seis meses. O olhar atento da família e dos educadores ajuda a perceber esses sinais com mais clareza.

Mais do que reconhecer comportamentos agitados ou distraídos, é fundamental entender o impacto dessas atitudes no cotidiano da criança”, explica Mariana Ribeiro, coordenadora do Ensino Fundamental anos iniciais da Escola Moura Jardim, de São Paulo.

Entre os sinais mais comuns do TDAH estão a tendência a interromper conversas, a falta de organização para tarefas simples, a dificuldade em seguir instruções e o hábito de esquecer objetos com frequência. A criança também pode parecer não ouvir quando é chamada e ter dificuldade em esperar sua vez em brincadeiras e atividades coletivas. Esses comportamentos, quando recorrentes e persistentes, merecem atenção profissional.

Além do diagnóstico clínico, muitos profissionais recorrem a questionários específicos e escalas de avaliação comportamental, que ajudam a compor um quadro mais preciso. Esses instrumentos, aplicados por psicólogos, psiquiatras ou neurologistas, devem ser utilizados com cuidado e sempre acompanhados de uma análise mais ampla do histórico da criança.

A confirmação do TDAH não significa uma sentença negativa. Ao contrário, o diagnóstico adequado é o primeiro passo para o tratamento correto, que pode envolver acompanhamento psicológico, suporte pedagógico, terapia comportamental e, em alguns casos, o uso de medicação. Quanto mais cedo o transtorno for identificado, maiores são as chances de que a criança desenvolva estratégias eficazes para lidar com os desafios impostos pelo TDAH.

O apoio da família e da escola é decisivo. A criação de uma rotina previsível, o incentivo a pequenas conquistas e a paciência no acompanhamento diário contribuem para o equilíbrio emocional e acadêmico da criança. O diagnóstico não deve ser motivo de medo, mas sim de acolhimento e preparo para oferecer as ferramentas necessárias ao desenvolvimento pleno. Para saber mais sobre o TDAH, visite https://tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-tdah e https://pequenoprincipe.org.br/noticia/tdah-o-que-e-e-sintomas-criancas-e-adolescentes

 


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