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Empatia ensina respeito desde cedo

30/07/2025

Escutar com atenção, oferecer apoio em momentos difíceis, ajudar um colega com dificuldades, respeitar a tristeza de alguém sem minimizar o sentimento. Esses são exemplos reais de empatia — atitudes que ensinam as crianças a conviverem com respeito, sensibilidade e responsabilidade. Quando praticadas com constância, essas ações moldam não só o comportamento, mas também o caráter.

A empatia é uma habilidade que se aprende. Não depende apenas da personalidade da criança, mas também do ambiente em que ela vive, das conversas que escuta e dos exemplos que observa. Desde cedo, o desenvolvimento da empatia está ligado ao modo como os adultos lidam com os sentimentos da criança. Quando ela é acolhida, ouvida e respeitada, começa a compreender que o outro também merece a mesma consideração.

“Ensinar empatia não exige grandes gestos, e sim constância nas pequenas ações cotidianas”, afirma Marília Lima, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais da Escola Moura Jardim, de São Paulo. Ela destaca que, na prática escolar, o incentivo a atitudes como compartilhar, se desculpar e defender colegas contribui para criar um ambiente mais justo e respeitoso.

Atos simples como dar lugar a alguém no transporte, incluir um colega nas brincadeiras ou consolar um amigo após uma frustração têm um impacto enorme na construção emocional da criança. Esses comportamentos mostram que é possível agir a partir da perspectiva do outro, mesmo em situações rotineiras. Com o tempo, essa prática se torna natural e passa a orientar as decisões em outras esferas da vida.

Ler histórias também é uma excelente forma de ensinar empatia. Ao se colocar no lugar dos personagens, a criança exercita a compreensão dos sentimentos alheios. Outro recurso eficaz são os jogos de faz de conta, nos quais ela assume papéis diferentes, explorando realidades diversas e ampliando seu repertório emocional.

Já na adolescência, a empatia aparece de forma mais madura, influenciando as amizades, os debates e até a forma de se posicionar diante de injustiças. Incentivar o diálogo sobre emoções, estimular o olhar atento para o outro e valorizar atitudes de cuidado são estratégias que contribuem para o fortalecimento desse traço.

Cultivar a empatia não se limita a estimular a gentileza. É formar jovens capazes de se conectar verdadeiramente com os outros, respeitar diferenças e agir com consciência coletiva. Essa é uma das competências que mais contribuem para a formação de cidadãos íntegros e comprometidos com um mundo mais justo. Para saber mais sobre empatia, visite https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2016/12/empatia-um-mundo-melhor-depende-do-seu-filho.html e https://www.cnnbrasil.com.br/saude/empatia-em-adolescentes-comeca-com-bons-relacionamentos-em-casa-diz-estudo/


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