21/07/2025
Nas férias, telas e tecnologia estão ainda mais presentes no dia a dia das crianças e adolescentes — e, na visão da Escola Moura Jardim, quando bem usada, a tecnologia pode ser uma aliada no aprendizado, na diversão e, principalmente, na conexão entre pais e filhos.
Em vez de simplesmente restringir ou proibir o uso de telas, a proposta é ensinar o uso consciente, com a presença ativa dos responsáveis nesse processo. Muitos pais sentem culpa ao verem os filhos assistindo a séries ou jogando no tablet, mas e se esses momentos forem vividos juntos? Um filme, uma animação ou uma série compartilhada podem ir muito além do entretenimento.
A escolha do conteúdo faz diferença. Para os pequenos entre 3 e 6 anos, títulos como Mundo Bita, Daniel Tigre ou Charlie em Casa — disponíveis em plataformas como Netflix e YouTube Kids — são educativos e leves. Já para a faixa de 7 a 10 anos, opções como Carmen Sandiego ou o filme Elementos podem render boas conversas após a sessão. Entre os pré-adolescentes, séries como Anne with an E ou Kipo e os Animonstros estimulam o pensamento crítico, a empatia e discussões sobre temas atuais.
É a qualidade do tempo que importa. Estar junto significa escutar, observar, participar. Uma sugestão prática é estabelecer momentos fixos na rotina — como uma “noite do cinema em casa” semanal, com pipoca, cobertores. É esse tipo de lembrança afetiva que costuma ficar na memória da infância.
Outro ponto importante durante as férias é organizar os períodos de tela para que o uso não se torne excessivo. Estabelecer horários claros — por exemplo, uma ou duas sessões de TV ou tablet por dia, com tempo definido — ajuda a criar uma rotina mais saudável. E sempre que possível, é essencial intercalar o uso das telas com atividades offline: brincadeiras ao ar livre, jogos de tabuleiro, leitura, culinária, passeios em família ou até momentos de tédio criativo. Esses respiros são fundamentais para o equilíbrio emocional e o desenvolvimento integral da criança.
Na Escola Moura Jardim, o papel da família é entendido como fundamental na formação completa dos alunos — inclusive no uso da tecnologia. Com direção, afeto e intenção, o tempo diante da TV ou do tablet pode ser, sim, um espaço de vínculo e crescimento conjunto.